XIII Congresso Científico da UnP XII Mostra de Extensão da UnP

LETRAS
GIZINHA: SEUS ELEMENTOS NARRATIVOS
LILIANE TAISE TAVARES
LINDALVA ROCHA VILERA
Orientador: MARIA DA CONCEIÇÃO C DE M G MATOS FLORES
Curso: LETRAS - PORTUGUES
UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL
Linha de Pesquisa: LÍNGUA E LITERATURA NA EDUCAÇÃO BÁSICA
O objeto de pesquisa deste trabalho é o romance Gizinha é de Polycarpo Feitosa, pseudônimo de Antônio José de Melo e
Sousa. O autor nasceu dia 24 de dezembro de 1867, em Papari, hoje município de Nísia Floresta. Formado em Ciências
Jurídicas e Sociais, em 1889, pela Faculdade de Direito de Recife, exerceu vários cargos públicos, tendo sido governador
do Estado por dois mandatos. Participou da vida intelectual de Natal, tendo assinado com vários pseudônimos como
Polycarpo Feitosa, Lulu Capeta, Francisco Macambira. Publicou cincos romances, entre eles, Flor de Sertão, em 1928,
Gizinha, em 1930, e Alma Bravia, em 1934. Polycarpo Feitosa faleceu no dia 5 de julho de 1955, em Recife. O objetivo
deste trabalho é apresentar os personagens do romance – a protagonista e os personagens secundários - o tempo e o
espaço em que se passa a narrativa. A protagonista do romance é Gizinha, uma jovem de uma família burguesa com
costumes provincianos. Entre os personagens secundários, destacam-se: os pais da protagonista, Regina e Aluízio, que e
bem mais velho do que a esposa; Julinho Silveira e Roberto Lima, dois jovens pretendentes à mão de Gizinha. A narrativa
se passa na Belle Époque natalense, período compreendido entre os anos 1920, época de grandes transformações ocorridas
na cidade, tanto na urbanização como nos costumes. A influência da cultura francesa é patente na sociedade. Na
moda, seguem se os modelos das revistas francesas e Gizinha se veste seguindo esses modelos. Ela é uma melindrosa,
suas roupas provocam escândalo na sociedade natalense, visto serem curtas e transparentes. A jovem adora dançar nos
bailes e os mais velhos comentam as ousadias da jovem. Tanta modernidade de Gizinha, no entanto, não a salvou de
um casamento convencional. O suporte deste trabalho é a teoria dos elementos da narrativa.
Palavras-chave: Literatura. Romance. Gizinha. Narrativa.
IDEOLOGIA E DISCURSO NA MANCHETE JORNALISTICA
LUDGLEYDSON EUZEBIO TENORIO
EMERSON SILVA DA HORA
Curso: LETRAS - PORTUGUES
UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL
Linha de Pesquisa: COMUNICAÇÃO, IDEOLOGIA E PROCESSOS HISTÓRICOS
O percurso da ADC para chegar ao que hoje se consolida como um aparato analítico do discurso social e nos permite
verificar minuciosamente as relações de poder e da capacidade que o discurso tem de influenciar pessoas,
grupos e, de certa maneira, mudar a ideologia social. O presente trabalho consiste em uma analise que tem como
objetivo mostrar a imparcialidade e a persuasão estabelecida no jornal impresso, através do poder exercido pelo
discurso das manchetes, que são criadas para chamar a atenção do leitor e, por conseguinte, seduzi-lo a ler o que
é noticiado. Como base, utilizamos dos pressupostos da Análise Crítica do Discurso (ACD), segundo os ditos de
Norman Fairclough (2001, 2003, 2006), Teun van DIJK (2008) entre outros autores que entendem o discurso
como ferramenta de manipulação, influenciação e manifestação das relações de poder existente na teia social, juntamente
com as abordagens do entendimento ideológico e poder. Para que pudéssemos nos embasar, escolhemos
a ADC, pois esta estabelece uma nova visão a respeito dos discursos sociais que surgiram devido às limitações da
Análise do Discurso (AD), que também analisa os discursos, mas não se aprofunda tanto como a ADC. Para tanto,
tomamos como corpus de análise a manchete de capa do Jornal Tribuna do Norte, publicada no dia 13 de Fevereiro
de 2011, titulada como “Semob arrecada R$ 6,28 milhões de multas em 2010”, para verificar as diversas formas
de se estabelecer ideologias no texto. Concluímos mostrando as formas e como o jornal utiliza-se do processo de
persuasão através do discurso posto, caracterizando a ideologia de manipulação e poder.
Palavras-chave: Análise do discurso. Ideologia jornalística. Manchete jornalistica.
ANAIS XIII Congresso Científico e XII Mostra de Extensão - 2011 | 403