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XIII Congresso Científico da UnP XII Mostra de Extensão da UnP

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CIÊNCIAS BIOLÓGICAS<br />

DISTRIBUIÇÃO DISJUNTA DE HERPSILOCHMUS PECTORALIS NO NORDESTE DO<br />

BRASIL: INFERÊNCIA USANDO MODELAGEM DE NICHO ECOLÓGICO<br />

ALANNA CRISTINA DE MOURA BEZERRA<br />

JANAYNE THAYANE DE SOUZA TOSCANO<br />

ANA PAULA DE ANDRADE GALVÃO<br />

AMANDA RODRIGUES DE AGUIAR<br />

Orientador: MARCELO DA SILVA<br />

Curso: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - BACHARELADO<br />

UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL<br />

Linha <strong>de</strong> Pesquisa: BIODIVERSIDADE<br />

O Chororozinho-<strong>de</strong>-Papo-Preto (Herpsilochmus pectoralis) é uma ave endêmica do nor<strong>de</strong>ste brasileiro, distribui-se<br />

nos estados do Maranhão, Rio Gran<strong>de</strong> do Norte, Paraíba, Sergipe e Bahia. On<strong>de</strong> habita áreas <strong>de</strong> florestas <strong>de</strong>cíduas<br />

e semi<strong>de</strong>cíduas, e restinga. Atualmente consta na lista <strong>de</strong> animais ameaçados <strong>de</strong> extinção, na categoria vulnerável,<br />

as causas que contribuem para isso, distribuição restrita e a <strong>de</strong>struição e fragmentação <strong>de</strong> habitat on<strong>de</strong> a espécie<br />

ocorre. Essa espécie apresenta distribuição pontual e são necessários levantamentos <strong>de</strong> campo para verificar a<br />

presença <strong>de</strong> novas populações e assim <strong>de</strong>senvolver estratégias <strong>de</strong> conservação para a espécie. Esse trabalho tem<br />

como objetivo usar a mo<strong>de</strong>lagem <strong>de</strong> nicho para prever áreas <strong>de</strong> potenciais ocorrências <strong>da</strong> espécie e explicar os<br />

fatores que influenciaram na sua distribuição atual. As coor<strong>de</strong>na<strong>da</strong>s geográficas usa<strong>da</strong>s para mo<strong>de</strong>lar a distribuição<br />

<strong>da</strong> espécie foram obti<strong>da</strong>s através <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos <strong>de</strong> museu, informações <strong>de</strong> campo e levantamento bibliográfico.<br />

As variáveis ambientais usa<strong>da</strong>s para mo<strong>de</strong>lar a distribuição foram: temperatura sazonal, temperatura média no<br />

trimestre mais frio e no trimestre mais quente, variação <strong>da</strong> temperatura anual, isotermali<strong>da</strong><strong>de</strong>, precipitação do<br />

trimestre mais úmido e do trimestre mais seco, precipitação do mês mais seco, variação <strong>da</strong> precipitação e altitu<strong>de</strong>,<br />

que estão disponíveis na base <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos do Worldclim. Os mo<strong>de</strong>los foram gerados no programa Maxent 3.3. Os<br />

limites <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> ambiental para a ocorrência <strong>da</strong> espécie foram <strong>de</strong>finidos a partir <strong>da</strong> técnica ROC (AUC) como<br />

o ponto que minimiza a relação entre sensibili<strong>da</strong><strong>de</strong> e especifici<strong>da</strong><strong>de</strong> do mo<strong>de</strong>lo. Foram encontrados 38 pontos <strong>de</strong><br />

ocorrência <strong>da</strong> espécie, sendo 75% dos pontos utilizados para gerar o mo<strong>de</strong>lo e 25% para testar o mo<strong>de</strong>lo. O mo<strong>de</strong>lo<br />

teve o melhor <strong>de</strong>sempenho que um gerado aleatoriamente (AUC = 0,993). As variáveis que mais contribuíram<br />

para a geração do mo<strong>de</strong>lo foram variação <strong>da</strong> temperatura anual e temperatura sazonal. Essa ave tem distribuição<br />

disjunta no nor<strong>de</strong>ste brasileiro. A população que ocorre no estado do Maranhão hoje está separa <strong>da</strong> que ocorre no<br />

Rio Gran<strong>de</strong> do Norte e Paraíba, e a <strong>de</strong> Sergipe e Bahia. Possivelmente essas populações estiveram em contato,<br />

esse <strong>de</strong>ve ser ocorrido a mais <strong>de</strong> 130 mil anos atrás. Um dos processos que po<strong>de</strong>m ter contribuído para a extinção<br />

locais populações intermediarias po<strong>de</strong> ter sido as instabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s climáticas ocorri<strong>da</strong>s na região nor<strong>de</strong>ste.<br />

Palavras-chave: Herpsilochmus Pectoralis. Mo<strong>de</strong>lagem <strong>de</strong> Nicho Ecológico. Conservação <strong>de</strong> espécie.<br />

DISTRIBUIÇÃO POTENCIAL DE SPORAGRA YARRELII NO NORDESTE DO BRASIL<br />

DANIEL BARRUFI<br />

FELIPE OLIVEIRA RODRIGUES<br />

ELAINE CRISTINA SILVA HORACIO DE GOIS<br />

ANA CLARA OLIVEIRA DA SILVA<br />

Orientador: MARCELO DA SILVA<br />

Curso: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - BACHARELADO<br />

UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL<br />

Linha <strong>de</strong> Pesquisa: BIODIVERSIDADE<br />

O Pintassilgo-do-nor<strong>de</strong>ste (Sporagra yarrelii) é um pássaro que ocorre no Brasil e na Venezuela, no Brasil ocorre<br />

nos estados do nor<strong>de</strong>ste brasileiro. Anteriormente seus registros <strong>de</strong> ocorrência eram mais associados à caatinga,<br />

mas recentemente existem vários observações na mata atlântica do nor<strong>de</strong>ste. Atualmente a espécie consta na lista<br />

<strong>de</strong> animais brasileiros ameaçados <strong>de</strong> extinção. As principais ameaças enfrenta<strong>da</strong>s pela espécie são a <strong>de</strong>struição<br />

94 | ANAIS <strong><strong>XII</strong>I</strong> <strong>Congresso</strong> <strong>Científico</strong> e <strong>XII</strong> <strong>Mostra</strong> <strong>de</strong> <strong>Extensão</strong> - 2011

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