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XIII Congresso Científico da UnP XII Mostra de Extensão da UnP

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PSICOLOGIA<br />

542 | ANAIS <strong><strong>XII</strong>I</strong> <strong>Congresso</strong> <strong>Científico</strong> e <strong>XII</strong> <strong>Mostra</strong> <strong>de</strong> <strong>Extensão</strong> - 2011<br />

PSICOLOGIA<br />

A PSICOLOGIA, O HOSPITAL E A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA: UM RELATO DE<br />

EXPERIÊNCIA<br />

ROSANI FERNANDES DA COSTA<br />

Curso: PSICOLOGIA<br />

UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL<br />

Linha <strong>de</strong> Pesquisa: ATENÇÃO INTEGRAL À SAúDE<br />

O presente trabalho propõe um relato sobre a experiência discente no projeto <strong>de</strong> extensão do curso <strong>de</strong> Psicologia <strong>da</strong><br />

Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Potiguar – UNP. Trata-se <strong>de</strong> uma experimentação que ressalta a importância <strong>da</strong> atuação <strong>da</strong> Psicologia<br />

no Hospital Geral. Nossa inserção no referido hospital se <strong>de</strong>u através <strong>da</strong> realização <strong>da</strong> Disciplina <strong>de</strong> Estágio Básico<br />

em Saú<strong>de</strong>, on<strong>de</strong> nosso projeto tinha como público o acompanhamento psicológico às crianças e adolescentes durante<br />

o pré e pós-cirúrgico. To<strong>da</strong>via, no <strong>de</strong>correr <strong>de</strong> nossa inserção, nos foi solicitado pela equipe <strong>de</strong> enfermeiros e técnicos<br />

sugeriram que ampliássemos nosso projeto. Hoje consiste em oferecer atendimento psicológico a todos usuários<br />

em to<strong>da</strong>s as faixas etárias, em diferentes setores do hospital: enfermaria feminina e masculina, pacientes cirúrgicos,<br />

UTI neo-natal, apartamentos com paciente isolados, principalmente oncológicos. Nossa proposta inicial consistiu<br />

em possibilitar um momento <strong>de</strong> escuta à pacientes e seus familiares, mas que <strong>de</strong>vido à complexi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> reali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

a qual nos inserimos, buscamos <strong>de</strong>senvolver a nossa proposta inicial e nos convi<strong>da</strong>ndo à construir novas formas <strong>de</strong><br />

atuação, tais como atendimentos em grupo com familiares/acompanhantes; uma oficina com as mães <strong>da</strong> UTI neonatal<br />

e atendimento individual para os profissionais (através <strong>da</strong> inserção do plantão psicológico). As nossas escutas têm<br />

o objetivo <strong>de</strong> proporcionar acolhimento dos sujeitos, favorecendo a expressão e/ou <strong>de</strong>scarga dos afetos, almejando a<br />

minimização do possível sofrimento psíquico oriundo <strong>da</strong> internação hospitalar. Buscamos não tratar paciente como<br />

mais um número <strong>de</strong> leito, ou reduzido a uma classificação nosográfica, mas sim um sujeito participante no processo<br />

<strong>de</strong> recuperação, com sua história <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>, suas emoções e seus <strong>de</strong>sejos. Valorizamos o discurso do paciente para que<br />

ele se sinta mais respeitado como um ser humano nas suas necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, na sua essência.<br />

Palavras-chave: Psicologia. Hospital geral. Atendimento psicológico.<br />

APONTAMENTOS SOBRE O SISTEMA PRISIONAL DO RIO GRANDE DO NORTE<br />

RAFAEL DE ALBUQUERQUE FIGUEIRO<br />

CHINÁGLIE MOREIRA GUEDES<br />

DELANNO ALVES MORAIS DE LIMA<br />

TATIANA MINCHONI<br />

BRALILTON ROSARIO GOMES<br />

Curso: PSICOLOGIA<br />

UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL<br />

Linha <strong>de</strong> Pesquisa: ATENÇÃO INTEGRAL À SAúDE<br />

O presente trabalho faz parte do projeto <strong>de</strong> pesquisa “diagnóstico psicossocial do público carcerário do Rio<br />

Gran<strong>de</strong> do Norte”, que tem por objetivo mapear as principais necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, assistência social e<br />

jurídicas do público carcerário do estado, além <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r o processo <strong>de</strong> subjetivação operado pelo<br />

nosso atual sistema penitenciário. Partindo <strong>da</strong> perspectiva teórico-metodológica <strong>da</strong> Análise Institucional, a<br />

pesquisa faz uso <strong>de</strong> entrevista estrutura<strong>da</strong>s com pessoas em privação <strong>de</strong> liber<strong>da</strong><strong>de</strong> (Con<strong>de</strong>na<strong>da</strong>s ou em prisão<br />

provisória, serviços <strong>da</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e assistência social, observação participante e ro<strong>da</strong>s <strong>de</strong> conversa com<br />

os presos. Tendo Início no Centro <strong>de</strong> Detenção Provisório (CDP) <strong>de</strong> Parnamirim-RN, a pesquisa encontra-se<br />

em sua fase inicial, com aplicação <strong>de</strong> questionários em mais <strong>de</strong> 50% <strong>da</strong>s presas <strong>de</strong>ti<strong>da</strong>s no referido CDP. As<br />

entrevistas apontam que, em geral, as presas são oriun<strong>da</strong>s <strong>da</strong>s cama<strong>da</strong>s mais pobres e/ou subalterniza<strong>da</strong>s,<br />

entram para a ilegali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>vido ao crime <strong>de</strong> tráfico <strong>de</strong> entorpecentes e não possuem advogados ou <strong>de</strong>fensores<br />

públicos. Além disso, há um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> usuárias <strong>de</strong> medicamentos psicotrópicos com necessi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> acompanhamento médico-psiquiátrico, fato que não vem acontecendo, revelando a questão <strong>da</strong> violação <strong>de</strong><br />

direitos, que muitas vezes atravessa o sistema prisional brasileiro. De acordo com a literatura, os sujeitos que

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