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XIII Congresso Científico da UnP XII Mostra de Extensão da UnP

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FARMÁCIA<br />

Linha <strong>de</strong> Pesquisa: ANÁLISES CLÍNICAS E TOXICOLÓGICAS<br />

A <strong>de</strong>ngue é uma doença febril agu<strong>da</strong>, cujo agente etiológico é um vírus do gênero Flavivírus. São conhecidos, atualmente,<br />

quatro sorotipos, antigenicamente distintos: DEN 1, DEN 2, DEN 3 e DEN 4. A <strong>de</strong>ngue tipo 4 apresenta<br />

risco a pessoas já contamina<strong>da</strong>s com os vírus 1, 2 ou 3, que são vulneráveis à manifestação alternativa <strong>da</strong> doença<br />

. O vetor são as fêmeas do mosquito Ae<strong>de</strong>s aegypti. Clinicamente, as manifestações variam <strong>de</strong> uma síndrome viral,<br />

inespecífica e benigna, até um quadro grave e fatal <strong>de</strong> doença hemorrágica com choque. Os fatores <strong>de</strong> risco para<br />

casos graves são: a cepa do sorotipo do vírus infectante, o estado imunitário e genético do paciente, a concomitância<br />

com outras doenças e a infecção prévia por outro sorotipo viral <strong>da</strong> doença. O presente trabalho teve como<br />

objetivo pesquisar as alterações hematológicas causa<strong>da</strong>s pelo vírus <strong>da</strong> <strong>de</strong>ngue. A metodologia aplica<strong>da</strong> foi uma<br />

avaliação retrospectiva dos prontuários <strong>de</strong> 100 pacientes atendidos em um laboratório privado, no município <strong>de</strong><br />

Natal, estado do Rio Gran<strong>de</strong> do Norte, no período <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2010 a março <strong>de</strong> 2011. Os resultados mostraram<br />

uma prevalência em indivíduos do sexo feminino, com i<strong>da</strong><strong>de</strong> média <strong>de</strong> 42 anos. Na análise dos <strong>da</strong>dos apresentados<br />

pelos pacientes que foram submetidos ao estudo, 61% tinham leucopenia, 75% plaquetopenia e 52% apresentaram<br />

linfocitose, sendo que 11% ain<strong>da</strong> possuíam linfócitos atípicos, <strong>de</strong>monstrando, <strong>de</strong>ssa forma, que as alterações<br />

hematológicas são bastante frequentes e importantes no diagnóstico e acompanhamento para se evitar as formas<br />

mais graves <strong>da</strong> doença.<br />

Palavras-chave: Dengue. Flavivírus. Ae<strong>de</strong>s Aegypti.<br />

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DO PARKINSONISMO<br />

PEDRO RAMON DA SILVA AQUINO<br />

ELIANDERSON LIRA BEZERRA<br />

SUAN CORTEZ DIAS<br />

TACYANO ANDRADE OLIVEIRA<br />

Orientador: MAGNUS SERGIO MARTINS DE PAIVA<br />

Curso: FARMÁCIA<br />

UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL<br />

Linha <strong>de</strong> Pesquisa: SAúDE COLETIVA<br />

Os fármacos antiparkinsonianos formam uma classe <strong>de</strong> medicamentos que tem como função estabilizar os sintomas<br />

<strong>da</strong> doença <strong>de</strong> Parkinson, já que nenhuma <strong>de</strong>ssas substâncias utiliza<strong>da</strong>s para este fim impe<strong>de</strong> a progressão <strong>da</strong><br />

doença. O parkinsonismo caracteriza-se pela neuro<strong>de</strong>generação, principalmente <strong>da</strong> via nigroestriatal, sendo essa<br />

área responsável pelo controle motor e tem como neurotransmissor predominante a dopamina (DA). A <strong>de</strong>generação<br />

<strong>de</strong>ssa via torna o paciente incapaz <strong>de</strong> realizar movimentos voluntários rotineiros do dia a dia. As drogas utiliza<strong>da</strong>s<br />

no tratamento visam estabelecer a concentração normal <strong>de</strong> DA. Os mecanismos para essas ações estão relacionados<br />

com: a reposição <strong>da</strong> dopamina, inibição <strong>de</strong> sua <strong>de</strong>gra<strong>da</strong>ção metabólica, estimulação <strong>de</strong> sua liberação e<br />

substâncias agonistas dos receptores dopaminérgicos. Diante <strong>da</strong> importância <strong>de</strong>sses medicamentos para a ciência<br />

<strong>da</strong> saú<strong>de</strong>, este trabalho teve como objetivo realizar uma revisão <strong>de</strong> literatura, <strong>de</strong>stacando as ações farmacológicas<br />

para uma melhor compreensão sobre o uso a<strong>de</strong>quado <strong>de</strong>sses fármacos e as suas principais reações adversas.<br />

Foram utilizados como instrumentos <strong>de</strong> pesquisa livros clássicos periódicos e artigos científicos. Entre os antiparkinsonianos<br />

mais utilizados estão a levodopa, que, geralmente, é associa<strong>da</strong> a um inibidor <strong>da</strong> dopa <strong>de</strong>scarboxilase:<br />

Carbidopa ou a Benzerazi<strong>da</strong>. Também são bastante utilizados os agonistas dos receptores dopaminérgicos, como<br />

a bromocriptina. Os <strong>de</strong>mais fármacos são utilizados na terapia como adjuvantes <strong>da</strong> levodopa. Ao final <strong>de</strong>ste trabalho,<br />

concluímos que os medicamentos utilizados no tratamento do parkinsonismo melhoram o quadro clínico do<br />

paciente, porem, não impe<strong>de</strong>m a progressão <strong>da</strong> doença. Po<strong>de</strong>-se compreen<strong>de</strong>r, também, que as principais reações<br />

adversas, como o aparecimento <strong>de</strong> um comportamento tido como anormal, é induzido pelo próprio mecanismo que<br />

estabiliza o quadro sintomático <strong>da</strong> patologia.<br />

Palavras-chave: Parkinsonismo. Tratamento. Medicamentoso.<br />

362 | ANAIS <strong><strong>XII</strong>I</strong> <strong>Congresso</strong> <strong>Científico</strong> e <strong>XII</strong> <strong>Mostra</strong> <strong>de</strong> <strong>Extensão</strong> - 2011

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