XIII Congresso Científico da UnP XII Mostra de Extensão da UnP

LETRAS
Franklin Jorge nasceu em Ceará-Mirim, Rio Grande do Norte, em 1952. Estudou literatura greco-latina e tornou-se
apreciador de Shakespeare e Baudelaire, desde muito jovem já lia os chamados poetas malditos. Tornou-se jornalista
profissional trabalhando nos principais jornais do Estado exercendo grande atividade como cronista e jornalista, amado
e odiado por muitos devido às suas posições criticas em relação à literatura e às artes no RN. Passeia pela prosa.
entre a crônica jornalística e literária, e, em 1996, lançou o livro O Spleen de Natal, romance de uma cidade. No
livro O Spleen de Natal, o escritor Franklin Jorge traz uma clara referência à obra de Charles Baudelaire. Começando
pelo próprio titulo, pois a palavra spleen dialoga com a obra poética do poeta francês, que faz uso da palavra inglesa
para referir-se ao tédio, à nausea de uma Paris decadente. Também como Baudelaire, Franklin Jorge transforma-se
num flaneur de Natal, passeando seus olhos pela nossa cidade, como se fosse um andarilho e observador constante
dos nossos acontecimentos históricos, buscando vários tipos e tentando entender e captar a cidade através de uma
linguagem poética e sensível. Em O Spleen de Natal, ele reúne vários textos que são valorizados pela sua estética
literária, que passam de uma atividade jornalística, para uma arte mais poética. A influência de Baudelaire fica evidente
em sua obra, que nos fascina e encanta com uma mistura de charme, delicadeza e mistério. Franklin Jorge tem
vários livros publicados dentre eles, Poemas diabólicos e dois temas de Satã, Fantasmas Cotidianos e alguns inéditos.
Palavras-chave: Literatura. Educação. Franklin Jorge.
A ORALIDADE NO ENSINO FUNDAMENTAL: O LIVRO DIDÁTICO EM QUESTÃO
VANESSA CHRISTINA DO NASCIMENTO
MARCO AURÉLIO DA SILVA
Orientador: KLEBIA SELIANE PEREIRA DE SOUZA
Curso: LETRAS - PORTUGUÊS E INGLÊS
UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL
Linha de Pesquisa: LÍNGUA E LITERATURA NA EDUCAÇÃO BÁSICA
O trabalho tem como objetivo analisar como o livro didático Português – Linguagens, de Cereja e Magalhães, tratam a
oralidade. O livro analisado será o do 8° ano do Ensino Fundamental, do qual nos deteremos apenas a primeira unidade.
Para tanto, levaremos em consideração os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa (PCN) que tratam
de como deve ser organizado o ensino e a aprendizagem da língua tanto oral quanto escrita a partir do trabalho da
valorização da participação crítica do estudante diante da sociedade. A proposta apresentada pelo documento oficial
com relação ao ensino e aprendizagem de linguagem está pautada em dois eixos: reflexão e uso. A partir de tais eixos,
o documento preconiza como deve ser o trabalho a ser desenvolvido em sala de aula. Não é comum os livros didáticos
darem importância à oralidade, desse modo dificulta as possibilidades de os professores enfatizarem a oralidade na sala
de aula. Isso acaba interferindo na aprendizagem dessa modalidade, pois se os alunos não forem ensinados em relação
à oralidade, poderão se tornar adultos com dificuldades no uso da linguagem. Como fundamentação teórica, usaremos
também os estudos de Bakhtin (2003), que trata dos gêneros do discurso, Marcuschi (2001) e Antunes (2003) sobre
a oralidade na sala de aula. Esta pesquisa se configura como bibliográfica e, como conclusão, podemos observar que o
livro apresenta poucas questões voltadas para o trabalho da oralidade em sala de aula e as demais propostas de atividade
são direcionadas ao trabalho da escrita. Esse pode ser considerado um dos motivos de o ensino da oralidade nas
escolas não ser suficiente para que o aluno tenha um domínio desta modalidade, havendo desta forma a necessidade
de cada vez mais este tema ser discutido no meio acadêmico e escolar.
Palavras-chave: Oralidade. Ensino Fundamental. Práticas pedagógicas.
AS RELAÇÕES DE PODER NO DISCURSO JURíDICO DE MADAME SATÃ
FRANCINEIDE CLEMENTINO DE LIMA
Orientador: SILVIO LUIS DA SILVA
Curso: LETRAS - PORTUGUÊS E INGLÊS
UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL
ANAIS XIII Congresso Científico e XII Mostra de Extensão - 2011 | 411