XIII Congresso Científico da UnP XII Mostra de Extensão da UnP

MEDICINA
REAÇÃO DE HIPERSENSIBILIDADE EM CRIANÇA DE 06 ANOS: RELATO DE CASO
PAULO RAFAEL FREIRE DE AZEVEDO
ALEXEY ALVES GARCEZ
BIANCA ZAMBUZZI MELONI
SARAH RACHEL PEREIRA DE MOURA LIMA
GABY MARIA CARVALHO DE FREITAS
Orientador: PAULA RUBYA DE SOUZA CAMARA
Curso: MEDICINA
UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL
Linha de Pesquisa: ANÁLISES CLÍNICAS E TOXICOLÓGICAS
A reação de hipersensibilidade, em especial a anafilaxia, é um dos principais causadores de atendimento médico
de urgência. Estima-se que a cada 2700 hospitalizações, uma se deva à anafilaxia. A etiologia da reação é diversa,
exemplos são: medicamentos (como penicilina); ingestão de alimentos; picada de insetos; e radiocontrastes
(aplicados para realização de exames radiológicos). As reações anafiláticas ocorrem geralmente como conseqüência
de sensibilização alergênica, com formação de anticorpos da classe IgE. No momento em que moléculas de
IgE interagem com o alérgeno, ocorre liberação de mediadores pró-inflamatórios por mastócitos e basófilos. A
histamina, por exemplo, é um mediador vasoativo que atua aumentando a permeabilidade vascular, causando vasodilatação
e broncoespasmo. Outros mediadores importantes incluem as prostaglandinas e leucotrienos, ambos
derivados do ácido aracdônico. Na anafilaxia, várias substâncias têm capacidade de potencializar a ação de fatores
liberadores de histamina, produzidas por macrófagos e neutrófilos, esses fatores têm a capacidade de realizar a
liberação mastocitária. O diagnóstico da anafilaxia é feito com base na sintomatologia decorrente da liberação dos
mediadores químicos. Os sintomas variam entre eritema, urticária e edema de pálpebra, presentes na forma leve
e broncoespasmo, cianose e hipotensão, nos casos mais graves. Quando a história clínica de causa-consequência
está bem caracterizada, o diagnóstico não é difícil. O tratamento varia de acordo com a gravidade do caso, mas
de maneira geral, deve-se estabilizar o paciente (vias aéreas, respiração e circulação) e se administrar adrenalina
(tratamento de primeira escolha), anti-histamínico e corticóide. Este estudo objetiva relatar um caso sobre anafilaxia
em criança com 06 anos de idade e abordar condutas terapêuticas. Paciente foi atendido no pronto-socorro do
Hospital Deoclécio Marques e dados foram coletados durante a consulta e o acompanhamento. Paciente L.H.S.P,
sexo masculino, 06 anos, foi atendido com queixa de “inchaço há 03 dias”. O edema se iniciou há 01 dia acompanhado
de dor e prurido. Nega febre, vômitos e outras queixas. Mãe refere que filho já apresentou outros episódios
quando tinha cerca de 01 ano de idade, apresentando também edema acentuado. Ao exame físico, se encontrava
em bom estado geral, eupnéico, anictérico, afebril, corado e hidratado. Presença de edema em região infraorbitária
esquerda. AP: normal, orofaringe com aspecto normal. O paciente foi diagnosticado com reação de hiperssensibilidade
e foi encaminhado à observação infantil do hospital, com SCALP hidratado, Hidrocortizona 100mg 02mg/
kg IV inicial e 01 mg/kg de 4 em 4 horas (manutenção), Ranitidina 1ml IV lento e Adrenalina 0,2ml IM. O paciente
evoluiu com melhora do quadro e alta hospitalar.
Palavras-chave: Hipersensibilidade. Anafilaxia. Saúde da criança.
RELATO DE CASO: DOR NEUROPÁTICA EM PACIENTE COM HERPES ZOSTER
OFTÁLMICA
JULIANA LAMBERTUCCI NEIVA PINHEIRO
LIANA CATARINA SILVA LOPES
CLÁUDIA NOBRE AUGUSTO
IZADORA LISBOA DE CARVALHO
KRISNARA GOMES DE ALMEIDA SILVA
Orientador: LEVI HIGINO JALES JúNIOR
Curso: MEDICINA
UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL
ANAIS XIII Congresso Científico e XII Mostra de Extensão - 2011 | 451