XIII Congresso Científico da UnP XII Mostra de Extensão da UnP

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MEDICINA PREVENÇÃO DE INFECÇÃO NA FERIDA CIRÚRGICA: AÇÃO MULTIDISCIPLINAR BIANCA ZAMBUZZI MELONI MARCIO MOREIRA DE MENEZES JACKSON DANTAS NUNES FERNADES JUNIOR Orientador: PAULA RUBYA DE SOUZA CAMARA Curso: MEDICINA UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL Linha de Pesquisa: INFLAMAÇÃO, INFECÇÃO E CICATRIZAÇÃO A infecção da ferida cirúrgica ou infecção de sítio cirúrgico representa a complicação mais importante na fase pós-operatória e é caracterizada por processo infeccioso relacionado com manipulação da ferida e/ou de órgãos e espaços durante o ato cirúrgico. As manifestações clínicas podem ocorrer 30 dias após a manipulação e, em casos de próteses, em até 1 ano após o implante ou retirada do material. O exame físico é fundamental para avaliar sinais de infecção, como drenagem de secreção purulenta, deiscência incisional e abscesso. Muitos fatores interferem neste processo como os relacionados com a cirurgia (tempo, área manipulada e técnica aplicada), com o paciente (idade, estado nutricional, doenças crônicas e uso de drogas) e com o ambiente hospitalar (hospitalização prolongada e aplicação precária de métodos de biossegurança). As principais complicações da infecção da ferida cirúrgica são: comprometimento de órgãos vitais, pneumonia e, até mesmo, óbito. Assim, todos os profissionais devem estar preparados para agir de maneira multidisciplinar com o objetivo de evitar infecções de sítio cirúrgico. Apresentar os fatores predisponentes e as características do processo infeccioso da ferida cirúrgica, bem como a necessidade da ação multidisciplinar na prevenção. Foi realizada pesquisa bibliográfica nas bases de dados SCIELO, PUBMED e BIREME. A infecção de sítio cirúrgico consiste em grave complicação na fase pós-operatória e pode ser classificada de acordo com o local, tendo também características diferentes devido à área manipulada. Assim, na presença de incisão superficial, a infecção ocorre nos primeiros 30 dias de pós-operatório, envolve epiderme e tecido subcutâneo e pode apresentar drenagem purulenta de tecidos superficiais e cultura positiva dos fluidos ou tecidos da ferida. Já nos casos de incisão profunda, pode ocorrer nos primeiros 30 dias ou, em casos de implante, até 1 ano após a cirurgia, envolve tecidos moles profundos e pode apresentar drenagem de secreção purulenta (sem comprometimento de órgãos), deiscência incisional profunda e abscesso (demonstrado por exame radiológico e histopatológico). E, nos casos de manipulação de órgãos ou cavidades, a infecção pode ocorrer no mesmo período dos outros tipos e também causar drenagem de secreção purulenta e abscesso. Entretanto, muitos fatores influenciam no processo infeccioso, como a biossegurança do centro cirúrgico (limpeza do local e assepsia do material), duração e técnica cirúrgica e estado nutricional do paciente, bem como doenças crônicas que este pode apresentar, como Diabetes Mellitus. Dessa maneira, a prevenção de infecção na ferida cirúrgica é uma ação multidisciplinar, em que profissionais de várias áreas do conhecimento, não apenas da saúde, precisam agir em conjunto para aplicar técnicas de biossegurança no ambiente hospitalar e realizar o cuidado do paciente de forma integrada, evitando a infecção direta da ferida e reduzindo os fatores predisponentes. Palavras-chave: Infecção. Ferida Cirúrgica. Medidas preventivas. PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES DA FEBRE REUMÁTICA EM PACIENTES ATENDIDOS NUM HOSPITAL DE REFERÊNCIA, NATAL/RN GIANA MOMO ETENIGER MARCELA FERNANDES DE OLIVEIRA GLENA MARIA DE ALMEIDA MARCELINO FRANCISCO LENNON MARQUES DA SILVA CAIO MORENO ALVES DE MACEDO PASSOS Orientador: RICARDO NEY OLIVEIRA COBUCCI Curso: MEDICINA UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL Linha de Pesquisa: EPIDEMIOLOGIA 448 | ANAIS XIII Congresso Científico e XII Mostra de Extensão - 2011
MEDICINA A Coréia de Sydenham (CS), Cardite Reumática (CR) e a Cardiopatia Reumática Crônica (CRC) são complicações da Febre Reumática (FR), sendo freqüentemente associadas à pobreza e às más condições de vida. Dados do DATASUS apresentam uma diminuição das internações por FR em hospitais públicos no Brasil, nos últimos anos. Entretanto, sabemos que os dados disponíveis a partir desse sistema oferecem, basicamente, informações sobre internações hospitalares e intervenções, não correspondendo à totalidade dos casos diagnosticados no país. Os dados epidemiológicos sobre a FR no Brasil são escassos, baseados em pequenos levantamentos estatísticos e em estimativas. Contribui para essa situação o fato de não ser uma doença de notificação obrigatória em todo o país, além das dificuldades diagnósticas. O interesse pela temática surgiu após leitura de artigo científico sobre a patologia no Curso de Graduação em Medicina da UnP. A FR compromete a saúde de muitas crianças, adolescentes e adultos jovens, contribuindo assim para o abandono escolar e piora do nível de desenvolvimento regional. Tendo como objetivo conhecer o serviço de atendimento à pacientes com FR em um hospital de referência em reumatologia, Natal/RN, bem como, as principais complicações de dessa doença. Para a elaboração deste trabalho foi feito um estudo documental, retrospectivo, realizado através de análise de informações coletadas em prontuários e livros de registro de casos de pacientes com diagnóstico de FR, disponíveis no setor de Reumatologia Pediátrica, Natal/RN, atendidos de maio a setembro de 2011. A análise dos dados se deu à luz do levantamento da literatura. Para isso, percorreu-se as bases de dados em saúde – LILACS, SCIELO e MEDLINE –, assim como o DATASUS, com refinamento para buscas de papers completos publicados entre 2001 a 2011, em língua portuguesa, que atendessem aos descritores (DESC): “febre reumática”; “cardiopatia reumática”. Obtivemos 64 artigos dos quais extraímos 20 que atendiam ambos descritores. O HOSPED, desde maio, atendeu um total de 594 pacientes. Destes, 299 obtiveram diagnóstico para a FR, sendo a principal complicação a CS. Conforme dados do Ministério da Saúde a FR tem sua incidência mundial girando em torno de 100/100.000 crianças/ano, levando a 400.000 óbitos. No Brasil, a taxa estimada é de 30.000 casos/ano. Com isso, concluiu-se que a CS, juntamente com a CRC são consideradas as principais desordens da FR. Possui por sinais e sintomas o aparecimento de movimentos imprevisíveis, contínuos, porém rápidos, irregulares e breves envolvendo diferentes grupos musculares. A incidência de CS em países desenvolvidos é de 0,2 a 0,8 por 100.000/ano, o que representa 10 a 40% dos pacientes com FR. A taxa de recorrência é de 10 a 42%1. Cerca de 60 a 71% dos pacientes com CS apresentam lesões cardíacas valvares crônicas. Esta última é a principal responsável pela morbidade e mortalidade dos pacientes. Palavras-chave: Febre reumática. Epidemiologia. Cuidados de saúde. PROJETO DE EXTENSÃO: O MODO COMO VOCÊ CONDUZ O SEU VEíCULO DEFINE A TRAJETÓRIA DA SUA VIDA: PREVENÇÃO DE TRAUMAS E SEQUELAS DECORRENTES DE ACIDENTES DE TRÂNSITO BIANCA ZAMBUZZI MELONI ROBSON EDNEY MARIANO NASCIMENTO E SILVA EDER SAMUEL OLIVEIRA DANTAS Orientador: NANCY CRISTINA BAUMGARTNER FERNANDES CAM Curso: MEDICINA UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL Linha de Pesquisa: ATENÇÃO INTEGRAL À SAúDE Os acidentes de trânsito representam problema de saúde pública no Brasil, sendo 4ª causa de mortalidade, responsáveis por 22 mil óbitos anualmente, ocupação de dois terços dos leitos hospitalares, e custo anual de cerca de 1% do PIB nacional. Além disso, as seqüelas decorrentes destes acidentes proporcionam perda de vida produtiva, pois grande parte das vítimas é adulto jovem, e diminuição da qualidade de vida. E o comportamento inadequado do ser humano é um dos principais motivos para o elevado índice destes acidentes, uma vez que a falta de respeito às leis de trânsito provoca, muitas vezes, mortes e/ou sequelas definitivas. Com base neste contexto, são necessários programas e ações para conscientizar a população sobre trânsito seguro e que a área da saúde faça parte desta iniciativa, integrando acadêmicos e profissionais de diversas áreas com o objetivo de reduzir o número de acidentes de trânsito e o índice de sequelas e mortes decorrentes destes. Por essa razão, o Projeto de Extensão “O modo como você conduz seu veículo define a trajetória da sua vida: Prevenção de traumas e seqüelas decorrentes de acidentes de trânsito”, da Universidade Potiguar, coordenado por dois professores representando os Cursos de Enfermagem e de Medicina, iniciou atividades de extensão neste ano de 2011 e possui 10 alunos, sendo 7 de ANAIS XIII Congresso Científico e XII Mostra de Extensão - 2011 | 449
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