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Abbas 8ed - Imunologia Celular e Molecular

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B com Especificidade Antigênica Simples<br />

Para examinar os efeitos da ligação de antígenos às células B, investigadores têm<br />

tentado isolar células B específicas para antígenos a partir de populações complexas<br />

de linfócitos normais ou produzir linhagens de células B clonais com especificidades<br />

antigênicas definidas. Estes esforços têm alcançado pouco sucesso. Entretanto,<br />

camundongos transgênicos foram desenvolvidos onde virtualmente todas as células<br />

B expressam Ig transgênica de especificidade conhecida, de tal forma que a maioria<br />

das células B nestes camundongos responde ao mesmo antígeno. Um procedimento<br />

um pouco mais sofisticado foi criado para produzir camundongos knockin em<br />

receptor de antígeno, nos quais genes das cadeias H e L de Ig reorganizados foram<br />

homologamente recombinados em seu lócus endógeno. Tais animais knockin<br />

provaram ser particularmente úteis na verificação da edição de receptor.<br />

Métodos para Medidas da Proliferação das Células B e<br />

Produção de Anticorpo<br />

Muito do nosso conhecimento a respeito da ativação da célula B se baseia nos<br />

experimentos in vitro, nos quais diferentes estímulos são usados para ativar células B<br />

e sua proliferação e diferenciação podem ser medidas com precisão. Os mesmos<br />

ensaios podem ser realizados com células B recuperadas de camundongos<br />

expostos a diferentes antígenos ou com células B homogêneas expressando<br />

transgene que expressam receptores de antígeno.<br />

A proliferação da célula B é medida com o uso de marcação com CFSE ou<br />

incorporação de 3 H-timidina in vitro e marcação in vivo com BrdU, como descrito<br />

anteriormente para a proliferação de células T.<br />

A produção de anticorpo é medida de duas maneiras diferentes: com ensaios para<br />

a secreção cumulativa de Ig, que mede a quantidade de Ig que se acumula no<br />

sobrenadante de linfócitos em cultura ou no soro de um indivíduo imunizado, e com<br />

ensaios com uma célula, que determina o número de células em uma população<br />

imune que secreta Ig de uma especificidade particular ou isotipo. A técnica mais<br />

precisa, quantitativa e utilizada para medir a quantidade total de Ig no sobrenadante<br />

de uma cultura ou amostra de soro é o ELISA. Com o uso de antígenos ligados a<br />

suportes sólidos, é possível o uso do ELISA para quantificar a quantidade de<br />

anticorpo em uma amostra específica para um antígeno em particular. Além disso, a<br />

disponibilidade de anticorpos anti-Ig que detectam Igs de distintas classes de cadeias<br />

pesada e leve permite a medida de quantidades de isotipos diferentes em uma<br />

amostra. Outras técnicas para medir os níveis de anticorpo incluem hemaglutinação<br />

para anticorpos antieritrócitos e lise dependente de anticorpo para anticorpos<br />

específicos para tipos celulares conhecidos. Ambos os ensaios são baseados na<br />

demonstração de que, se a quantidade de antígeno (i.e., células) é constante, a

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