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XIII Congresso Científico da UnP XII Mostra de Extensão da UnP

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FISIOTERAPIA<br />

Linha <strong>de</strong> Pesquisa: ATENÇÃO INTEGRAL À SAúDE<br />

Atualmente, há diversos testes para medir a função do aparelho respiratório com a finali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> avaliar, i<strong>de</strong>ntificar<br />

e acompanhar o comprometimento pulmonar. Dentre esses testes, a mensuração do Pico <strong>de</strong> Fluxo Expiratório<br />

(PFE), para i<strong>de</strong>ntificar a presença <strong>de</strong> obstrução ao fluxo aéreo. Outro método é a manovacuometria, utilizado para<br />

mensurar a força dos músculos respiratórios, através <strong>da</strong>s pressões inspiratória máxima (PImáx) e expiratória máxima<br />

(PEmáx). O objetivo <strong>de</strong>ste estudo foi avaliar o PFE e a força dos músculos respiratórios dos participantes do<br />

<strong>Congresso</strong> <strong>Científico</strong> <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Potiguar (<strong>UnP</strong>), em outubro <strong>de</strong> 2010, buscando i<strong>de</strong>ntificar, precocemente,<br />

alterações pulmonares. O estudo foi <strong>de</strong>scritivo, com <strong>de</strong>lineamento transversal. A amostra foi composta por 34<br />

voluntários, com i<strong>da</strong><strong>de</strong>s entre 17 e 62 anos. Para a obtenção do PFE, foi utilizado o aparelho Peak Flow Meter<br />

ASSESS®, com limite operacional 50 a 900L/min, sendo o voluntário instruído a inspirar profun<strong>da</strong>mente até o<br />

nível <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> pulmonar total (CPT) e expirar <strong>de</strong> forma rápi<strong>da</strong>, com a glote aberta no bucal do equipamento<br />

e sem <strong>de</strong>ixar escapar ar. Para avaliação <strong>da</strong> força muscular respiratória foi utilizado um manovacuômetro digital<br />

MVD com calibração +/- 300 cm H2O <strong>da</strong> globalmed, os voluntários foram posicionados com o tronco em um<br />

ângulo <strong>de</strong> 90º em relação ao quadril, os pés no chão e as mãos apoia<strong>da</strong>s sobre a coxa. A PImáx foi realiza<strong>da</strong>,<br />

colocando-se o bucal e a pinça nasal e solicitando ao indivíduo para realizar uma expiração até o nível do volume<br />

residual e, em segui<strong>da</strong>, realizar um esforço inspiratório máximo, sustentando por aproxima<strong>da</strong>mente 1 segundo. A<br />

PEmáx foi realiza<strong>da</strong>, solicitando ao indivíduo para insuflar os pulmões até a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> pulmonar total, segui<strong>da</strong><br />

<strong>de</strong> uma expiração força<strong>da</strong>, sustentando a pressão máxima por aproxima<strong>da</strong>mente 1 segundo. Após a coleta, 21%<br />

<strong>da</strong> amostra foi do sexo masculino e 79% do sexo feminino. A média dos valores obtidos para o sexo masculino:<br />

o PFE foi 512,8L/min, a PImáx foi -173cmH2O e a PEmáx foi +115,7 cmH2O. A média dos valores obtidos para<br />

o sexo feminino: o PFE foi <strong>de</strong> 373,2L/min, a PImáx foi -111,2 cmH2O e a PEmáx foi +83,8 cmH2O. Concluiu-<br />

-se que a média dos valores encontrados para o PFE, PImáx e PEmáx obtidos na avaliação encontra-se <strong>de</strong>ntro<br />

dos valores normais para i<strong>da</strong><strong>de</strong> e sexo, <strong>de</strong>monstrando que os voluntários não apresentavam alterações do fluxo<br />

expiratório e <strong>da</strong> força dos músculos respiratórios.<br />

Palavras-chave: Pressões Respiratórias Máximas. Pico <strong>de</strong> Fluxo Expiratório. Alterações pulmonares.<br />

CAPACIDADE FUNCIONAL PERCEBIDA E A APTIDÃO FíSICA EM IDOSOS COM<br />

OSTEOARTRITE DE JOELHO<br />

EMERSON RODRIGUES DA SILVA ARAUJO<br />

GLADSON ASSUNÇÃO MENDES<br />

Orientador: SANDRA CRISTINA DE ANDRADE<br />

Curso: FISIOTERAPIA<br />

UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL<br />

Linha <strong>de</strong> Pesquisa: ATENÇÃO INTEGRAL À SAúDE<br />

A osteoartrite (AO) refere-se, particularmente, à <strong>de</strong>generação e o gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>sgaste <strong>da</strong> cartilagem articular, ain<strong>da</strong><br />

que, também, ocorram alterações graduais nos tecidos que cercam o osso (osso subcondral). O processo patológico<br />

é caracterizado por progressiva erosão <strong>da</strong> cartilagem articular, levando à diminuição do espaço articular, esclerose<br />

subcondral, formação <strong>de</strong> osteófitos marginais, cistos subcondrais e inflamação sinovial, resultando em dor,<br />

e<strong>de</strong>ma e diminuição <strong>da</strong> função. A incapaci<strong>da</strong><strong>de</strong> funcional leva a alterações <strong>da</strong> marcha, dificul<strong>da</strong><strong>de</strong> na transposição<br />

<strong>de</strong> obstáculos (como esca<strong>da</strong>s) e ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> diária (AVD’s). Esse quadro afeta a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> e aumenta<br />

os riscos <strong>de</strong> morbi<strong>da</strong><strong>de</strong> e mortali<strong>da</strong><strong>de</strong>. A capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> funcional é uma variável significativa para o envelhecimento<br />

saudável. A função física é um indicador <strong>de</strong> estado <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, sendo indispensável para a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> <strong>de</strong> um<br />

indivíduo, que tem aceitação global. Vendo com individuali<strong>da</strong><strong>de</strong>, a função física é imprescindível para a conservação<br />

<strong>da</strong> in<strong>de</strong>pendência do indivíduo, assim como sua participação na comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>. Portanto, a incapaci<strong>da</strong><strong>de</strong> funcional<br />

torna-se um problema social, por trazer um maior risco <strong>de</strong> institucionalização e altos custos para os serviços<br />

<strong>de</strong> saú<strong>de</strong>. Embora não haja cura para a osteoartrite, o tratamento é dirigido a ca<strong>da</strong> paciente individualmente, procurando<br />

minimizar dor, manter ou melhorar amplitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> movimento articular e limitar a incapaci<strong>da</strong><strong>de</strong> funcional.<br />

A capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> funcional <strong>da</strong> osteoartrite <strong>de</strong> joelho é frequentemente avalia<strong>da</strong> pelo questionário <strong>de</strong> Lequesne, que<br />

foi vali<strong>da</strong>do para a população brasileira em 2006, por Marx e colaboradores. Nesse instrumento, é inquirido ao<br />

paciente sobre suas limitações e incapaci<strong>da</strong><strong>de</strong>s, sendo composto <strong>de</strong> 11 questões sobre dor, <strong>de</strong>sconforto e função,<br />

370 | ANAIS <strong><strong>XII</strong>I</strong> <strong>Congresso</strong> <strong>Científico</strong> e <strong>XII</strong> <strong>Mostra</strong> <strong>de</strong> <strong>Extensão</strong> - 2011

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