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Abbas 8ed - Imunologia Celular e Molecular

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P. Peters, Netherlands Cancer Institute, Amsterdam. B,<br />

Reimpresso de Stinchcombe JC, Bossi G, Booth S, Griffiths<br />

GM: The immunological synapse of CTL contains a secretory<br />

domain and membrane bridges, Immunity 8:751-761, 2001.<br />

Copyright © Cell Press, with permission from Elsevier. C,<br />

Reimpresso de Stinchcombe JC, Griffiths GM: The role of the<br />

secretory immunological synapse in killing by CD8 + CTL,<br />

Seminars in Immunology 15:301-205. Copyright © 2003<br />

Elsevier Science Ltd., com permissão da Elsevier.)<br />

Além dos receptores de células T, os CTLs CD8 + expressam receptores que<br />

também são expressos pelas células NK, as quais contribuem para a regulação e<br />

ativação dos CTLs. Alguns destes receptores pertencem à família dos receptores de<br />

imunoglobulina assassina (KIR), discutida no Capítulo 4, e reconhecem as moléculas<br />

MHC de classe I em células-alvo, mas não são específicos para um determinado<br />

complexo MHC-peptídio. Estes KIRs transduzem sinais inibidores que podem servir<br />

para evitar que os CTLs matem as células normais. Além disso, os CTLs expressam<br />

o receptor NKG2D, descrito no Capítulo 4, que reconhece moléculas semelhantes ao<br />

MHC de classe I MIC-A, MICB e ULBP, expressas em células submetidas a estresse<br />

(infectadas ou transformadas). NKG2D pode servir para fornecer sinais que atuam em<br />

conjunto com o reconhecimento do antígeno por TCR para aumentar a atividade de<br />

morte.<br />

Morte das Células-Alvo por CTLs<br />

Dentro de alguns minutos, após o receptor de antígenos de CTL reconhecer<br />

seu antígeno em uma célula-alvo, o CTL fornece proteínas granulosas que<br />

conduzem à morte apoptótica da célula-alvo. A morte de células-alvo ocorre 2 a 6<br />

horas após o reconhecimento do antígeno e prossegue mesmo após<br />

desacoplamento do CTL. Assim, o CTL executa um golpe letal na célula-alvo. O<br />

principal mecanismo de morte de alvos celulares mediada por CTLs é a liberação de<br />

proteínas citotóxicas armazenadas dentro de grânulos citoplasmáticos (também<br />

chamados lisossomos secretores) na célula-alvo, desencadeando a apoptose da<br />

mesma (Fig. 11-6). Como discutido anteriormente, o reconhecimento da célula-alvo<br />

por CTL leva à ativação do CTL, tendo como consequência a reorganização do<br />

citoesqueleto. Neste processo, o centro organizador dos microtúbulos do CTL se<br />

move para a área do citoplasma perto da área de contato com a célula-alvo. Os<br />

grânulos citoplasmáticos do CTL são transportados ao longo dos microtúbulos e<br />

tornam-se concentrados na região da sinapse, e os grânulos da membrana fundemse<br />

com a membrana plasmática no domínio secretor. A fusão de membrana resulta<br />

na exocitose de conteúdo granuloso dos CTLs para o espaço confinado dentro do<br />

anel sináptico, entre as membranas plasmáticas da célula-alvo e do CTL.

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