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XIII Congresso Científico da UnP XII Mostra de Extensão da UnP

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MEDICINA<br />

invasão dos vasos hilares, necrose tumoral, comprometimento <strong>da</strong>s margens cirúrgicas e presença <strong>de</strong> tumores em<br />

pelve renal e ureter. Metodologia: trata-se <strong>de</strong> pesquisa <strong>de</strong>scritiva à partir <strong>da</strong> avaliação <strong>de</strong> um caso <strong>de</strong> Carcinoma<br />

<strong>de</strong> Células Renais, em paciente <strong>de</strong> 64 anos com suspeita clínica <strong>de</strong> tumor renal. A peça cirúrgica foi examina<strong>da</strong><br />

em um laboratório <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Natal, on<strong>de</strong> foram analisados aspectos macro e microscópicos, com subsídios<br />

importantes a serem registrados no relatório médico para fins <strong>de</strong> tratamento e prognóstico. Resultados: o exame<br />

do espécime cirúrgico revelou carcinoma <strong>de</strong> células renais, medindo 13x9,5x7cm localizado em terço médio do<br />

rim direito, com Grau Nuclear <strong>de</strong> Fuhrman igual a dois, presença <strong>de</strong> necrose em 30% <strong>da</strong> massa tumoral; invasão<br />

pontual <strong>de</strong> cápsula renal, mas sem ultrapassá-la, ausência <strong>de</strong> evidência <strong>de</strong> extensão a gordura perirenal, ausência<br />

<strong>de</strong> embolização <strong>da</strong> microvasculatura tumoral e presença <strong>de</strong> embolização focal em vasos peri-tumorais; margens<br />

cirúrgicas livres <strong>de</strong> neoplasia. Ain<strong>da</strong> foi relata<strong>da</strong> ausência <strong>de</strong> evidência <strong>de</strong> embolização em veia renal e ureter<br />

livre <strong>de</strong> neoplasia. Não foram enviados linfonodos na peça cirúrgica, não houve comprometimento sarcomatoso<br />

no tumor. O parênquima renal não envolvido pela neoplasia mostrou esclerose glomerular ocasional e alterações<br />

<strong>de</strong>generativas tubulares. O estadiamento patológico foi: pT2, pNx e pMx. Conclusão: carcinomas <strong>de</strong> células renais<br />

correspon<strong>de</strong>m a 3% <strong>da</strong>s maligni<strong>da</strong><strong>de</strong>s em adultos. A síndrome clínica mais frequente correspon<strong>de</strong> a hematúria,<br />

dor e massa no flanco. Microscopicamente são, na maioria, constituídos por células claras (70%); padrão papilar<br />

é observado em 10-15%. O prognóstico <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> múltiplos fatores, principalmente do tamanho do tumor, do<br />

tipo histológico, grau nuclear (Fuhrman), margem infiltrativa, mas, predominantemente do estadiamento. Um fator<br />

limitante para o prognóstico nestas neoplasias é a opção extremamente limita<strong>da</strong> do tratamento, que abrange essencialmente<br />

a excisão cirúrgica (Nefrectomia Radical).<br />

Palavras-chave: Carcinoma <strong>de</strong> Células Renais. Biopatologia. Atenção à saú<strong>de</strong>.<br />

COMPLICAÇÕES DA DERIVAÇÃO VENTRíCULO-PERITONEAL EM CRIANÇAS COM<br />

HIDROCEFALIA - REVISÃO DE LITERATURA<br />

JOÃO PAULO MORAES RIBEIRO<br />

LARISSA MACIEL LEITE FERNANDES<br />

SUIANNY KARLA DE OLIVEIRA MACEDO<br />

ANNIE KAROLINE DE MELO BARRETO<br />

MÔNICA MOURA DE SOUSA<br />

Orientador: MARIA DAS GRAÇAS MELO DE ARAUJO<br />

Curso: MEDICINA<br />

UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL<br />

Linha <strong>de</strong> Pesquisa: ATENÇÃO INTEGRAL À SAúDE<br />

A hidrocefalia congênita e as <strong>de</strong> inicio precoce possuem uma incidência <strong>de</strong> 1-3 por 1000 nascimentos. A drenagem<br />

liquórica ain<strong>da</strong> é a opção <strong>de</strong> tratamento mais comum para hidrocefalia. Entretanto, estudos prévios, indicam<br />

que em 1 ano a taxa <strong>de</strong> insucesso <strong>da</strong>s <strong>de</strong>rivações liquóricas é <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente 25-40%. Este trabalho tem<br />

como objetivo analisar as causas <strong>de</strong> insucesso <strong>da</strong>s drenagens liquóricas em crianças com hidrocefalia, <strong>da</strong>ndo maior<br />

enfoque à causa infecciosa e suas repercussões. Realizou-se pesquisa nas bases <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos Scielo e Pubmed, usando<br />

os termos “hydrocephalus treatment in children” e “ventriculoperitoneal shunt infection”. A <strong>de</strong>rivação ventriculoperitoneal<br />

é um dos procedimentos mais comuns na neurocirurgia infantil. A infecção e as disfunções mecânicas<br />

<strong>de</strong>sse sistema constituem as principais complicações do procedimento, estas incluem o mau funcionamento <strong>da</strong><br />

válvula, obstruções proximais (nos ventrículos) e distais do cateter, <strong>de</strong>sconexões e migração <strong>da</strong> <strong>de</strong>rivação, mas outras<br />

causas que não mecânicas são <strong>de</strong>staca<strong>da</strong>s como o pseudocisto abdominal, excesso <strong>de</strong> drenagem, hemorragia<br />

subdural e implantação ina<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> do cateter nos ventrículos. As complicações mecânicas têm sido relata<strong>da</strong>s com<br />

freqüência entre 30% e 60%, ocorrendo mais freqüentemente nos primeiros dois anos pós-<strong>de</strong>rivação. O índice<br />

<strong>de</strong> infecção do shunt varia entre 2% e 27%, com gran<strong>de</strong> influencia sobre a morbi<strong>da</strong><strong>de</strong> e quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> dos<br />

pacientes e com risco <strong>de</strong> mortali<strong>da</strong><strong>de</strong> entre 30-40%. Essas infecções são em sua gran<strong>de</strong> maioria (65%) causa<strong>da</strong>s<br />

por Staphylococcus coagulase negativo, em segundo lugar pelas bactérias gram negativas com uma frequencia<br />

<strong>de</strong> 19% a 22% dos casos e a candi<strong>da</strong> foi consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> agente causador em 1% <strong>da</strong>s infecções. A erradicação <strong>da</strong><br />

infecção em pacientes com <strong>de</strong>rivações coloniza<strong>da</strong>s foi sempre um gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>safio para o cirurgião e/ou clínico responsável<br />

pelo tratamento. Vários métodos têm sido experimentados com sucesso variável e a meticulosa assepsia<br />

no pré e intra-operatório é essencial na prevenção <strong>da</strong> colonização, já que uma vez coloniza<strong>da</strong>s, as <strong>de</strong>rivações po-<br />

ANAIS <strong><strong>XII</strong>I</strong> <strong>Congresso</strong> <strong>Científico</strong> e <strong>XII</strong> <strong>Mostra</strong> <strong>de</strong> <strong>Extensão</strong> - 2011 | 427

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