XIII Congresso Científico da UnP XII Mostra de Extensão da UnP

MEDICINA
de Desfiladeiro Torácico por costela cervical e apresentar aspectos da dor neuropática nesta Síndrome, enfatizando-se
a importância do diagnóstico precoce para evitar comprometimento neural. Dados coletados no prontuário
e entrevista com paciente, além de busca bibliográfica nas bases de dados PUBMED e SCIELO. Paciente B.Z.M.,
22 anos, sexo feminino, procedente de Natal – RN, buscou atendimento no ambulatório de ortopedia com queixa
principal de dor no membro direito há 7 meses. Durante o atendimento, paciente relatou que, há 7 meses, iniciou
quadro álgico (valor 10 na escala unidimensional da dor caracterizada pela resposta verbal-numérica), parestesia e
paresia no território do nervo ulnar direito, apresentando piora progressiva com o uso repetitivo do membro direito
para digitação. Ao exame físico estático, apresentou alteração biomecânica, com leve cifose torácica; no exame físico
dinâmico, foram positivos os testes de Roses, “Mãos ao alto”, Tínel, e as manobras de Adson e Sanders. A radiografia
de coluna cervical evidenciou presença de primeira costela cervical e o exame de eletroneuromiografia de membros
superiores teve resultado normal. Assim, o diagnóstico foi SDT direito por costela cervical em fase inicial. Foi realizado
tratamento conservador, com 10 sessões de Reeducação Postural Global e mudança postural com diminuição da
cifose torácica. Cinco semanas após o tratamento, a paciente evoluiu com melhora significativa da neuropatia/algia
(valor 2 na escala de dor verbal-numérica). A Síndrome de Desfiladeiro Torácico por costela cervical é progressiva nos
casos não tratados e podem evoluir para complicações neurais e vasculares, devendo o tratamento conservador ser
instituído precocemente por ser eficaz e evitar complicações e necessidade de tratamento cirúrgico.
Palavras-chave: Dor Neuropática. Síndrome De Desfiladeiro Torácico Direito. Costela Cervical.
EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES: INTERVIR PARA
MELHORAR
ANA CAROLINA AMORIM GOMES DE MELO
BRUNO DE MEDEIROS FERNANDES
Orientador: EMILIA MARIA TRIGUEIRO MORAIS DE PAIVA
Curso: MEDICINA
UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL
Linha de Pesquisa: SAúDE COLETIVA
INTRODUÇÃO: Conhecendo a triste realidade das comunidades carentes, pode-se perceber a dimensão de problemas
como gravidez na adolescência, falta de higiene pessoal, riscos de agravos à saúde, entre outros. São nestes
ambientes que se fazem mais necessárias ações de educação em saúde, cujo foco é desenvolver nas pessoas o
senso de responsabilidade pela sua saúde e da comunidade e a capacidade de participar da vida comunitária de
maneira construtiva. Aliado a isso, existe a importância para a formação acadêmica da compreensão da presença
de crianças em programas educativos e das situações a que são submetidas. Tendo como idéias norteadoras a democratização
do conhecimento, o uso de tecnologia simplificada e a melhoria dos serviços ofertados, estas ações,
que educam de maneira crítica e reflexiva, são de grado valor. OBJETIVOS: Desenvolver a percepção nos alunos de
Medicina das necessidades em saúde das pessoas através da prática de ações em saúde. Compreender situações
de risco das crianças e suas necessidades básicas em educação em saúde a fim de prevenir agravos à saúde destas
e de suas famílias, principalmente no processamento e no repasse de informações, facilitando a resolubilidade
dos agravos em saúde. METODOLOGIA: A ação foi realizada no PETI em Parnamirim/RN. Inicialmente, nos foram
relatadas as dificuldades de se falar nas transformações do corpo para os alunos frente ao número crescente de
adolescentes grávidas na comunidade. Em seguida foi realizada visita para conhecer as instalações e planejar as
intervenções de forma participativa. Por fim, houve a aplicação propriamente dita do projeto em novembro de
2008, atingindo 53 crianças e adolescentes, sendo repassada a informação de que também houve benefício das
famílias. RESULTADOS: Durante a ação os acadêmicos puderam interagir com crianças e adolescentes, produzindo
conhecimento ao utilizar linguagem acessível em rodas de conversa, palestras e oficinas, sensibilizando-os para
iniciação de hábitos saudáveis também em domicílio, por meio de estímulo em levar informações para o seio da
família. Houve momentos de verificação do aprendizado, quando os alunos mostraram o que fora acrescentado ao
responder perguntas, desenhar e demonstrar interesse em levar a informação para além das dimensões do local.
CONCLUSÃO: Ações de educação em saúde somam as necessidades de aprendizado dos alunos de escolas médicas,
que visualizam de perto as situações de risco presentes na realidade das crianças e adolescentes brasileiros,
aprendem sobre estas e podem intervir de modo a melhorá-las; e destas crianças, que tem a oportunidade de
acrescentar conhecimento, transformando os saberes existentes, desenvolvendo juízo crítico e capacidade de atu-
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