XIII Congresso Científico da UnP XII Mostra de Extensão da UnP

MEDICINA
TUMOR ESTROMAL GASTRINTESTINAL: MESILATO DE IMATINIB EM TERAPIA
ADJUVANTE E NEOADJUVANTE – REVISÃO DA LITERATURA
LICIA MARAH FIGUEREDO DE MESQUITA
STEFÂNIA CARDOSO DA SILVA
IRAMI ARAUJO FILHO
PETRONILIO DE SOUSA FERRO NETO
Orientador: AMÁLIA CINTHIA MENESES DO RÊGO
Curso: MEDICINA
UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL
Linha de Pesquisa: CIRURGIAS
O tumor estromal gastrointestinal (GIST) é a neoplasia mesenquimal que mais acomete o trato digestivo. Tem
origem nas células intersticiais de Cajal e podem acometer qualquer parte do trato digestivo. Comportamento e
apresentação variam de pequenos tumores a grandes massas com efeito compressivo, metastático ao diagnóstico.
O tratamento do GIST baseia-se na ressecção cirúrgica. O Mesilato de Imatinib, inibidor da tirosina quinase, veio
suprir a deficiência no tratamento dos pacientes inoperáveis, através de terapia alvo molecular. Comprovou-se os
benefícios da terapia neo e adjuvante utilizando o Imatinib, reduzindo a recorrência tumoral pós-opertória. Objetivo:
Revisar os avanços na terapia combinada da cirurgia com o Mesilato de Imatinib no tratamento do GIST. Método:
Realizou-se pesquisa nas bases de dados PubMed e Web of Science, usando os termos “Gastrintestinal Stromal
Tumors”, “Adjuvant therapy”, “Neoadjuvant therapy” e “Imatinib Mesylate”. Resultados: Há dez anos, o tratamento
dos GISTs baseava-se em dois pilares: Cirúrgico, possível em metade dos pacientes, pois a outra metade apresentava
doença avançada e o paliativo, já que o GIST não responde a radioterapia ou quimioterapia convencional.
Quando a ressecção cirúrgica era factível, cerca de 50% dos pacientes apresentavam, num período de 2 anos,
recorrência da doença ou metástase a distância, mudando prognósticos. Entretanto, surgiram estudos utilizando o
Mesilato de Imatinib para tratamento dos casos avançados de GIST. Isto mudou o controle da doença e a sobrevida
global dos pacientes. Desde 2002, novos avanços na terapia do GIST surgiram, e em 2008 foi autorizado o uso
adjuvante e neoadjuvante do inibidor da tirosina quinase, fazendo com que os tumores ressecados tivessem uma
menor recorrência e os que antes não podiam ser ressecados ou que implicavam em altas taxas de morbi-mortalidade,
tivessem também o potencial de cura através da cirurgia. Conclusão: O Imatinib, como pioneiro, traçou a
estratégia para o combate molecular ao GIST. Novas substâncias estão em estudo, visando melhorar a terapia alvo
molecular e reduzir a resistência ao tratamento.
Palavras-chave: Tumor Estromal Gastrintestinal. Mesilato de Imatinib. Medidas Terapêuticas.
USO DA SIMULAÇÃO NA APRENDIZAGEM SOBRE OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS
SUPERIORES POR CORPO ESTRANHO - RELATO DE EXPERIÊNCIA
RAFAELA FERNANDES BARRETO
ALEXEY ALVES GARCEZ
BIANCA ZAMBUZZI MELONI
ROMARIO CICERO NOBREGA DA LUZ
EDER SAMUEL OLIVEIRA DANTAS
Orientador: NANCY CRISTINA BAUMGARTNER FERNANDES CAM
Curso: MEDICINA
UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL
Linha de Pesquisa: ATENÇÃO INTEGRAL À SAúDE
Obstrução de Vias Aéreas Superiores consiste no bloqueio da passagem do ar, causado por sangue e líquidos,
deslizamento da língua (durante evento epiléptico ou em pacientes inconscientes) ou por corpo estranho (brinquedos,
moedas e alimentos) e, neste último caso, usa-se o termo Obstrução de Vias Aéreas Superiores por
Corpo Estranho (OVACE). As principais manifestações clínicas de obstrução por corpo estranho são: respiração
ANAIS XIII Congresso Científico e XII Mostra de Extensão - 2011 | 459