16.01.2013 Views

XIII Congresso Científico da UnP XII Mostra de Extensão da UnP

XIII Congresso Científico da UnP XII Mostra de Extensão da UnP

XIII Congresso Científico da UnP XII Mostra de Extensão da UnP

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

DIREITO<br />

A PENA DE MORTE NO BRASIL: A EXCEÇÃO<br />

ABDIAS BESERRA PEREIRA JUNIOR<br />

ALDEMIR CÂNDIDO JúNIOR<br />

Orientador: NEWTON TORRES DOS SANTOS CRUZ<br />

Curso: DIREITO - ROBERTO FREIRE<br />

UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL<br />

Linha <strong>de</strong> Pesquisa: DEMOCRACIA E DIREITOS HUMANOS<br />

Este trabalho tem como função esclarecer as dúvi<strong>da</strong>s sobre a aplicabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> pena <strong>de</strong> morte no Brasil, diante dos sempre<br />

constantes <strong>de</strong>bates sobre a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> sua aplicação em nosso or<strong>de</strong>namento jurídico, sendo próprio <strong>da</strong> discussão do<br />

Direito Penal e do Direito Constitucional. Começamos falado dos tipos <strong>de</strong> pena <strong>de</strong> morte e fazendo um panorama mundial<br />

<strong>da</strong> aceitação <strong>de</strong> sua aplicabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, separando os países em quatro gran<strong>de</strong>s grupos: aqueles em que ela foi aboli<strong>da</strong> para<br />

todos os crimes, por exemplo, a França; aqueles os quais aboliram para todos os crimes, exceto os cometido em situações<br />

excepcionais, por exemplo, o Brasil; aqueles os quais aboliram, mas, na prática, ain<strong>da</strong> é legal, por exemplo, a Moçambique;<br />

e aqueles on<strong>de</strong> a pena <strong>de</strong> morte é legaliza<strong>da</strong>, por exemplo, os 36 dos 50 estados dos Estados Unidos e a China. Mesmo<br />

diante do quadro atual <strong>de</strong> utilização <strong>da</strong> pena <strong>de</strong> morte por alguns países, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>mos a não utilização em qualquer caso;<br />

com isso, protegemos vários instrumentos <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa à vi<strong>da</strong>, que é o direito maior do ser humano e vital para a recepção dos<br />

<strong>de</strong>mais direitos, como os Direitos Humanos, a finali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> aplicação <strong>da</strong> pena para o Direito Penal, princípios norteadores<br />

do Direito e levamos em conta a falibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> justiça e a irreversibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> pena <strong>de</strong> morte. No Brasil, a pena <strong>de</strong> morte<br />

saiu <strong>de</strong> cena, grosso modo, em 1891, figurando como exceção nas subsequentes, menos no período <strong>de</strong> 1969 a 1978,<br />

quando era prevista para crimes políticos. Na Constituição Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> 1988, a atual, em seu art. 5°, inciso XLVII, a pena<br />

<strong>de</strong> morte não é aceita, figurando apenas como exceção nos casos <strong>de</strong> guerra, nos termos do art. 84 <strong>da</strong> C.F., ou seja, <strong>de</strong>ve<br />

ser <strong>de</strong>clara<strong>da</strong> pelo Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> República. O Código Penal Militar (CPM), em seus art. 55 a 57, coloca a pena <strong>de</strong> morte<br />

ao lado <strong>da</strong>s principais e nos mostra que, no Brasil, ela é aplica<strong>da</strong> por meio do fuzilamento, sua sentença comunica<strong>da</strong> ao<br />

Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> República, logo após o trânsito e julgado, e executa<strong>da</strong> sete dias após a comunicação, salvo se imposta em<br />

zona <strong>de</strong> operação <strong>de</strong> guerra e o interesse e a disciplina militar a exigir. Já o Código <strong>de</strong> Processo Penal Militar (CPPM), por<br />

sua vez, em seus artigos 707 e 708, informa-nos todo o procedimento <strong>da</strong> execução <strong>da</strong> pena <strong>de</strong> morte, como a forma<br />

<strong>de</strong> vestimenta, a utilização ou não <strong>da</strong> ven<strong>da</strong> nos olhos, os sinais ou vozes <strong>de</strong> fogo, a permissão <strong>de</strong> socorro espiritual, e a<br />

formalização perante a ata <strong>de</strong> circunstância e publicação <strong>de</strong> boletim. Isto posto, po<strong>de</strong>mos concluir que a pena <strong>de</strong> morte,<br />

no Brasil, como já dito, figura como exceção, e que, nesse sentido, buscou o legislador, ao assim colocá-la, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r, primeiramente,<br />

os direitos <strong>de</strong> sua população e sua soberania no caso <strong>de</strong> guerra.<br />

Palavras-chave: Pena <strong>de</strong> morte. Exceção. Direito Penal. Direito Constitucional.<br />

A QUESTÃO DA EUTANÁSIA SOB A PERSPECTIVA DO DIREITO À VIDA, O DEVER<br />

LEGAL DE ÉTICA MÉDICA E O MORALISMO CRISTÃO<br />

NATALIA FERNANDA DE OLIVEIRA<br />

MARIA NIETE SANTOS DE MEDEIROS<br />

Orientador: NEWTON TORRES DOS SANTOS CRUZ<br />

Curso: DIREITO - ROBERTO FREIRE<br />

UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL<br />

Linha <strong>de</strong> Pesquisa: BIOÉTICA<br />

A problemática que vigora em face <strong>da</strong> temática <strong>de</strong> nosso trabalho, Eutanásia, dá-se em <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> ser um assunto<br />

que tem seus reflexos sobre o principal direito fun<strong>da</strong>mental, que é consagrado aos indivíduos na Constituição Fe<strong>de</strong>ral,<br />

em seu art. 5°, o direito à vi<strong>da</strong>. Em virtu<strong>de</strong> disto, é que enfatizamos a relevância do trabalho ora em análise, tendo em<br />

vista que o objeto em questão envolve a discussão sobre a legitimi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> interrupção voluntária <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> <strong>da</strong>quele ser<br />

humano, que é portador <strong>de</strong> uma doença incurável, e, por isso, do ponto <strong>de</strong> vista médico, não existe mais condições <strong>de</strong><br />

inversão do quadro clínico. A prática <strong>da</strong> eutanásia é, hoje, consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> crime tipificado pela legislação penal brasileira,<br />

na natureza <strong>de</strong> homicídio “privilegiado”, assim, já tem entendido a doutrina, <strong>de</strong>vido a ser esta cometi<strong>da</strong> por motivo <strong>de</strong><br />

relevante valor moral. Isto posto, preten<strong>de</strong>-se, no <strong>de</strong>correr <strong>de</strong>ste trabalho, <strong>de</strong>screver o que seja exatamente a eutanásia<br />

ANAIS <strong><strong>XII</strong>I</strong> <strong>Congresso</strong> <strong>Científico</strong> e <strong>XII</strong> <strong>Mostra</strong> <strong>de</strong> <strong>Extensão</strong> - 2011 | 219

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!