XIII Congresso Científico da UnP XII Mostra de Extensão da UnP

HISTÓRIA
AS MEMÓRIAS DO REI SOL: UMA ANÁLISE SOBRE A CONSTRUÇÃO DISCURSIVA
DO REI LUíS XIV
RAFAEL FERNANDES PIMENTEL
Orientador: MARIANO DE AZEVEDO JUNIOR
Curso: HISTÓRIA
UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL
Linha de Pesquisa: IMAGINÁRIO E DIVERSIDADE CULTURAL
Analisar as memórias de Luis XIV nos leva a uma análise histórica da construção de sua própria imagem, isto
é, a de um monarca grandioso e imponente, anunciado pela natureza sublime da escrita de suas memórias.
Sendo assim, seu principal escrito deixado para a posteridade levou a interpretações diversas em torno de
sua imagem, mas sempre realçando sua grandeza inquestionável. Nosso estudo inicia com uma revisão bibliográfica
sobre o mundo de Luís XIV e sua biografia histórica. Discutimos com os mais sérios intelectuais
e acadêmicos que versaram sobre o assunto, como, por exemplo: Norbert Elias para a Sociedade de Corte,
Peter Burke com os seus estudos sobre a Construção da imagem Pública do Rei e Martin Warnke para o
estudo dos Artistas da Corte, como pessoas fundamentais na construção da imagem artística do rei, como
por exemplo: pintura de quadros, bustos e estátuas equestres. Esses são os principais autores discutidos na
revisão bibliográfica, porém, outros autores são discutidos ao longo do trabalho. Para alcançar os objetivos
propostos, utilizaremos os métodos de análise do discurso propostos pelo filósofo francês, Michel Foucault.
Tal perspectiva nos conduzirá a buscar respostas para as seguintes perguntas: quem eram as pessoas que
escreveram as memórias do rei? Quais eram suas motivações para escrever e qual o lugar social que elas
ocupavam na sociedade de corte? Sendo dessa forma, procuraremos identificar, também, a cultura escriturária
da época que fomentara a construção da escrita dessas memórias. Partindo desses questionamentos e
procurando identificar a sua cultura escrita, encontraremos as respostas iniciais para tais perguntas e, com
isso, estaremos construindo os caminhos da pesquisa e os objetivos a serem alcançados.
Palavras-chave: Luis XIV. Biografia. Imagem Pública.
AUSTRALOPITHECUS SEDIBA, O QUE A DESCOBERTA DESTA NOVA ESPÉCIE
PODE NOS TRAZER?
NEWTON MOUSINHO DE ALBUQUERQUE FILHO
Orientador: RODRIGO TORRES DE MORAIS
Curso: HISTÓRIA
UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL
Linha de Pesquisa: ESTUDOS SÓCIO-AMBIENTAIS E CULTURAIS
Quando nos debruçamos nas pesquisas sobre nossos mais remotos ancestrais na evolução, deparamo-nos com
uma série de teorias diferentes e, muitas vezes, antagônicas. Desde Darwin até nossos dias, este é um assunto
muito delicado e motivo de muita controvérsia no meio científico, tudo indicando que o será por muitos anos ainda.
Isso se deve, particularmente, ao fato da escassez de fósseis e de sua, por vezes, excessiva fragmentação. São
partes achadas, principalmente, na África Oriental e Sul, de cuja análise resulta teorias que revelam habitação,
alimentação, postura, utilização de ferramentas e organização social, além de outros aspectos. As divergências
ocorrem, quando os cientistas tentam montar a sequência evolutiva desses hominídeos até o homem moderno,
da transição do gênero Australopithecus para o Homo. Nesse contexto, surgiu, recentemente, a revelação da
descoberta de mais um descendente do homem primitivo, o Australopithecus sediba, em perfeito estado de conservação,
do qual os traços anatômicos guardam características morfológicas das duas espécies citadas, o que,
segundo o antropólogo que o descobriu, Lee Berger, seria o tão procurado elo evolutivo. Assim, o objetivo deste
trabalho é trazer, ao nosso meio acadêmico, a discussão sobre esse tema, particularmente as consequências da
descoberta dessa nova espécie nas principais teorias da evolução do homo sapiens, abrindo questionamentos em
volta das características físicas que o Australopithecus sediba apresenta (que algumas se encaixam, perfeitamente,
386 | ANAIS XIII Congresso Científico e XII Mostra de Extensão - 2011