XIII Congresso Científico da UnP XII Mostra de Extensão da UnP

MEDICINA
de acadêmicos colaboradores está formado por 35 alunos do curso de Medicina e 02 alunos estagiários de Psicologia.
Os locais para o desenvolvimento da pesquisa compreendem, o Centro Integrado de Saúde (CIS), o SIP
(Serviço Integrado de Psicologia), em Natal e o Berçário da Maternidade Divino Amor e o Setor de Atendimento
em Pediatria no Hospital Deoclécio Marques de Lucena, em Parnamirim. O Transtorno do Déficit de Atenção /
Hiperatividade (TDAH) é definido como um transtorno neurobiológico, inicialmente relacionado a uma disfunção
cerebral e alterações de neurotransmissores, tendo na sua etiologia uma forte participação genética e causas não
bem definidas. É considerado um problema de saúde mental, de acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico
de Transtornos Mentais, 4ª. edição da American Psychiatric Association, 1994 (DSM-IV) e afeta secundariamente
a aprendizagem, por sua sintomatologia básica, de desatenção, impulsividade e hiperatividade. O estudo atual
sobre o Transtorno do Déficit de Atenção/ Hiperatividade (TDAH) visa possibilitar a articulação das informações
relacionadas à problemática da criança no contexto do processo de aprendizagem e suas relações com a família,
escola e sociedade, pesquisando as crianças com fatores de risco desde o período neonatal no berçário e nos consultórios
clínicos do CIS/SIP, da Escola de Saúde da UnP. Apresentaremos uma amostra das 15 primeiras crianças
avaliadas, sendo 14 do sexo masculino e 01 do sexo feminino, com faixa etária variando entre 1 ano e 6 meses e
9 anos. Como instrumentos de avaliação utilizamos questionários validados (POETA & NETO 2004) e outros institucionais
adaptados, para destacar o grau de déficit de atenção visual e auditiva, hiperatividade, impulsividade,
dificuldades de aprendizagem, além de transtornos emocionais e comportamentais, como ansiedade, irritabilidade,
agressividade e sono inquieto. Entre os antecedentes da história clínica, destacamos relato de hipóxia pré-natal
e peri-natal, distúrbios na fala e no sono e a síndrome de hiperexcitabilidade observada desde o primeiro ano de
vida, além de casos familiares de TDAH.
Palavras-chave: Transtorno do Déficit de Atenção. Hiperatividade Infantil. Transtorno neurobiológico.
IDENTIFICAÇÃO DO PERFIL DAS VITIMAS DA VIOLÊNCIA DE GÊNERO ATENDIDAS
NO CENTRO DE REFERÊNCIA A MULHER CIDADÃ, NATAL/RN
ANA CLAUDIA DE SOUZA RODRIGUES GABRIEL FERREIRA
SARAH HULLIANE FREITAS PINHEIRO
JULIANA SANTOS DE CARVALHO
RUANA L’RUBIA GURGEL DE OLIVEIRA
LARA MARIA TAUMATURGO DIAS CORREIA
Orientador: RENATO CESAR SOARES LINS
Curso: MEDICINA
UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL
Linha de Pesquisa: SAúDE COLETIVA
Em Natal-RN, Estado do Rio Grande do Norte nos últimos 5 (cinco) anos, após a implantação da Lei Maria da
Penha, foram criados serviços voltados para a violência contra a mulher, como a delegacia de defesa da mulher,
a casa-abrigo e o centro de referência multiprofissionais que têm enfocado, principalmente, a violência física,
psicológica e sexual cometida por parceiros e ex-parceiros sexuais da mulher. Esse apoio do Estado possibilitou
maior segurança para as vítimas denunciarem os agressores. Este trabalho tem como objetivo verificar qual o perfil
natalense das mulheres vítima da violência de gênero que buscam esse aparo social. Trata-se de um estudo longitudinal
realizado no Centro de Referncia a Mulher Cidadã CRMC, em Natal. A amostra estudada foi constituída por
252 mulheres de diversas faixas etárias, que se cadastraram no CRMC e foram entrevistadas durante os meses
de fevereiro e agosto de 2011. Os dados, colhidos no CRMC, foram digitados e analisados no pacote estatisco
PSPP. Fazendo-se uma análise dos dados CRMC, percebe-se que a maior incidência de agressão contra mulheres
está na faixa etária entre 30 a 49 anos, com 46% dos casos (n=115) seguido da faixa etária entre 19 a 29 anos,
correspondente a 42% do total (n=105). Quanto ao grau de instrução, aproximadamente metade das entrevistadas
tinham o Ensino Fundamental Incompleto (48% dos casos; n=120) e, em sua minoria, tinham o Ensino Superior
Incompleto, com menos de 1% do total (n=2). Em relação ao estado civil, 38% das mulheres revelaram ter uma
união estável com seus parceiros (n=97) e 27% eram solteiras (n=68), sendo essas as representantes da maioria
dos casos. O resultado menos freqüente nesse quesito foi o de mulheres viúvas, com apenas um caso (n=1), o
que representou aproximadamente 0,4% do total. Ao longo da análise das informações coletadas, percebemos
que, apesar da implantação da lei Maria da Penha há mais de 5 anos e da existência de Centros de Referência da
436 | ANAIS XIII Congresso Científico e XII Mostra de Extensão - 2011