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Abbas 8ed - Imunologia Celular e Molecular

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• As quimiocinas são necessárias para a migração das células dendríticas dos<br />

locais de infecção para a drenagem dos linfonodos. As células dendríticas<br />

são ativadas pelos microrganismos nos tecidos periféricos e, então, migram para<br />

os linfonodos para informar os linfócitos T da presença de infecção (conforme<br />

discutido no Cap. 6). Esta migração depende da expressão de um receptor de<br />

quimiocina, CCR7, que é induzido quando a célula dendrítica encontra os<br />

microrganismos. O CCR7 se liga a quimiocina produzida pelas células endoteliais<br />

linfáticas nos tecidos, promovendo, então, o movimento da célula dendrítica para os<br />

vasos linfáticos que drenam para os linfonodos. Uma vez no linfonodo, as células<br />

dendríticas são atraídas pelas mesmas quimiocinas produzidas nas zonas<br />

interfoliculares, onde as células T naïve também migram em resposta a essas<br />

quimiocinas. Isso explica como as células dendríticas e as células T naïve se<br />

localizam o mesmo local nos linfonodos, permitindo que as células dendríticas<br />

apresentem o antígeno para as células T.<br />

Interações leucócito-endotélio e recrutamento de<br />

leucócitos para os tecidos<br />

Selectinas, integrinas e quimiocinas trabalham em conjunto para regular a<br />

migração dos leucócitos para os tecidos. Estudos destas interações in vitro, sob<br />

condições que mimetizam o fluxo sanguíneo, e in vivo, usando técnicas de<br />

microscopia intravital, estabeleceram uma sequência de eventos comuns para a<br />

migração da maioria dos leucócitos na maioria dos tecidos (Fig. 3-3). Estes eventos<br />

incluem os seguintes:

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