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Abbas 8ed - Imunologia Celular e Molecular

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FIGURA 4-11 C1, lectina ligante de manose e ficolina.<br />

Estas três proteínas hexaméricas, homólogas, podem iniciar a<br />

ativação do complemento com a ligação de seus ligantes na<br />

superfície celular. As cabeças globulares do tipo lectina tipo C,<br />

nas porções finais das caudas tipo colágeno no C1q e nas<br />

proteínas lectinas ligantes de manose, se ligam às regiões Fc<br />

da IgM ou manose na superfície dos microrganismos,<br />

respectivamente. As cabeças globulares do tipo fibrinogênio,<br />

na ficolina, se ligam às N-acetilglicosaminas das superfícies<br />

dos microrganismos. A ligação resulta em alterações<br />

conformacionais que ativam a atividade da serinoprotease de<br />

C1r e C1s, associadas a C1q, ou MASP1 e MASP2,<br />

associados a lectina ligante de manose e ficolina.<br />

• A via alternativa, que foi descoberta mais tarde, porém é filogeneticamente mais<br />

antiga do que a via clássica, é disparada quando uma proteína do complemento<br />

chamada de C3 reconhece diretamente certas estruturas da superfície microbiana,<br />

tais como LPS bacteriano. O C3 também é constitutivamente ativado em solução a<br />

um baixo nível e se liga às superfícies celulares, mas, então, é inibido por<br />

moléculas regulatórias presentes nas células de mamíferos. Pelo fato de os<br />

microrganismos não terem essas proteínas regulatórias, a ativação espontânea<br />

pode ser amplificada nas superfícies microbianas. Assim, esta via pode distinguir o<br />

próprio normal de microrganismos estranhos baseando-se na presença ou<br />

ausência das proteínas regulatórias.

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