XIII Congresso Científico da UnP XII Mostra de Extensão da UnP

MEDICINA
traçar um diagnóstico de família que orienta a formação de um Projeto Terapêutico Singular (PTS), utilizando
métodos de abordagem familiar. Para a formulação de um PTS realizamos visitas domiciliares, nas quais, por
meio de entrevistas com os membros da família abordada, foi possível a coleta de dados que serviram de
base para a construção do Genograma e do Ecomapa. Analisamos ainda, os Ciclos de Vida, a Funcionalidade
da Família, (APGAR), e avaliação do Risco Familiar. Para discussão de tais achados foi realizado esse estudo
de caso. Através do acompanhamento no domicílio e da análise dos ciclos de vida dos membros, observamos
quatro gerações: avós idosos, pais, filhos e netos e cada qual com suas crises evolutivas. No genograma, observamos
a genealogia, as relações entre os membros da família: conflito entre o pai e os filhos e a mãe como
uma figura centralizadora. Na construção do Ecomapa, identificamos os padrões organizacionais da família,
dentre eles a relação com amigos, Centro de referência de Assistência Social e com o posto de saúde. No
APGAR (adaptação, a participação, crescimento, afeição e resolução), segundo a avaliação no membro índice,
a família foi classificada como altamente funcional. Quanto a avaliação do risco familiar, feita a partir das
informações contidas na ficha ‘A’ do Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB), a família se coloca
no grupo de alto risco devido os riscos apresentados no seu dia-a-dia. Com base na análise dos resultados
dos métodos observados, foi concluído que a atuação do médico de família e a realização de métodos de
avaliação permitem uma adequada abordagem familiar e uma melhor atuação diagnóstica e terapêutica. É
através destes métodos de avaliação que identificamos famílias de risco, como aquela abordada, detectamos
os problemas e formulamos um plano de atuação terapêutica.
Palavras-chave: AVALIAÇÃO FAMILIAR. Projeto Terapêutico Singular . Atenção Integral à Saúde.
ARTIGO DE REVISÃO: UMA VISÃO DA DIABETES TIPO 2 NA INFÂNCIA
GUILHERME AUGUSTO DE OLIVEIRA MARINHO
THIAGO CAVALCANTI PEREIRA GOMES
LETICIA ALINE LIMA BARBOSA
FAUSTO MARIANO JUNIOR
WESLEY FAGUNDES DINIZ
Curso: MEDICINA
UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL
Linha de Pesquisa: DIABETES
As doenças crônicas, a cada dia que passa, se tornam mais prevalentes em nossa população, que cada vez
mais vêm envelhecendo, graças ao aumento significado da expectativa de vida, associado ao à diminuição da
taxa de natalidade e de mortalidade. O diabetes, junto com os problemas cardiovasculares e as neoplasias
constitui o grupo de doenças crônicas mais prevalentes do mundo, sendo por isso, de extrema importância
o estudo cada vez mais aprofundado dessa doença. Outro ponto importante é que cada vez mais, o diabetes
tipo II, antes conhecido como “diabetes adquirido na fase adulta”, pois é bem mais comum em adultos, está
mais presente e ganhando terreno entre as crianças e os adolescentes que, atrelado a alguns fatores de risco,
cada vez mais freqüentes nessa faixa etária, como por exemplo, o sedentarismo e a obesidade infantil vêm
ganhando força na área médica, principalmente no âmbito da prevenção e promoção da saúde. Essa doença
se assemelha muito com a acometida pelos adultos e está relacionada com alterações nas células pancreáticas,
mais precisamente nas do tipo beta e também na resistência à insulina. Analisando estes fatores nessa
fase da vida, este trabalho visa esclarecer aspectos relacionados à doença e às peculiaridades dos jovens
acometidos, bem como apresentar mecanismos preventivos e terapêuticos, além de evidenciar os riscos e o
prognóstico da doença nesse grupo de “novos pacientes”, com o intuito de alertar sobre a importância de uma
boa alimentação, da prática de atividade física, e principalmente, da influência da família, mais necessariamente
dos pais, no desenvolvimento desses indivíduos, sendo fator determinante no processo de promoção e
prevenção do diabetes adquirido.
Palavras-chave: Diabetes. Promoção à saúde. Atenção Integral à Saúde.
ANAIS XIII Congresso Científico e XII Mostra de Extensão - 2011 | 425