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XIII Congresso Científico da UnP XII Mostra de Extensão da UnP

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CIÊNCIAS BIOLÓGICAS<br />

Curso: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - BACHARELADO<br />

UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL<br />

Linha <strong>de</strong> Pesquisa: BIODIVERSIDADE<br />

O guigó (Calicebus coimbrai) é um primata endêmico <strong>da</strong> floresta atlântica brasileira. Tem distribuição restrita aos<br />

estados <strong>de</strong> Sergipe e Bahia. Atualmente, esse primata é consi<strong>de</strong>rado ameaçado <strong>de</strong> extinção, sendo criticamente<br />

ameaçado. A população mundial é estima<strong>da</strong> em 1.000 indivíduos. As principais ameaças enfrenta<strong>da</strong>s pela espécie<br />

são a <strong>de</strong>struição e fragmentação <strong>de</strong> habitat. O trabalho teve como objetivo mo<strong>de</strong>lar a distribuição <strong>de</strong> C. coimbrai<br />

e localizar potenciais áreas <strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong> novas populações. As coor<strong>de</strong>na<strong>da</strong>s geográficas utiliza<strong>da</strong>s para gerar<br />

o mo<strong>de</strong>lo foram obti<strong>da</strong>s através <strong>de</strong> pesquisa bibliográfica em periódicos especializados. As variáveis ambientais<br />

utiliza<strong>da</strong>s para geração do mo<strong>de</strong>lo foram: a precipitação media em janeiro, em abril, em julho, e em outubro, precipitação<br />

total anual, altitu<strong>de</strong>, temperatura mínima anual, amplitu<strong>de</strong> térmica anual diurna, temperatura media anual<br />

e temperatura máxima anual, evaporação anual, que estão disponíveis na base <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos do Worldclim. Os mo<strong>de</strong>los<br />

foram gerados no programa Maxent 3.3. Os limites <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> ambiental para a ocorrência <strong>da</strong> espécie foram <strong>de</strong>finidos<br />

a partir <strong>da</strong> técnica ROC (AUC) como o ponto que minimiza a relação entre sensibili<strong>da</strong><strong>de</strong> e especifici<strong>da</strong><strong>de</strong> do<br />

mo<strong>de</strong>lo. Foram encontrados 65 pontos <strong>de</strong> ocorrência <strong>da</strong> espécie, sendo 75% (49) dos pontos utilizados para gerar<br />

o mo<strong>de</strong>lo e 25% (16) para testar o mo<strong>de</strong>lo. O mo<strong>de</strong>lo teve o melhor <strong>de</strong>sempenho que um gerado aleatoriamente<br />

(AUC = 0,996). As variáveis que mais contribuíram para a geração do mo<strong>de</strong>lo foram a precipitação media em julho<br />

e em outubro, e amplitu<strong>de</strong> térmica anual diurna. O mo<strong>de</strong>lo mostrou áreas com condições ambientais para a ocorrência<br />

<strong>da</strong> espécie que vão além a sua distribuição atual, como ocorre ao norte do rio São Francisco (Alagoas, Pernambuco,<br />

Paraíba e Rio Gran<strong>de</strong> do Norte). Embora ocorram condições ambientais, essas áreas possivelmente não<br />

foram coloniza<strong>da</strong>s, pois existe uma barreira geográfica no limite norte <strong>de</strong> distribuição, que é o rio São Francisco.<br />

Palavras-chave: Calicebus Coimbrai. Distribuição Geográfica. Mo<strong>de</strong>lagem <strong>de</strong> Nicho.<br />

MODELAGEM DE NICHO ECOLÓGICO DE LONTRA LONGICAUDIS (MUSTELIDAE)<br />

NA REGIÃO NEOTROPICAL<br />

JÉSSICA LUIZA CRUZ MIRANDA<br />

VIVIANE ALMEIDA DE SANTANA<br />

LYCIA ISABELA MACIEL TARGINO DAMASCENO<br />

FERNANDA MONIZ SODRE LOPES TEIXEIRA<br />

FERNANDA AUREA FRANÇA<br />

Orientador: BRUNO RODRIGO DE ALBUQUERQUE FRANÇA<br />

Curso: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - BACHARELADO<br />

UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL<br />

Linha <strong>de</strong> Pesquisa: BIODIVERSIDADE<br />

A lontra neotropical (Lontra longicaudis) é um carnívoro mustelí<strong>de</strong>o <strong>de</strong> hábito semi-aquático e, cuja distribuição se<br />

esten<strong>de</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> México até o Sul <strong>da</strong> América do Sul. No Brasil, a espécie é encontra<strong>da</strong> nos biomas Amazônia, Cerrado,<br />

Pantanal, Mata Atlântica e Campos Sulinos, com exceção <strong>de</strong> áreas mais ári<strong>da</strong>s do Nor<strong>de</strong>ste. Habita sistemas aquáticos<br />

continentais, ocorrendo também no ambiente marinho. De acordo com a Lista <strong>da</strong> Fauna Brasileira Ameaça<strong>da</strong> <strong>de</strong><br />

Extinção, a espécie encontra-se na categoria <strong>de</strong> “quase ameaça<strong>da</strong>”. Fatores como <strong>de</strong>nsa cobertura vegetal, tocas em<br />

potencial, abundância <strong>de</strong> presas e condições climáticas, influenciam <strong>de</strong> forma positiva a presença <strong>de</strong> lontras em <strong>de</strong>terminado<br />

ambiente. A sua distribuição, <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>de</strong>slocamento são baseados, na maioria <strong>da</strong>s vezes, em evidências<br />

indiretas, <strong>de</strong>vido aos seus hábitos esquivos e crepusculares, sendo amplamente utilizados os vestígios <strong>de</strong>ixados<br />

pela espécie no estudo <strong>de</strong> sua autoecologia. Alguns estudos mostram que a presença <strong>de</strong> pre<strong>da</strong>dores po<strong>de</strong> aumentar<br />

a diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> geral <strong>de</strong> espécies numa comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>. O estudo teve como objetivo a utilização <strong>da</strong> mo<strong>de</strong>lagem <strong>de</strong> nicho<br />

ecológico para prever a distribuição <strong>da</strong> espécie Lontra longicaudis na região Neotropical. Os <strong>da</strong>dos <strong>de</strong> ocorrência <strong>da</strong><br />

espécie foram obtidos através <strong>de</strong> pesquisas bibliográficas. Os mo<strong>de</strong>los foram gerados através do programa Maxent<br />

3.3 on<strong>de</strong> foram utilizados os seguintes parâmetros ambientais: altitu<strong>de</strong>, precipitação total anual, precipitação média<br />

em janeiro, precipitação média em outubro, precipitação média em abril, precipitação média em julho, temperatura<br />

mínima anual, temperatura média anual, temperatura máxima anual, evaporação anual, freqüência <strong>de</strong> gea<strong>da</strong>s anual,<br />

cobertura <strong>de</strong> nuvens anual, variação anual <strong>de</strong> temperatura diurna, estas se encontram disponíveis no banco <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos<br />

ANAIS <strong><strong>XII</strong>I</strong> <strong>Congresso</strong> <strong>Científico</strong> e <strong>XII</strong> <strong>Mostra</strong> <strong>de</strong> <strong>Extensão</strong> - 2011 | 97

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