XIII Congresso Científico da UnP XII Mostra de Extensão da UnP

HISTÓRIA
A CARTOGRAFIA COMO RECURSO DIDÁTICO PARA AULA DE HISTÓRIA
ILDISNEI MEDEIROS DA SILVA
MAYCON DAYVE DE SOUZA PAULINO
Orientador: ANNIE LARISSA GARCIA NEVES PONTES
Curso: HISTÓRIA
UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL
Linha de Pesquisa: GÊNERO, EDUCAÇÃO E HISTÓRIA
“Utilização de mapas em sala de aula, somente nas aulas de geografia”. Em se tratando de cartografia, é assim
que somos habituados a pensar, ou seja, que apenas os docentes que lecionam geografia é que podem e devem
fazer uso dessa ferramenta. Isso acontece devido à evidente necessidade de se fazer uso dessas imagens nas
aulas dessa disciplina e, também, porque não são oferecidos aos acadêmicos de outros cursos o acesso a referenciais
teóricos e técnicas para trabalhar material cartográfico. E foi percebendo esse déficit na utilização de fontes
históricas na prática docente, e o quão limitadas alguns professores pensam ser essas fontes, que esta pesquisa
surgiu. Assim, esta objetiva mostrar que é possível fazer uso de material cartográfico em sala de aula, nas aulas
de História, e que o uso destes incopora a ideia de transformação de fontes históricas na necessidade de criar um
espírito de pesquisa e investigação nos alunos. O trabalho foi desenvolvido a partir da observação de salas de aula,
durante os estágios supervisionados dos pesquisadores, bem como de pesquisa teórica acerca do uso de fontes,
uso de imagens e cartografia, e, ainda, a experiência prática, utilizando os mapas nas aulas de história, no campo
de estágio, e a análise dos resultados alcançados. A pesquisa foi realizada durante a carga horária prática das
disciplinas Prática Pedagógica em História III e Estágio Supervisionado II, do curso de História da Universidade
Potiguar (UnP), tendo sido utilizados os materiais das disciplinas como base teórica para o início do trabalho, tendo
este sido feito de forma interdisciplinar.
Palavras-chave: Cartografia. Ensino. Recurso Didático.
A CONTRIBUIÇÃO DO TRABALHO DO IMIGRANTE ITALIANO PARA A
MODERNIZAÇÃO E URBANIZAÇÃO DO BRASIL
MARIA MARIELZA NELO DE OLIVEIRA
Orientador: RODRIGO TORRES DE MORAIS
Curso: HISTÓRIA
UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL
Linha de Pesquisa: COMUNICAÇÃO, IDEOLOGIA E PROCESSOS HISTÓRICOS
A imigração italiana, no Brasil, teve seu auge no período entre 1880 e 1930. Concentrou-se, em maior número, na
região do estado de São Paulo. Esse movimento foi oportunizado pelas transformações sócio-econômicas em curso
no Norte da Península Itálica; o alto crescimento da população, aliado a um acelerado processo de industrialização,
tiveram consequências drásticas nas oportunidades de emprego naquela região. A solução era a emigração. Em
contrapartida, no Brasil, o cenário favorecia o acolhimento do imigrante frente às políticas adotadas pelo estado
para coibir o tráfico negreiro e a exploração da mão-de-obra africana escravizada e as novas ideias trabalhistas
dos cafeicultores do oeste paulista, que, diante do risco de se ver sem os negros, defendiam a utilização do trabalho
assalariado. Nesse sentido, o presente trabalho objetiva demonstrar a relevância do trabalho desses novos
moradores brasileiros para a formação histórica nacional, considerando que a mão-de-obra italiana, nas lavouras
do sudeste ou no comércio dos centros urbanos, foi de extrema importância para o processo de modernização da
sociedade brasileira. Também é pretensão deste trabalho revelar a importância da cultura desse povo para a nossa
sociedade. Para realizar tal intento, foi empreendida uma pesquisa bibliográfica em fontes variadas, que levou às
conclusões ora apresentadas, a saber: esses imigrantes foram responsáveis pela formação de várias cidades brasileiras,
ocupando o extenso território e pela diversificação da cultura, adaptando-se às condições e à exploração de
seu trabalho, muitas vezes em meio à miséria, aos preconceitos e às disputas pela terra.
Palavras-chave: Imigração Italiana. Urbanização. Desenvolvimento do Brasil.
384 | ANAIS XIII Congresso Científico e XII Mostra de Extensão - 2011