XIII Congresso Científico da UnP XII Mostra de Extensão da UnP

ODONTOLOGIA
facial. Relataremos um caso de Amelobastoma, abordando seus aspectos clínicos e terapêuticos, a fim de promover
a discussão e ampliação do conhecimento sobre este tipo de patologia na comunidade odontológica e médica. Os
dados clínicos e terapêuticos foram obtidos a partir de análise de prontuários do pacientes existentes na Universidade
Potiguar e LNRCC. P.C.F.M., sexo masculino, 36 anos, apresentou-se ao Serviço de Estomatologia da Universidade
Potiguar, tendo por queixa principal de uma lesão de aspecto nodular arroxeado na região de incisivos inferiores, com
consistência mole e indolor. Ao exame radiográfico verificou-se a presença de lesão osteolítica, de limites definidos
com aproximadamente 2cm de extensão envolvendo arco mandibular. O paciente relatou manipulação cirúrgica previa,
há 20 anos, para retirada de lesão semelhante. Diante dos achados clínicos realizou-se PAAF, por meio da qual aferiu-
-se a presença de um líquido semelhante a exsudato infeccioso, bem como a enucleação da lesão por curetagem. O
diagnóstico histopatológico foi de ameloblastoma luminal, com margens cirúrgica livres. O paciente não retornou para
controle. Após cinco anos, o referido paciente, procurou o serviço de odontologia da LNRCC exibindo lesão semelhante,
de maior extensão, na mesma localização. O ameloblastoma representa aproximadamente 1% dos tumores e cistos que
acometem os maxilares, e 80% dos ameloblastomas ocorrem em mandíbula, mais precisamente na região posterior.
Apesar de ser considerado uma lesão benigna, apresenta comportamento infiltrativo local e alto índice de recidiva. Não
tem preferência por sexo ou raça, acometem indivíduos geralmente na terceira e na quarta década de vida. Segundo
suas características clinicas e radiográficas podem se classificar em três grupos: unicísticos, multicísticos e periféricos.
Histologicamente os ameloblastomas unicísticos dividem-se em subgrupos: Grupo 1 (Luminal), Grupo 2 (Intraluminal),
Grupo 3 (Mural). O mesmo ocorre com os ameloblastomas multicísticos que se sub-classificam em: Folicular e Plexiforme,
que ainda podem apresentar variantes como: Acantomatoso, Variante de células granulares, Desmoplásico, Variante
de células basais, Queratoameloblastoma. A evolução do ameloblastoma é lenta e assintomática, o que dificulta seu
diagnóstico em estágios iniciais. É freqüente e complexa que requer grande atenção em seu diagnóstico e tratamento.
Palavras-chave: Ameloblastoma. Patologia Genética. Tumor odontogênica.
APLICAÇÃO DE METODOLOGIAS PARA VERIFICAR A EFICÁCIA DO
DESBRIDAMENTO ENDODÔNTICO
ANALIGIA DE HOLANDA PAIVA
Curso: ODONTOLOGIA
UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL
Linha de Pesquisa: ESTUDO DE MATERIAIS, TÉCNICAS E EQUIPAMENTOS EM ODONTOLOGIA
O desbridamento aplicado nos procedimentos endodônticos visa à desobstrução do canal cementário. Esse procedimento
age removendo os debris auxiliando assim a resposta regeneradora do organismo, sendo essa etapa indispensável
para obtenção do sucesso no tratamento endodôntico. Portanto, o objetivo desta pesquisa foi avaliar a influência
do calibre da lima endodôntica, como também, comparar metodologias para verificar a eficácia do desbridamento
endodôntico. Para isso utilizou-se quarenta canais de molares inferiores humanos, os quais depois de acessados
foram esterilizados, contaminados com cepas de Enterococcus faecalis durante trinta e cinco dias e posteriormente
submetidos ao preparo químico-mecânico com as limas do sistema rotatório Protaper para em seguida serem avaliados
pelos métodos da microscopia clínica e microscopia eletrônica de varredura. Os espécimes foram divididos em
quatro grupos de acordo com o calibre das limas no desbridamento e métodos de avaliação: Grupo 1 (limas kerr 6, 8,
10 - microscopia clínica; Grupo 2 (limas 6, 8, 10 e 15 - microscopia clínica); Grupo 3 (limas kerr 6, 8, 10 - microscopia
de varredura) Grupo 4 (limas 6, 8, 10 e 15 - microscopia de varredura). Os resultados apontaram que todas as
metodologias estudadas apresentaram limitações quanto à clivagem no sentido longitudinal, podendo concluir que
não houve diferença quanto ao calibre das limas no desbridamento e o método da microscopia clínica mais eficaz do
que a microscopia eletrônica de varredura.
Palavras-chave: Desbridamento endodôntico. Técnicas odontológicas. Desobstrução do canal cementário.
ASPECTOS DA DOENÇA PERIODONTAL NO PACIENTE IDOSO
JOSÉ COMBAS ALAMEDA NETO
ERICO JORGE GERMANO ALVES
486 | ANAIS XIII Congresso Científico e XII Mostra de Extensão - 2011