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XIII Congresso Científico da UnP XII Mostra de Extensão da UnP

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LETRAS<br />

METAPOESIA DE NIVALDETE FERREIRA E MARIZE CASTRO<br />

CANNIGGIA DE CARVALHO GOMES<br />

JULIANEIDE HERCULANO DE ARAúJO<br />

Orientador: MARIA DA CONCEIÇÃO C DE M G MATOS FLORES<br />

Curso: LETRAS - PORTUGUÊS E INGLÊS<br />

UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL<br />

Linha <strong>de</strong> Pesquisa: LÍNGUA E LITERATURA NA EDUCAÇÃO BÁSICA<br />

Nival<strong>de</strong>te Ferreira, filha <strong>de</strong> José Silvestre Ferreira Filho e Maria do Carmo Ferreira, chegou a Natal no ano <strong>de</strong><br />

1972, vin<strong>da</strong> <strong>de</strong> Nova Palmeira, Paraíba. Lançou o seu primeiro livro <strong>de</strong> poesia em 1979, intitulado Sertania, e<br />

em 1994, publicou Trapézio e outros movimentos, obra influencia<strong>da</strong> por Cummings e Paul Celan, na qual busca<br />

um dizer poético que não é <strong>de</strong> fácil assimilação. A poetisa é forma<strong>da</strong> em Letras pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do<br />

Rio Gran<strong>de</strong> do Norte (UFRN), on<strong>de</strong> atua como professora, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1978. Marize Castro, norte-rio-gran<strong>de</strong>nse,<br />

nasceu em Natal, filha <strong>de</strong> João Ferreira <strong>de</strong> Castro e Maria Lima <strong>de</strong> Castro, e é forma<strong>da</strong> em Comunicação Social<br />

também pela UFRN. O seu primeiro livro é Marrons crepons marfins, <strong>de</strong> 1984, seguido <strong>de</strong> Rito, <strong>de</strong> 1993, e<br />

Poço. Festim. Mosaico, <strong>de</strong> 1996. Em 2005, lançou Esperado ouro, em 2009, Lábios-espelhos, e O silencioso<br />

exercício <strong>de</strong> semear bibliotecas, em 2011. Hoje, além <strong>de</strong> poetisa, Marize atua como editora e jornalista. Escolhemos<br />

os poemas Da palavra, <strong>de</strong> Nival<strong>de</strong>te Ferreira, e “A teus pés”, <strong>de</strong> Marize Castro, para tratarmos <strong>da</strong><br />

metalinguagem. Segundo Samira Chalhub (1998), a intertextuali<strong>da</strong><strong>de</strong> é uma forma <strong>de</strong> metalinguagem, pois se<br />

trata <strong>de</strong> um processo relacional entre textos. No poema, a metalinguagem surge como uma forma <strong>de</strong> explicação<br />

do fazer poético, mostrando a busca pela palavra para a construção do verso. A partir <strong>da</strong>s poesias menciona<strong>da</strong>s<br />

analisaremos o processo <strong>da</strong> construção <strong>da</strong> poesia sobre poesia, ou seja, <strong>da</strong> metapoesia. Nival<strong>de</strong>te Ferreira, por<br />

vezes, retrata em seus poemas uma busca por uma significação que transcen<strong>de</strong> a palavra, ao passo que Marize<br />

coloca-se como escrava <strong>da</strong> palavra, retratando a sua necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> escrever, como uma confissão, o que está<br />

explícito em “A teus pés”, um <strong>de</strong> seus poemas <strong>de</strong> abertura do livro Rito.<br />

Palavras-chave: Poesia . Literatura. Nival<strong>de</strong>te Ferreira. Marize Castro. Biografia.<br />

NOVAS TECNOLOGIAS PARA AUXILIAR NA INCLUSÃO DOS DEFICIENTES VISUAIS<br />

JOÃO CARLOS TAVEIRA<br />

Curso: LETRAS - PORTUGUÊS E INGLÊS<br />

UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL<br />

Linha <strong>de</strong> Pesquisa: MÍDIA E SUBJETIVIDADE<br />

Esse trabalho tem como objetivo mostrar um recurso tecnológico pouco conhecido, criado para auxiliar na inclusão<br />

dos <strong>de</strong>ficientes visuais. A áudio<strong>de</strong>scrição é o recurso que permite a inclusão <strong>de</strong> pessoas com <strong>de</strong>ficiência visual em<br />

cinema, teatro e programas <strong>de</strong> televisão. No Brasil, segundo o IBGE, existem aproxima<strong>da</strong>mente 16,5 milhões <strong>de</strong><br />

pessoas com <strong>de</strong>ficiência visual total e parcial, que encontram-se excluídos em vários aspectos. A acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

nos meios <strong>de</strong> comunicação é um tema que está em pauta em todo mundo. Com o propósito <strong>de</strong> trazer através do áudio<br />

a informação do que está ocorrendo em sena surgiu a àudio<strong>de</strong>scrição que, também é <strong>de</strong>finido como um modo<br />

tradução-audiovisual-semiótico, on<strong>de</strong> o signo visual é transposto para o signo verbal. Há poucas pessoas especializa<strong>da</strong>s<br />

no assunto, quesito obrigatório para que o trabalho tenha quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e alcance o seu objetivo. Deparamos<br />

com um trabalho aparentemente simples. Segundo Luíza, (Cantora que apóia o uso <strong>de</strong>sse recurso para os <strong>de</strong>ficientes)<br />

. ”Acredito que a parte mais difícil seja escrever o roteiro com a <strong>de</strong>scrição <strong>da</strong>s cenas, nos tempos certos e sem<br />

excessos.”, explica Luíza. Para elaborar seu clipe que usa audio<strong>de</strong>scrição, a cantora contou com a experiência <strong>da</strong><br />

Mil palavras. Com a filosofia <strong>de</strong> que, “tudo que po<strong>de</strong> ser visto po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>scrito”, a empresa gaúcha especializa<strong>da</strong><br />

em auto<strong>de</strong>scrição torna acessível aos <strong>de</strong>ficientes visuais obras <strong>de</strong> cinema, TV, teatro, DVD, exposições e mostras<br />

<strong>de</strong> artes plásticas, shows e eventos, web, <strong>de</strong>sfiles <strong>de</strong> mo<strong>da</strong>, roteiros turísticos, competições esportivas e outros<br />

produtos culturais. Para esse vi<strong>de</strong>oclipe, uma equipe <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 10 pessoas, <strong>de</strong>ntre eles <strong>de</strong>ficientes visuais,<br />

<strong>de</strong>senvolveu um roteiro a<strong>da</strong>ptado para facilitar a compreensão do ví<strong>de</strong>o. Nessa etapa, tudo foi cui<strong>da</strong>dosamente<br />

pensado até mesmo a <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> quem iria <strong>de</strong>screver o material. Já é possível observar como as novas tecnologias<br />

414 | ANAIS <strong><strong>XII</strong>I</strong> <strong>Congresso</strong> <strong>Científico</strong> e <strong>XII</strong> <strong>Mostra</strong> <strong>de</strong> <strong>Extensão</strong> - 2011

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