XIII Congresso Científico da UnP XII Mostra de Extensão da UnP

PEDAGOGIA
A ESCOLA CONTEPORÂNEA
JONYCLEIA DOS SANTOS VIANA
Orientador: DEYSE MARIA SILVA DE CARVALHO
Curso: PEDAGOGIA
UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL
Linha de Pesquisa: EDUCAÇÃO, DIREITO E PSICANÁLISE DO VÍNCULO SOCIAL
Esse artigo aborda o seguinte tema: a escola contemporânea. A sociedade, atualmente, vem sofrendo intensas modificações
em todos os aspectos, sociais, culturais e políticos. Isso é visível dentro das escolas. Não é incompatível
com outras formas de poder que, ao longo do século XXI, foram atuando e se organizando na escola. Pelo contrário,
as práticas disciplinares espaços-temporais [...], até mesmo se articulam com as práticas que as novas pedagogias,
principalmente as corretivas e as psicológicas, colocaram em movimento (VEIGA-NETO, 2000, p.12-13). Quando
falamos em escola contemporânea, logo nos vem à tecnologia, inclusão social, violência e decadência, pois são vários
fatores que nos levam a ver a escola da atualidade como algo que ainda nos preocupa muito. Segundo (Costa,
2003, pág. 39) “Cansei de observar pessoas que ficavam do lado de fora da escola, olhando para ela, para dentro
da alta cerca de tela que a protegia, como se ela fosse um destino, uma esperança. E nas muitas conversas que
tive na época com estudantes dessas escolas, eles contavam que iam à escola porque seus pais diziam que ela era
a única chance que tinham de melhorar de vida, de ter uma profissão, de encontrar um emprego. Também conversei
com moradores da vila e eles confirmavam isso: Quero que meu filho entre na escola, que estude, porque, se
ele não passar pela escola, não tem chance de encontrar um caminho na vida”. É como se as instituições escolares
que funcionam com pedagogias psicológicas se afastassem nas primeiras etapas de formação da função explícita
da transmissão de saberes, como se a paixão pelo conhecimento e compreensão dos mundos da natureza e da cultura
se visse relegados ou quase excluídos em detrimento de um processo de formação de personalidades apenas
encoberto mediante referências lúdico tecnológicas, a processos de simulação de problemas, a jogos na “realidade
virtual” que fazem de muitas escolas verdadeiros parques de alucinado entretenimento (p.103-104).Dessa maneira
os objetivos escolares vão sendo deixados sempre para depois, quando deveria ser prioridade investir no sistema
para que tudo, que esperamos da educação seja colocado em ação. O que é desejado seja alcançado, pois não se
alcança escola de qualidade e bem estruturada, sem investimento e qualificação valorativa de seus profissionais
de seus profissionais. Assim, a escola ainda é a melhor opção para fazer progredir o homem e a sociedade, no
contexto que ele está inserido.
Palavras-chave: Escola conteporânea. Educação. Inclusão social.
A FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E AS REFLEXÕES
SOBRE A PRÁTICA DOCENTE
GIBSON MARCELO GALVAO DE SOUSA
Orientador: DEYSE MARIA SILVA DE CARVALHO
Curso: PEDAGOGIA
UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL
Linha de Pesquisa: ÉTICA, FORMAÇÃO PROFISSIONAL E DIREITOS HUMANOS
Desde tempos passados, acumulam-se os problemas na formação docente, em decorrência da pouca clareza do
perfil profissional desejado nos cursos de formação propostos. As contradições aparecem nos cursos amorfos
que não respeitam a especificidade da educação infantil. Se a afirmação da pedagogia da infância representa um
momento de encontro, de acerto, ao exigir um corpo de conhecimentos capaz de perceber especificidades para
as crianças de 0 a 6 anos e de 7 a 10 anos, as práticas adotadas, de um curso sem diferenciação para formar
profissionais a fim de educar crianças de 0 a 10 anos, representam desencontros de concepções e de ações,
conduzindo a educação infantil ao reboque das séries iniciais do ensino fundamental. Percebe-se que para a instituição
de ensino, no caso, as universidades, endentem que estão fazendo pesquisa e formando pesquisadores
que investigam a prática pedagógica. Para Perrenould (1999), ele ensina teorias sobre métodos de pesquisa e não
pesquisa a prática pedagógica. Diante disso, é preciso considerar o saber educativo como área do saber específico,
ANAIS XIII Congresso Científico e XII Mostra de Extensão - 2011 | 529