16.01.2013 Views

XIII Congresso Científico da UnP XII Mostra de Extensão da UnP

XIII Congresso Científico da UnP XII Mostra de Extensão da UnP

XIII Congresso Científico da UnP XII Mostra de Extensão da UnP

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

DIREITO<br />

PENHORA NA EXECUÇÃO CíVEL<br />

SARAH RAQUEL RODRIGUES ROCHA<br />

CIARLINE DE MEDEIROS CAPUXU<br />

JUAN DIEGO DE ASSIS<br />

Curso: DIREITO - ROBERTO FREIRE<br />

UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL<br />

Linha <strong>de</strong> Pesquisa: DEMOCRACIA E DIREITOS HUMANOS<br />

Este trabalho objetiva mostrar a Penhora na execução cível por quantia certa contra <strong>de</strong>vedor solvente. Com<br />

o advento do esgotamento do prazo para pagamento voluntário na execução fun<strong>da</strong><strong>da</strong> em título judicial ou na<br />

execução fun<strong>da</strong><strong>da</strong> em título extrajudicial, os atos jurisdicionais executivos a serem praticados recairão sobre<br />

o patrimônio do executado. A penhora é o primeiro ato <strong>da</strong> execução por quantia certa, <strong>de</strong>vendo ser feita por<br />

oficial <strong>de</strong> justiça, que, munido <strong>de</strong> um man<strong>da</strong>do, apreen<strong>de</strong>rá os bens, <strong>de</strong>ixando alguém como <strong>de</strong>positário. Além<br />

<strong>de</strong> a penhora gravar no bem a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> para materializar a execução, individualizando-o como objeto <strong>da</strong><br />

expropriação, ela também gera um direito <strong>de</strong> preferência em favor do exequente do processo no qual foi feita a<br />

penhora. Não estão sujeitos à execução os bens que a lei consi<strong>de</strong>ra impenho¬ráveis ou inalienáveis. Na impenhorabili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

absoluta, os bens não po<strong>de</strong>m ser penhorados por expressa disposição <strong>de</strong> lei. Na impenhorabili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

relativa, os bens po<strong>de</strong>m ser penhorados na inexistência <strong>de</strong> outros bens penhoráveis, mas, nessa situação,<br />

é respeita<strong>da</strong> sempre a impenhorabili<strong>da</strong><strong>de</strong> absoluta. Neste trabalho, utilizou-se o método <strong>de</strong>dutivo, através <strong>de</strong><br />

pesquisas bibliográficas, artigos científicos e jurisprudências.<br />

Palavras-chave: Penhora. Execução Cível. Bens Patromoniais.<br />

PERSONALIDADE JURíDICA<br />

HÉLIO ANDRÉ RIBEIRO DA SILVA JUNIOR<br />

ILDERLEY ROCHA DA SILVA<br />

Orientador: AIRTON ROMERO DE MESQUITA FERRAZ<br />

Curso: DIREITO - ROBERTO FREIRE<br />

UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL<br />

Linha <strong>de</strong> Pesquisa: PLURALISMO CONSTITUCIONAL, DIREITOS HUMANOS E INTERCULTURALIDADE<br />

Personali<strong>da</strong><strong>de</strong> jurídica é a aptidão genérica que to<strong>da</strong> pessoa possui para adquirir direitos e contrair obrigações. É reconheci<strong>da</strong>,<br />

atualmente, a todo ser humano, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>da</strong> consciência ou vonta<strong>de</strong> do indivíduo: recém-nascidos, loucos e doentes<br />

inconscientes, todos possuem personali<strong>da</strong><strong>de</strong> jurídica. Também é atribuí<strong>da</strong> a entes morais, constituídos por agrupamentos<br />

<strong>de</strong> indivíduos que se associam para <strong>de</strong>terminado fim: as chama<strong>da</strong>s pessoas jurídicas, portanto, a personali<strong>da</strong><strong>de</strong> jurídica é<br />

reconheci<strong>da</strong> à pessoa natural: o individual, e à pessoa jurídica: o coletivo. No campo doutrinário, há três correntes a respeito<br />

do início <strong>da</strong> personali<strong>da</strong><strong>de</strong> humana. A teoria natalista, que consi<strong>de</strong>ra mais acertado fixar-se esse começo <strong>da</strong> personali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

jurídica a partir do nascimento com vi<strong>da</strong>. A teoria condicionalista, a qual <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> que a personali<strong>da</strong><strong>de</strong> começa com a concepção,<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que atendi<strong>da</strong> uma <strong>de</strong>termina<strong>da</strong> condição, qual seja, o nascimento com vi<strong>da</strong>. E a teoria concepcionista assegura<br />

ao nascituro personali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a concepção, possuindo, assim, direito à personali<strong>da</strong><strong>de</strong> antes mesmo <strong>de</strong> nascer.<br />

O legislador brasileiro optou pela primeira fórmula, por consi<strong>de</strong>rá-la mais prática. Ao mesmo tempo, porém, dispôs quanto<br />

à proteção dos interesses do nascituro (ser já concebido, que está gerado, e por nascer). A matéria é regula<strong>da</strong> pelo art.2°<br />

do nosso código civil brasileiro: “a personali<strong>da</strong><strong>de</strong> civil <strong>da</strong> pessoa começa do nascimento com vi<strong>da</strong>”. Mas a lei põe a salvo,<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a concepção, os direitos do nascituro. O direito brasileiro consi<strong>de</strong>ra a respiração como indicativo <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>, tanto que<br />

a lei <strong>de</strong> registros públicos <strong>de</strong>termina dois assentos, o <strong>de</strong> nascimento e o <strong>de</strong> óbito, quando a criança, havendo respirado,<br />

morre no momento do parto. Nos processos judiciais em que se manifesta o interesse do nascituro, <strong>de</strong>signa-se um curador<br />

ao ventre durante seu período <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> intra-uterina. A personali<strong>da</strong><strong>de</strong> termina com a morte ou pela <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> ausência,<br />

através <strong>de</strong> ato do juiz: Art. 6º, a existência <strong>da</strong> pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes,<br />

nos casos em que a lei autoriza a abertura <strong>de</strong> sucessão <strong>de</strong>finitiva. Quanto à hipótese em que mais <strong>de</strong> uma pessoa são encontra<strong>da</strong>s<br />

sem vi<strong>da</strong> e for relevante apurar-se a or<strong>de</strong>m dos óbitos, o sistema brasileiro consi<strong>de</strong>ra-os simultâneos, caso não se<br />

consiga provar ao contrario. Em relação à comoriência, portanto, o legislador brasileiro estabeleceu uma presunção relativa<br />

ANAIS <strong><strong>XII</strong>I</strong> <strong>Congresso</strong> <strong>Científico</strong> e <strong>XII</strong> <strong>Mostra</strong> <strong>de</strong> <strong>Extensão</strong> - 2011 | 263

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!