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Abbas 8ed - Imunologia Celular e Molecular

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A ativação induzida por antígeno das células T efetoras em tecidos inflamados e a<br />

presença de quimiocinas mantêm as integrinas destas células em um estado de alta<br />

afinidade, o que favorece a retenção das células T efetoras nestes locais. A maioria<br />

das células efetoras que entram no local da infecção eventualmente morre nestes<br />

locais após realizarem suas funções efetoras.<br />

Existem diferentes subgrupos de células efetoras, cada qual com funções<br />

distintas, e estes subgrupos têm padrões diferentes, embora frequentemente<br />

com sobreposição dos padrões de migração. As células T efetoras incluem as<br />

células T citotóxicas CD8 + e as células T auxiliares CD4 + . As células T auxiliares<br />

abrangem os subgrupos TH1, TH2 e TH17, cada qual expressando diferentes tipos<br />

de citocinas e protegendo contra diferentes tipos de microrganismos. As<br />

características e funções destes subgrupos serão discutidas em detalhes no<br />

Capítulo 10. Por agora, é suficiente saber que a migração destes subgrupos mostra<br />

algumas diferenças. Isso porque a gama de receptores de quimiocinas e moléculas<br />

de adesão expressos por cada subgrupo difere de tal forma que resulta em<br />

recrutamento preferencial de cada subgrupo para locais inflamatórios elicitados por<br />

diferentes tipos de infecções.<br />

Algumas células efetoras têm uma propensão de migrar para tipos<br />

particulares de tecidos. Esta capacidade de migração seletiva é adquirida durante<br />

a diferenciação das células T efetoras a partir dos precursores naïve nos tecidos<br />

linfoides secundários. Permitindo que grupos distintos de células T efetoras migrem<br />

para locais diferentes, o sistema imune adaptativo direciona as células com funções<br />

efetoras especializadas para os locais onde elas são mais adequadas para lidar com<br />

tipos particulares de infecções. Os exemplos mais claros das populações de células<br />

T efetoras que especificamente chegam a diferentes tecidos são as células T que<br />

migram para a pele e o intestino, cujos padrões de migração refletem a expressão de<br />

diferentes moléculas de adesão e receptores de quimiocinas em cada subgrupo.<br />

Marcadamente, esses fenótipos migratórios distintos das células T efetoras que<br />

migram para a pele e o intestino podem ser induzidos por sinais distribuídos às<br />

células T naïve no momento da apresentação do antígeno pelas células dendríticas<br />

ou nos linfonodos subcutâneos ou nos tecidos linfoides associados ao intestino,<br />

respectivamente. Discutiremos em detalhes a migração do linfócito específico para o<br />

tecido no Capítulo 14.<br />

Migração de Células T de Memória<br />

As células T de memória são heterogêneas em seus padrões de expressão de<br />

moléculas de adesão e receptores de quimiocinas e em sua propensão em<br />

migrar para diferentes tecidos. Pelo fato de as maneiras de identificação das<br />

células T de memória ainda serem imperfeitas (Caps. 2 e 9), a distinção entre as<br />

células T efetoras e de memória em estudos experimentais e em humanos

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