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XIII Congresso Científico da UnP XII Mostra de Extensão da UnP

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CST EM GESTÃO AMBIENTAL<br />

valoração em termos <strong>de</strong> moe<strong>da</strong> para a natureza. A partir <strong>de</strong> uma discussão histórica e crítica <strong>da</strong>s diversas fases do<br />

dinheiro, <strong>da</strong> economia, queremos <strong>de</strong>monstrar que o estado <strong>da</strong> arte do nosso sistema econômico atual é antinatural,<br />

na<strong>da</strong> mais relacionado com as ver<strong>da</strong><strong>de</strong>s valorativas <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>da</strong> escassez dita<strong>da</strong>s pela biosfera. Os processos<br />

<strong>de</strong> escambo levaram o homem a <strong>de</strong>senvolver símbolos <strong>de</strong> valor, usando recursos naturais duráveis como intermediários<br />

<strong>de</strong> trocas. É a época do que chamamos dinheiro natural, como o uso <strong>de</strong> conchas, pérolas, alimentos não<br />

perecíveis, roupas, peles, sal, que representavam a lógica dinâmica <strong>da</strong> ecologia, a lógica <strong>da</strong> própria natureza. Em<br />

segui<strong>da</strong>, passa a se usar metais preciosos. Mas notou-se a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> especificação <strong>de</strong> um valor para o peso<br />

do ouro e <strong>da</strong> prata pelo governo, que foi garanti<strong>da</strong> pela cunhagem <strong>de</strong> moe<strong>da</strong>s em relevo. A facili<strong>da</strong><strong>de</strong> era tanta e a<br />

confiança no carimbo (cunho) do governo nas moe<strong>da</strong>s, que elas se tornaram muito populares. Em <strong>da</strong>do momento<br />

as moe<strong>da</strong>s <strong>de</strong> ouro não eram mais apenas <strong>de</strong> ouro, e a composição <strong>de</strong> ouro era ca<strong>da</strong> vez menor, mas no inconsciente<br />

coletivo o valor era o mesmo pois ali ain<strong>da</strong> havia o símbolo do governo ditando isso. É aí que começamos a<br />

“<strong>de</strong>snaturalizar” o dinheiro. Passamos a atribuir arbitrariamente valores às moe<strong>da</strong>s que não mais representavam<br />

uma conexão com o mundo natural. A transfiguração do dinheiro <strong>de</strong> representante <strong>de</strong> valor natural <strong>da</strong>s coisas para<br />

uma noção <strong>de</strong> valor fictício e anti-natural acontece realmente quando passa-se à cunhagem <strong>de</strong> moe<strong>da</strong>s <strong>de</strong> metais<br />

não-raros e ao uso indiscriminado <strong>de</strong> papel moe<strong>da</strong>. O que valia agora era somente, só, o sinete do governo. Estava<br />

<strong>de</strong>termina<strong>da</strong> a anti-naturali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> conceito <strong>de</strong> valor do dinheiro! O dinheiro se virtualizou ain<strong>da</strong> mais, e hoje são<br />

meras escriturações <strong>de</strong>positárias em contas <strong>de</strong> banco, usa<strong>da</strong>s por estes para especulações alucina<strong>da</strong>s <strong>de</strong> outras<br />

virtuali<strong>da</strong><strong>de</strong>s em bolsas <strong>de</strong> valores. No final <strong>da</strong>s contas, o dinheiro representa valores apenas <strong>da</strong> dinâmica <strong>da</strong> nova<br />

humani<strong>da</strong><strong>de</strong> que se <strong>de</strong>terminou pela própria <strong>de</strong>sconexão do conceito <strong>de</strong> Valor real. Da<strong>da</strong> a <strong>de</strong>sconexão do dinheiro<br />

com princípios <strong>de</strong> valor real, será ele nosso instrumento para mensurar valores na natureza? Precisamos enten<strong>de</strong>r<br />

que não é a monetização do ambiente que nos representará seu valor, mas que a natureza precisa voltar a ser a<br />

ver<strong>da</strong><strong>de</strong>ira <strong>de</strong>terminante <strong>de</strong> valor, inclusive <strong>de</strong> valor monetário.<br />

Palavras-chave: Ambientologia. Recursos naturais. Economia.<br />

IMPLEMENTAÇÃO DE PRODUÇÃO MAIS LIMPA EM MICRO PEQUENA EMPRESA<br />

RIEDJANE MARIA DOS SANTOS<br />

MARCO ANTONIO MAIA CAVALCANTI<br />

ANDREZA MIRANDA DE OLIVEIRA<br />

MARIA DAS DORES BRITO FERREIRA<br />

Orientador: THIAGO DE PAULA NUNES MESQUITA<br />

Curso: CST EM GESTÃO AMBIENTAL<br />

UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL<br />

Linha <strong>de</strong> Pesquisa: TECNOLOGIAS AMBIENTAIS<br />

A implementação <strong>da</strong> produção mais limpa como prática <strong>de</strong> eco-eficiência é, sobretudo, um exemplo <strong>de</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

social corporativa e <strong>de</strong> sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong>. De um lado, ela traz, comprova<strong>da</strong>mente, benefícios econômicos:<br />

evita per<strong>da</strong>s, quase sempre <strong>da</strong>nosas ao meio ambiente, e reduz custos – o que, por sua vez, influencia a posição<br />

competitiva do negócio. De outro lado, a empresa que produz limpo tem sua imagem em harmonia com a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

e a ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia – uma associação po<strong>de</strong>rosa capaz <strong>de</strong> reforçar a posição competitiva. A empresa <strong>de</strong>sejando mu<strong>da</strong>nças<br />

nos seus planos estratégicos está implementando o programa <strong>de</strong> produção mais limpa em suas instalações,<br />

localiza<strong>da</strong> na Aveni<strong>da</strong> Hermes <strong>da</strong> Fonseca, no município <strong>de</strong> Natal/RN trata-se <strong>de</strong> uma doceria enquadra<strong>da</strong> como<br />

pequena empresa, on<strong>de</strong> suas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s são comercializar salgados, doces e pequenas refeições. Este trabalho tem<br />

como objetivo principal contribuir para redução <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> resíduos e consumo <strong>de</strong> energia, evitando <strong>da</strong>nos ao<br />

meio ambiente, como também no âmbito econômico <strong>da</strong> mesma, divulgando os procedimentos <strong>de</strong>ssa redução para<br />

os colaboradores <strong>da</strong> empresa. Com essa implementação <strong>de</strong> produção mais limpa o retorno financeiro com a ven<strong>da</strong><br />

dos resíduos gerados pelo processo <strong>de</strong> produção serão distribuídos com os funcionários, assim como o rateio <strong>de</strong><br />

20% <strong>de</strong> energia elétrica economiza<strong>da</strong>. A participação <strong>da</strong> empresa será <strong>de</strong> extrema importância no Programa <strong>de</strong><br />

Produção mais Limpa, buscando sempre a melhoria do produto, e minimização dos impactos ambientais gerados<br />

nas suas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, consi<strong>de</strong>rando assim a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> reciclagem ou substituição <strong>de</strong> matéria -prima.<br />

Palavras-chave: Responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Social. Sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong>. Economia.<br />

126 | ANAIS <strong><strong>XII</strong>I</strong> <strong>Congresso</strong> <strong>Científico</strong> e <strong>XII</strong> <strong>Mostra</strong> <strong>de</strong> <strong>Extensão</strong> - 2011

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