XIII Congresso Científico da UnP XII Mostra de Extensão da UnP

ODONTOLOGIA
Curso: ODONTOLOGIA
UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL
Linha de Pesquisa: ATENÇÃO INTEGRAL À SAúDE
Rizogênese incompleta pode ser compreendido pela paralisação na formação radicular que pode ser resultante de um
trauma dental ou de uma progressão cariosa, levando à perda da vitalidade pulpar e consequentemente a inviabilidade
da bainha epitelial de Hertwig, este, responsável pelas induções celulares para a formação completa da raiz. O
presente trabalho teve como objetivo revisar e comparar métodos, medicamentos e pastas utilizados em tratamentos
de dentes com rizogênese incompleta. Dentes permanentes jovens com rizogênese incompleta ou com ápice aberto
são caracterizados pelo canal radicular principal amplo, ápice radicular incompletamente formado (ápice aberto),
abertura apical ou forame apical com diâmetro pronunciado (forame aberto ou abertura apical ampla), ápice radicular
não apresenta a dentina apical revestida por cemento. Autores descrevem que o tratamento endodôntico depende
das condições clínicas, sendo estes divididos em apicificação, apicigênese e regeneração pulpar. A apicificação é
recomendada em dentes que apresentam necrose pulpar, sendo utilizado o hidróxido de cálcio devido a sua ação
efetiva, mesmo demandando um longo tempo endodôntico e restaurador. Clinicamente, quando o diagnóstico pulpar
de um dente imaturo é não vital, a apicificação é realizada para fechar o ápice dental, mas com um entendimento de
que não haverá mais desenvolvimento da raiz em termos de maturação apical e espessamento de suas paredes de
dentina, não gerando novos tecidos no canal. Já a apicigênese é a complementação radicular fisiológica em dentes
que apresentam tecido pulpar ainda com vitalidade. No entanto, com os estudos na área de células tronco, tornou-se
possível o fechamento apical por regeneração pulpar, independente do dente apresentar-se vital ou necrosado. Este
consiste no espessamento progressivo das paredes dentinárias e desenvolvimento apical até o seu fechamento, para
tanto se deve promover a desinfecção do canal radicular e estimular a formação de um coágulo artificial que servirá
de andaime para o MTA, material que se acredita ser o indutor da indiferenciação celular. Uma combinação de 3
antibióticos (metronidazol, minociclina e ciprofloxacina) e hidróxido de cálcio também são utilizados. Desta forma,
conclui-se que a regeneração pulpar é a melhor terapia para dentes com ápice aberto, pois tem como resultado o
ganho de estrutura dentinária no canal radicular além do fechamento apical.
Palavras-chave: Rizogênese Incompleta. Traume dental. Tratamento odontológico.
DISPLASIA ECTODÉRMICA HEREDITÁRIA: RELATO DE UM CASO CLíNICO
LÁILA TAIANE MELO GOMES
FRANCISCO GILBERLAN ROCHA MAIA
Orientador: MARIA DA CONCEIÇAO PEREIRA PINTO SOLANO
Curso: ODONTOLOGIA
UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL
Linha de Pesquisa: SAúDE BUCAL COLETIVA
Displasia Ectodérmica (DE) é um distúrbio do desenvolvimento de uma ou mais estruturas ectodérmicas. Consiste
em alterações genéticas e ambientais, caracterizada pela ausência, atraso ou desenvolvimento incompleto dessas
estruturas, como cabelos, unhas, dentes, pele, glândulas sudoríparas. Existes varias formas de displasia ectodérmica,
a mais comum é a hipohidrótica ou anidrótica (síndrome de Chris-Siemes-Touraine). Suas principais manifestações
são: cabelos esparsos, ausência de cílios e ou sobrancelhas, pele seca, fina, áspera, dentes conóides, agenesia dental,
unhas hipoplásicas, quebradiças, hiperidrose, hipoidrose acompanhada ou não de hipertemia e nariz em sela. A
maioria das crianças afetadas requer uma atenção especial e um extenso tratamento dentário para melhorar sua aparência
e ajudar no seu desenvolvimento social melhorando sua alto-estima. A displasia ectodérmica tem como prevalência
de um caso a cada 10 a 100.000 nascimentos. O presente trabalho tem como objetivo analisar o conceito,
nomenclatura, classificação, incidência, diagnóstico, manifestações genéticas, clínica e orais; tratamento da displasia
ectodérmica. Relatar um caso de reabilitação oral de uma criança do sexo masculino portadora da Displasia Ectodérmica
Hereditária, os aspectos clínicos e radiográficos serão descritos juntamente com a seqüência de tratamento
realizado até a finalização do caso. Este tipo de tratamento traz um resultado bastante satisfatório, desenvolvendo
uma melhora na função mastigatória, fonética e estética da criança.
Palavras-chave: Displasia Ectodérmica Hereditária. Distúrbio odontológico. Saúde bucal coletiva.
500 | ANAIS XIII Congresso Científico e XII Mostra de Extensão - 2011