XIII Congresso Científico da UnP XII Mostra de Extensão da UnP

MEDICINA
Mulher Cidadã – CRMC, as vítimas desta infração permanecem apreensivas em denunciar a ocorrência da violência
de gêneros. Apenas a instituição de programas de conscientização será responsável pela alteração deste quadro,
assim como a referência a tal problemática, desde a educação básica, ensinando e esclarecendo as crianças sobre
a gravidade dessa situação.
Palavras-chave: Violência Doméstica. Saúde da mulher. Violência contra a mulher.
INCIDÊNCIA DE GASTROENTERITE E SUAS COMPLICAÇÕES EM CRIANÇAS
ATENDIDAS NO PRONTO SOCORRO INFANTIL DOUTORA SANDRA CELESTE
SUIANNY KARLA DE OLIVEIRA MACEDO
CÁSSIA CRISTINA BARROS SANTOS
MÔNICA MOURA DE SOUSA
BOANERGES VICTOR SAORES DE ARAúJO
JOÃO PAULO MORAES RIBEIRO
Orientador: NIVALDO SERENO DE NORONHA JUNIOR
Curso: MEDICINA
UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL
Linha de Pesquisa: ATENÇÃO INTEGRAL À SAúDE
A gastroenterite aguda é uma das doenças mais comuns da infância. Ela resulta em um grande número de consultas
pediátricas e serviços de emergência. Necessita de tratamento adequado visto que suas complicações
podem conduzir ao óbito. A Organização Mundial de Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria preconizam
a realização de terapia de reidratação oral (TRO) para crianças com desidratação leve a moderada, reservando
os soros intravenosos para as crianças com desidratação grave. O objetivo deste estudo é avaliar a ocorrência
de gastroenterite aguda e relacionar fatores sociodemográficos, clínicos e terapêuticos. Trata-se de um estudo
retrospectivo realizado através de análise de 453 prontuários médicos de crianças com gastroenterite aguda
atendidas no Pronto Socorro Infantil Doutora Sandra Celeste – Natal/RN no mês de Junho de 2011. Dos casos
analisados, a maior freqüência foi encontrada em crianças procedentes dos bairros de Felipe Camarão (18%),
Planalto (16%) e Dix Sept Rosado (7%). A maioria se encontrava na faixa entre 2 e 6 anos (77%), e 51% eram
crianças do sexo masculino. Apenas 7% dos casos apresentou diarréia mucosanguinolenta, os demais apresentaram
diarréia aquosa e/ou pastosa. Outros sinais e sintomas associados foram: febre (53%), dor abdominal
(30%), náuseas e vômitos (69%). Com relação ao estado de hidratação observado ao exame físico, 38% estavam
desidratadas. Dentre estas, 27% foram classificadas como portadoras de desidratação leve e receberam
tratamento ambulatorial, 7% foram classificadas como portadoras de desidratação moderada e receberam TRO
e 31% foram classificadas como portadoras de desidratação grave e submetidas à hidratação venosa. O número
de hemogramas realizados foi irrelevante em relação à amostra (apenas 16%, sendo 8% infeccioso). Considerando
as gastroenterites como doenças de origem fecal-oral, foi observado que as características da população
investigada são compatíveis com o evento em estudo, ou seja, a maioria dos pacientes é procedente de bairros
com condições precárias de moradia e desprovidos de saneamento básico. Com relação aos aspectos clínicos
e terapêuticos no manejo dos pacientes, um fato que merece destaque neste estudo é que apenas 7% das
crianças com diagnóstico de desidratação no exame físico foram submetidos à TRO enquanto que 31% foram
submetidas à hidratação venosa como opção terapêutica. Esse fato pode ser decorrente de condições inadequadas
para manter as crianças em TRO em observação hospitalar ou ainda de que o grau de instrução dos
acompanhantes não permite que a TRO seja realizada com sucesso no domicílio. Dessa forma, pode-se perceber
que crianças com desidratação leve e moderada provavelmente estão sendo submetidas ao tratamento com hidratação
venosa. É importante que o manejo do paciente seja realizado adequadamente para que a criança não
necessite ser submetida a um procedimento invasivo e que gere mais custos para o serviço.
Palavras-chave: Gastroenterite Aguda. Saúde da criança. Atenção Integral à Saúde.
ANAIS XIII Congresso Científico e XII Mostra de Extensão - 2011 | 437