16.01.2013 Views

XIII Congresso Científico da UnP XII Mostra de Extensão da UnP

XIII Congresso Científico da UnP XII Mostra de Extensão da UnP

XIII Congresso Científico da UnP XII Mostra de Extensão da UnP

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

DIREITO<br />

Linha <strong>de</strong> Pesquisa: DEMOCRACIA E DIREITOS HUMANOS<br />

A tentativa <strong>de</strong> ressocializar o réu con<strong>de</strong>nado através <strong>de</strong> benefícios, o indulto, ato <strong>de</strong> clemência do po<strong>de</strong>r público, tem provocado<br />

fugas e <strong>de</strong>litos. Não são raros os casos em que indultados aproveitam o período <strong>de</strong> liber<strong>da</strong><strong>de</strong> para se envolverem em<br />

práticas <strong>de</strong>lituosas. A impuni<strong>da</strong><strong>de</strong>, através <strong>de</strong> leis bran<strong>da</strong>s, paira em to<strong>da</strong> a socie<strong>da</strong><strong>de</strong> e o indulto concretiza, ain<strong>da</strong> mais,<br />

essa sensação. No <strong>de</strong>creto anterior, o indulto era concedido para os réus que tivessem pena inferior a 6 (seis) anos. No <strong>de</strong>creto<br />

vigente, po<strong>de</strong>rá alcançar o montante <strong>de</strong> 8 (oito) anos <strong>de</strong> pena. Este critério beneficia inúmeros con<strong>de</strong>nados por crimes<br />

ditos <strong>de</strong> maior gravi<strong>da</strong><strong>de</strong>, tais como: extorsão mediante sequestro, estupro e atentado violento ao pudor. Por <strong>de</strong>cisão <strong>da</strong><br />

própria justiça, centenas <strong>de</strong> presos são postos em liber<strong>da</strong><strong>de</strong> por alguns dias. Muitos não retornam aos presídios, aumentam<br />

a criminali<strong>da</strong><strong>de</strong> e os perigos para os ci<strong>da</strong>dãos <strong>de</strong> bem, provocando uma apreensão maior na socie<strong>da</strong><strong>de</strong>. É ver<strong>da</strong><strong>de</strong> que a Lei<br />

<strong>de</strong> Execução Penal não po<strong>de</strong> per<strong>de</strong>r o aspecto ético <strong>da</strong> regeneração, porém, há <strong>de</strong> se questionar muito a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong><br />

concessão do indulto. Se o período que antece<strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro transcorreu sem o sentenciado ter praticado falta grave,<br />

não o cre<strong>de</strong>ncia <strong>de</strong> pronto ao beneficio. As condições objetivas e subjetivas <strong>de</strong>vem ser extremamente estu<strong>da</strong><strong>da</strong>s. Se a Lei<br />

beneficia o sentenciado com indultos, que o aparato estatal selecione melhor os réus, usando critérios rigorosos, já que os<br />

riscos são incomensuráveis, pois crimes bárbaros, como assassinatos, estupros, etc. têm sido cometidos por indultados.<br />

O indulto está previsto em Lei, mas creio que só <strong>de</strong>veria ser concedido aos praticantes <strong>de</strong> crimes <strong>de</strong> pequeno potencial<br />

ofensivo, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> uma profun<strong>da</strong> análise comportamental. Uma revisão rigorosa nos critérios <strong>de</strong> avaliação dos riscos e<br />

benefícios do indulto se faz necessária para o bem <strong>de</strong> uma socie<strong>da</strong><strong>de</strong> que clama por segurança e vive em perplexi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

Palavras-chave: Indulto. Benefícios ao apenado. Lei <strong>de</strong> Execução Penal.<br />

INSULGÊNCIA E BELIGERÂNCIA- UMA QUESTÃO DE AUTODETERMINAÇÃO<br />

LOREN ANDRINE NASCIMENTO DE VASCONCELOS<br />

Curso: DIREITO - ROBERTO FREIRE<br />

UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL<br />

Linha <strong>de</strong> Pesquisa: DEMOCRACIA E DIREITOS HUMANOS<br />

Quando falamos em Democracia, vem-nos à mente a noção <strong>de</strong> governo <strong>de</strong> todos e para todos. Tal conceito pressupõe<br />

a liber<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> população para opinar e escolher seus representantes, bem como seu modo <strong>de</strong> governar. Entretanto,<br />

vemos, em alguns locais, a imposição <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminado governo mascara<strong>da</strong> sob a égi<strong>de</strong> do regime <strong>de</strong>mocrático. Esse<br />

i<strong>de</strong>al <strong>de</strong> liber<strong>da</strong><strong>de</strong>, tão <strong>de</strong>fendido pela <strong>de</strong>mocracia, tem ganhado, ca<strong>da</strong> vez mais, espaço na mídia e na socie<strong>da</strong><strong>de</strong> com<br />

o aumento no número <strong>de</strong> movimentos populares que questionam a sua administração. Dentro <strong>de</strong>sse contexto, vemos<br />

surgir vários movimentos populares, <strong>de</strong>ntre eles, po<strong>de</strong>mos citar os insulgentes e beligerantes. Partindo do pressuposto<br />

<strong>de</strong> que há, por parte do povo, como elemento fun<strong>da</strong>mental do Estado, po<strong>de</strong>r político <strong>de</strong> escolha, analisamos<br />

esses movimentos sob a óptica do princípio <strong>da</strong> auto<strong>de</strong>terminação dos povos, bem como <strong>da</strong> Declaração dos Direitos<br />

Humanos (1948). Para tanto, fun<strong>da</strong>mentamos esse trabalho a partir <strong>de</strong> uma visão geral <strong>de</strong> autores, como Rezek<br />

(2008) e Menezes (2007), utilizando, como casos práticos, os atos ocorridos na Grécia(2011) e na Líbia (2011). A<br />

partir <strong>da</strong> análise <strong>de</strong>sses atos, tidos como revolucionários, po<strong>de</strong>mos perceber a saí<strong>da</strong> do lí<strong>de</strong>r político questionado pela<br />

população, muito embora, no caso <strong>da</strong> Líbia, ain<strong>da</strong> não se tenha <strong>de</strong>terminado um novo representante. Sendo assim,<br />

na busca <strong>de</strong> uma justiça plena, que possa garantir a construção <strong>de</strong> uma socie<strong>da</strong><strong>de</strong> livre e justa, este trabalho expõe<br />

a relevância <strong>de</strong>ssas ações como meio para o exercício <strong>da</strong> Democracia.<br />

Palavras-chave: Liber<strong>da</strong><strong>de</strong>. Democracia. Direitos Humanos.<br />

INTERNACIONALIZAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS<br />

MATHEUS GOMES DOS SANTOS<br />

Orientador: JOSE ALBENES BEZERRA JUNIOR<br />

Curso: DIREITO - ROBERTO FREIRE<br />

UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL<br />

Linha <strong>de</strong> Pesquisa: DEMOCRACIA E DIREITOS HUMANOS<br />

ANAIS <strong><strong>XII</strong>I</strong> <strong>Congresso</strong> <strong>Científico</strong> e <strong>XII</strong> <strong>Mostra</strong> <strong>de</strong> <strong>Extensão</strong> - 2011 | 245

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!