XIII Congresso Científico da UnP XII Mostra de Extensão da UnP

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MEDICINA ASPECTOS MORFOLÓGICOS DE MASTOCITOMA CUTÂNEO EM CÃES: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA E APRESENTAÇÃO DE CINCO CASOS CRISTINA TOLEDO ALMEIDA JULYANA DE PAULA ARAUJO FERREIRA HEITOR ARAUJO DE ANDRADE GEORGE EMANUEL DE OLIVEIRA ISABELE SAVANA HORÁCIO DE LIMA MELO rientador: MARIA GORETTI FREIRE DE CARVALHO Curso: MEDICINA UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL Linha de Pesquisa: BIOPATOLOGIA O mastocitoma cutâneo é uma neoplasia de mastócitos, sendo considerado tumor de células redondas. Nos cães é o segundo tumor mais comum (20%). A idade prevalente é de 8-9 anos, sem predileção por sexo. Sua etiologia é desconhecida, entretanto, fatores virais e genéticos podem estar envolvidos em sua patogênese. Os tumores mostram-se como nódulos firmes, eritematosos, alopécicos, por vezes ulcerados, e com tamanhos variados. A maioria das lesões são brancacentas ou branco-amareladas, com localização preferencial na metade caudal do corpo. O mastocitoma é considerado um tumor maligno ou potencialmente maligno, histologicamente classificado em: Grau I (tumor confinado ao derma com pouca atividade mitótica); Grau II (leves atipias nucleares, maior atividade mitótica e extensão subcutânea); Grau III (lesões grandes, estendendo-se ao subcutâneo e constituídas por células anaplásicas). No diagnóstico é importante a presença de grânulos citoplasmáticos que se coram em vermelho pelo Giemsa ou azul de toluidina. As lesões de alto grau exibem ausência ou pobreza de grânulos. O prognóstico está relacionado ao grau histológico, tendo os tumores de grau III alta taxa metastática e baixa sobrevida. Este estudo visa mostrar os aspectos morfológicos dos mastocitomas cutâneos de forma descritiva, com abordagem qualitativa, a partir de análises em laboratório de patologia. Apresentam-se cinco casos clínicos examinados num período de dois anos. As lesões predominaram na coxa, variando de 1,1 a 7 cm. Microscopicamente, a lesão maior mostrou alto grau histológico, anaplasia celular e invasão do subcutâneo. Todos os casos foram Giemsa positivos. Concluímos que os mastocitomas são lesões frequentes, de fácil diagnóstico e que o Giemsa é importante método histoquímico para auxílio diagnóstico. Palavras-chave: Mastocitoma Cutâneo. Cães. Biopatologia. CARCINOMA DE CÉLULAS RENAIS: RELATO DE CASO COM ÊNFASE NOS ASPECTOS MORFOLÓGICOS PARA FINS PROGNÓSTICOS CAMILA FERREIRA REBOUÇAS IURI ESTRELA DE OLIVEIRA RODRIGO FELIPE DA SILVA DAMASCENO MICHELE FERREIRA SILVERIO ANNE GABRIELLE LEITE BEZERRA Orientador: MARIA GORETTI FREIRE DE CARVALHO Curso: MEDICINA UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL Linha de Pesquisa: BIOPATOLOGIA Objetivo: nas últimas décadas, a incidência anual de carcinomas de células renais (CCR) vem aumentando de forma significativa (mais de 35.000 casos/ano), sendo este o responsável por 85% dos cânceres renais em adultos, com preponderância em indivíduos do sexo masculino com idade entre 50 e 70 anos. Seu principal fator de risco é o tabagismo. Dessa forma, esse trabalho tem por objetivo analisar as características anatomopatológicas do CCR, enfocando os índices prognósticos de acordo com aspectos morfológicos da lesão: Grau Nuclear de Fuhrman, estadiamento patológico, presença de componente sarcomatoso, embolização tumoral na microvasculatura tumoral, 426 | ANAIS XIII Congresso Científico e XII Mostra de Extensão - 2011
MEDICINA invasão dos vasos hilares, necrose tumoral, comprometimento das margens cirúrgicas e presença de tumores em pelve renal e ureter. Metodologia: trata-se de pesquisa descritiva à partir da avaliação de um caso de Carcinoma de Células Renais, em paciente de 64 anos com suspeita clínica de tumor renal. A peça cirúrgica foi examinada em um laboratório da cidade de Natal, onde foram analisados aspectos macro e microscópicos, com subsídios importantes a serem registrados no relatório médico para fins de tratamento e prognóstico. Resultados: o exame do espécime cirúrgico revelou carcinoma de células renais, medindo 13x9,5x7cm localizado em terço médio do rim direito, com Grau Nuclear de Fuhrman igual a dois, presença de necrose em 30% da massa tumoral; invasão pontual de cápsula renal, mas sem ultrapassá-la, ausência de evidência de extensão a gordura perirenal, ausência de embolização da microvasculatura tumoral e presença de embolização focal em vasos peri-tumorais; margens cirúrgicas livres de neoplasia. Ainda foi relatada ausência de evidência de embolização em veia renal e ureter livre de neoplasia. Não foram enviados linfonodos na peça cirúrgica, não houve comprometimento sarcomatoso no tumor. O parênquima renal não envolvido pela neoplasia mostrou esclerose glomerular ocasional e alterações degenerativas tubulares. O estadiamento patológico foi: pT2, pNx e pMx. Conclusão: carcinomas de células renais correspondem a 3% das malignidades em adultos. A síndrome clínica mais frequente corresponde a hematúria, dor e massa no flanco. Microscopicamente são, na maioria, constituídos por células claras (70%); padrão papilar é observado em 10-15%. O prognóstico depende de múltiplos fatores, principalmente do tamanho do tumor, do tipo histológico, grau nuclear (Fuhrman), margem infiltrativa, mas, predominantemente do estadiamento. Um fator limitante para o prognóstico nestas neoplasias é a opção extremamente limitada do tratamento, que abrange essencialmente a excisão cirúrgica (Nefrectomia Radical). Palavras-chave: Carcinoma de Células Renais. Biopatologia. Atenção à saúde. COMPLICAÇÕES DA DERIVAÇÃO VENTRíCULO-PERITONEAL EM CRIANÇAS COM HIDROCEFALIA - REVISÃO DE LITERATURA JOÃO PAULO MORAES RIBEIRO LARISSA MACIEL LEITE FERNANDES SUIANNY KARLA DE OLIVEIRA MACEDO ANNIE KAROLINE DE MELO BARRETO MÔNICA MOURA DE SOUSA Orientador: MARIA DAS GRAÇAS MELO DE ARAUJO Curso: MEDICINA UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL Linha de Pesquisa: ATENÇÃO INTEGRAL À SAúDE A hidrocefalia congênita e as de inicio precoce possuem uma incidência de 1-3 por 1000 nascimentos. A drenagem liquórica ainda é a opção de tratamento mais comum para hidrocefalia. Entretanto, estudos prévios, indicam que em 1 ano a taxa de insucesso das derivações liquóricas é de aproximadamente 25-40%. Este trabalho tem como objetivo analisar as causas de insucesso das drenagens liquóricas em crianças com hidrocefalia, dando maior enfoque à causa infecciosa e suas repercussões. Realizou-se pesquisa nas bases de dados Scielo e Pubmed, usando os termos “hydrocephalus treatment in children” e “ventriculoperitoneal shunt infection”. A derivação ventriculoperitoneal é um dos procedimentos mais comuns na neurocirurgia infantil. A infecção e as disfunções mecânicas desse sistema constituem as principais complicações do procedimento, estas incluem o mau funcionamento da válvula, obstruções proximais (nos ventrículos) e distais do cateter, desconexões e migração da derivação, mas outras causas que não mecânicas são destacadas como o pseudocisto abdominal, excesso de drenagem, hemorragia subdural e implantação inadequada do cateter nos ventrículos. As complicações mecânicas têm sido relatadas com freqüência entre 30% e 60%, ocorrendo mais freqüentemente nos primeiros dois anos pós-derivação. O índice de infecção do shunt varia entre 2% e 27%, com grande influencia sobre a morbidade e qualidade de vida dos pacientes e com risco de mortalidade entre 30-40%. Essas infecções são em sua grande maioria (65%) causadas por Staphylococcus coagulase negativo, em segundo lugar pelas bactérias gram negativas com uma frequencia de 19% a 22% dos casos e a candida foi considerada agente causador em 1% das infecções. A erradicação da infecção em pacientes com derivações colonizadas foi sempre um grande desafio para o cirurgião e/ou clínico responsável pelo tratamento. Vários métodos têm sido experimentados com sucesso variável e a meticulosa assepsia no pré e intra-operatório é essencial na prevenção da colonização, já que uma vez colonizadas, as derivações po- ANAIS XIII Congresso Científico e XII Mostra de Extensão - 2011 | 427
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