XIII Congresso Científico da UnP XII Mostra de Extensão da UnP

ODONTOLOGIA
LíQUEN PLANO ORAL: DIAGNÓTICO DIFERENCIAL
MARIANA ROCHA DE LACERDA VALE
PATRÍCIA TEIXEIRA DE OLIVEIRA
IVANA BRASIL AZEVEDO DE ARAúJO
FELIPE ALEXANDER CALDAS AFONSO
Orientador: MARIA GORETTI FREIRE DE CARVALHO
Curso: ODONTOLOGIA
UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL
Linha de Pesquisa: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO EM ODONTOLOGIA
O Líquen Plano é uma doença mucocutânea relativamente comum que frequentemente afeta a boca. Embora o termo
sugira uma condição fúngica, evidências atuais indicam que esta é uma desordem imunologicamente mediada. Diversos
fatores já foram associados a sua causa como doenças sistêmicas, hipersensibilidade a medicamentos, metais
e materiais odontológicos, diabetes, hepatite C e trauma. Sua relação com o estresse e a ansiedade é uma controversa.
Entretanto a sua etiologia ainda permanece uma incógnita. O Líquen Plano Oral (LPO) afeta principalmente
adultos, do sexo feminino, sendo muito raro em crianças. Pode apresentar-se de forma reticular, atrófica, ulcerativa
ou erosiva e bolhosa. Por serem as lesões bucais geralmente assintomáticas, frequentemente passam despercebidas
por médicos e cirurgiões dentistas. A forma sintomática é a ulcerada ou erosiva. As áreas afetadas normalmente são
mucosa da bochecha, borda lateral e dorso da língua, gengiva, palato e vermelhidão do lábio. Para alguns autores,
não existe dúvida que esta lesão apresenta potencial para transformação maligna; outros vêem o problema com
restrições, acreditando mais em coincidências de lesões e erro de diagnóstico com leucoplasia. Com este trabalho
objetiva-se mostrar as diversas apresentações clínicas do LPO, buscando verificar os diagnósticos diferenciais desta
lesão. Este diagnóstico diferencial deve considerar lesões que podem lembrar o LPO, tais como: lesões induzidas por
medicamentos, hipersensibilidade por contato com o mercúrio, eritema multimorfe, lúpus eritematoso e a reação de
rejeição a transplantes, assim como leucoplasia, carcinoma de células escamosas, penfigóide de membrana mucosa
e candidíase. Com esse conhecimento poderá haver diminuição da taxa de erro diagnóstico e assim fornecer um
melhor tratamento e prognóstico para o paciente.
Palavras-chave: Líquen Plano Oral. Epidemiologia. Técnicas de Diagnóstico Odontológico.
LUXAÇÃO RECIDIVANTE DO CÔNDILO MANDIBULAR EM ATENDIMENTO
ODONTOLÓGICO
EDUARDO COSTA WANDERLEY CARVALHO FILHO
AMILCAR CHAGAS FREITAS JUNIOR
Orientador: ARCELINO FARIAS NETO
Curso: ODONTOLOGIA
UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL
Linha de Pesquisa: CIRURGIAS
Introdução: A luxação recidivante do côndilo mandibular (LRCM) caracteriza-se pelo posicionamento do côndilo
mandibular anterior à eminência articular sem o retorno a posição normal na cavidade glenóide. O mesmo
acontece em episódios repetidos dentro de um curto período de tempo. Diversas causas podem ser relacionadas
com a sua ocorrência, como bocejos, abertura bucal prolongada, manipulação mandibular durante
procedimentos odontológicos e trauma. Existem também os fatores predisponentes, como fossa mandibular
rasa e lassidão ligamentar (ligamentos maiores que o normal não segurando a abertura limite da boca). No
deslocamento anterior, o côndilo se move para fora da cavidade glenóide, travando anteriormente à eminência
articular, sendo mantido pelo espasmo dos músculos da mastigação. Tal condição denomina-se de habitual,
recidivante ou recorrente, quando os episódios passam a ser frequentes, piorando progressivamente. Objetivo:
Apresentar um caso de luxação unilateral do côndilo mandibular durante o atendimento odontológico. Relato
do caso: Paciente M. C., 18 anos de idade, sexo feminino, compareceu à disciplina de Clínica Integrada I da
510 | ANAIS XIII Congresso Científico e XII Mostra de Extensão - 2011