XIII Congresso Científico da UnP XII Mostra de Extensão da UnP

ENGENHARIA DE PETRÓLEO E GÁS
FUNCIONAMENTO DAS PLATAFORMAS AUTO-ELEVÁVEIS
ROBSON GONÇALO DE OLIVEIRA JúNIOR
MARCO POLO GADELHA NOBREGA JúNIOR
LUIZ HENRIQUE DANTAS MAIA
Orientador: REGINA CELIA DE OLIVEIRA BRASIL DELGADO
Curso: ENGENHARIA DE PETRÓLEO E GÁS
UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL
Linha de Pesquisa: PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL
As plataformas marítimas do tipo auto-eleváveis são constituídas de três ou mais pernas de tamanho variável, que
podem ser posicionadas em locais de diferentes profundidades, em lâminas d’água entre 5 e 130 metros, na zona
situada entre a praia e o início dos abismos oceânicos. São projetadas para suportar fenômenos marítimos diversos,
como ventos e furacões. O sistema é composto por uma balsa de casco chato e largo, triangular ou retangular, que
suporta as pernas, as quais possuem sapatas para se apoiarem no fundo do mar sem aterrar-se. O transporte da plataforma
até o local de perfuração dos poços exploratórios é feito por rebocadores ou por propulsão própria. Quando
chegam ao local, suas pernas são arriadas lentamente, por meio de macacos hidráulicos ou elétricos, até o fundo do
mar. Seu casco fica acima do nível da água, a uma altura segura e fora da ação das ondas. Essas plataformas são
construídas em terra, por uma equipe de profissionais altamente treinada em garantir, acima de tudo, a resistência da
mesma para que os operários, dentro da plataforma, possam trabalhar de forma segura e eficiente. Essas plataformas
tornaram-se o tipo mais comum para explorar, perfurar e desenvolver campos de petróleo no mar, pois sua rápida
eficiência em chegar e sair de um possível campo de petróleo a tornam excelentes máquinas de perfurar. Achar o óleo
e ir embora rápido, para outro possível reservatório, é o diferencial dessas máquinas das outras plataformas. A ideia
deste trabalho é explicar o funcionamento da plataforma, seus componentes principais, como a sonda, as pernas, a
base da plataforma, entre outros componentes, além de explicar o funcionamento dos equipamentos presentes nesses
componentes, a rotina diária dos operários, além das etapas de perfuração nesse tipo de plataforma.
Palavras-chave: Plataformas Auto-Eleváveis. Perfuração dos poços. Petróleo.
INFLUÊNCIA DOS MECANISMOS DE RETENÇÃO NA PERDA DE INJETIVIDADE
ARIDYNA MAYRA DE AQUINO
POLIANA CONSUELE SOUZA DANTAS
DULCIMARA ALVES PEREIRA DA SILVA
Orientador: PAULO HENRIQUE DE LIMA BARROS
Curso: ENGENHARIA DE PETRÓLEO E GÁS
UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL
Linha de Pesquisa: PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL
O procedimento de injeção de água em reservatórios de petróleo tem a finalidade de deslocar o óleo em direção
aos poços produtores e manter a pressão existente no reservatório. No entanto, a captura de partículas
sólidas suspensas na água (processo denominado filtração profunda) pode causar perda de permeabilidade no
meio poroso, o que demanda uma determinada intervenção, podendo ser realizado, por exemplo, acidificações
ou aumento da quantidade de poços injetores. Mediante o desenvolvimento de uma pesquisa teórico-bibliográfica,
o presente trabalho busca analisar a relação que mecanismos de retenção, tais como a adsorção (attachment),
que se manifesta através dos processos de formação de pontes (bridging) e deposição, a difusão
e a exclusão pelo tamanho (straining), mantêm com a perda de injetividade dos poços injetores. Abordamos,
também, análises feitas sobre trabalhos clássicos, cujas bases consistem em não diferenciar os mecanismos
de retenção no processo de entupimento do meio poroso, fundamentando-se, sobretudo, na utilização de modelos
fenomenológicos. Examinamos, principalmente, os aspectos que influenciam na modelagem de retenção
de partículas, que varia de acordo com os parâmetros de cada sistema. Entre esses aspectos, podemos citar:
velocidade, concentração e tamanho das partículas, tamanho das gargantas dos poros e as forças de interação
ANAIS XIII Congresso Científico e XII Mostra de Extensão - 2011 | 353