XIII Congresso Científico da UnP XII Mostra de Extensão da UnP

MEDICINA
alcoólicas e as repercussões do alcoolismo entre estudantes universitários do curso de Medicina da Universidade
Potiguar. Estudo transversal com amostra obtida por conveniência. A amostra foi constituída de 139 (29,45%)
estudantes de um total de 472. Utilizou-se o questionário AUDIT (Alcohol Use Disorders Identification Test),
proposto pela Organização Mundial de Saúde, por meio de autopreenchimento anônimo. Esse questionário
possui pontuação máxima de 40 pontos e foram consideradas quatro zonas de risco: Zona I, até 7 pontos, padrão
de beber de baixo risco; Zona II, de 8 a 15 pontos, padrão médio de risco; Zona III, de 16 a 19 pontos,
padrão de alto risco ou uso nocivo; e, Zona IV, igual ou superior a 20 pontos, prováveis portadores da síndrome
e dependência do álcool. Esse instrumento foi aplicado no mês de Setembro do corrente ano entre alunos do
primeiro ao sétimo período. Para a análise estatística foi usado o software PSPP. Aceitaram participar do estudo
79 mulheres (56,83%) e 60 homens (43,17%). A média de idade da amostra foi de 22,62 (DP= 4,41), variando
entre 17 e 40 anos. A prevalência do consumo de bebidas alcoólicas foi de 88,49% (n=123). A prevalência de
consumo abusivo de álcool (Zonas II a III) foi de 26,62% (n=37). Entre os homens foi de 45% (n=27) e entre as
mulheres foi de 12,7% (n=10), p=0,0001. Não foi encontrado aluno com consumo compatível com a síndrome
de dependência de álcool (Zona IV). A alta prevalência de consumo de bebidas alcoólicas por estudantes de
medicina encontrada nesse estudo aponta para a necessidade da criação de estratégias efetivas que alertem
sobre os riscos do consumo abusivo e que contribuam para a diminuição.
Palavras-chave: Alcoolismo. Consumo de bebidas. Estudantes de Medicina.
PREVENÇÃO AO USO DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS NA INFÂNCIA: UMA
REVISÃO DE LITERATURA
PAULO RAFAEL FREIRE DE AZEVEDO
ALEXEY ALVES GARCEZ
BIANCA ZAMBUZZI MELONI
SARAH RACHEL PEREIRA DE MOURA LIMA
GABY MARIA CARVALHO DE FREITAS
Orientador: MARCELO KIMATI DIAS
Curso: MEDICINA
UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL
Linha de Pesquisa: SAúDE MENTAL, ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS
A prevenção do uso de álcool e outras drogas pode ser dividida em três esferas: a prevenção primária visa evitar
o uso da droga; a secundária, prevenir o uso abusivo; e a terciária, evitar as complicações do uso abusivo.
A prevenção voltada para o público adolescente ocorre mais nas escolas, porque são locais mais organizados,
facilita o trabalho e é um ambiente propício para se encontrar jovens. Mas como nem todos freqüentam, é importante
ampliar a rede para a comunidade. Segundo o SENAD (Secretaria Nacional Antidrogas), a prevenção
deve ser pautada na responsabilidade compartilhada, ou seja, não concentrar todos os esforços nas mãos só
da escola ou só do governo, mas de uma ação conjunta de toda a sociedade, de ONGs, de grupos religiosos,
de todos os atores sociais, de forma a englobar todo o contexto social envolvido. A partir da entrada para a
escola primária, as crianças são cada vez mais expostas à influências externas, sendo crucial o papel dos
professores e experiências com outras crianças para o seu desenvolvimento. Vários programas de prevenção
já foram implementados em âmbito global para essa faixa etária, como o programa americano DARE, modelo
para o PROGRAD, mas nem todos foram eficazes e outros se mostraram muito limitados. Há evidências
crescentes de que o investimento em programas de prevenção na infância pode contribuir para a redução do
uso de drogas nocivas. As provas para esta afirmação baseiam-se no fato de que estes programas podem ser
entregues aos desfavorecidos e famílias vulneráveis, e de que tais intervenções fazem a diferença na melhoria
do âmbito social para o desenvolvimento infantil saudável. Este estudo trata-se de uma revisão de literatura
e objetiva revisar e avaliar estratégias de prevenção do uso de álcool e outras drogas na idade infantil. Foram
utilizadas as base de dados PubMed e PsycINFO para procura de estudos.
Palavras-chave: Alcoolismo. Medidas preventivas. Saúde da criança e do adolescente.
ANAIS XIII Congresso Científico e XII Mostra de Extensão - 2011 | 447