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Abbas 8ed - Imunologia Celular e Molecular

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ITAMs, mas devido a este número aumentar quando proteínas receptoras são<br />

reticuladas por antígenos multivalentes, o grau de reticulação por antígenos pode<br />

determinar o número de ITAMs que pode ser utilizado e, assim, gerar diferentes<br />

respostas a antígenos de diferentes afinidade e valência.<br />

• O aumento da ativação celular por correceptores. Um correceptor é uma proteína<br />

de sinalização transmembrana em um linfócito que pode facilitar a ativação de<br />

receptores de antígeno por simultaneamente se ligar ao mesmo complexo<br />

antigênico que é reconhecido pelo receptor de antígeno. O correceptor traz<br />

consigo as enzimas de sinalização ligadas à sua cauda citoplasmática e pode,<br />

assim, facilitar a fosforilação do ITAM e a ativação do receptor antígeno quando o<br />

antígeno é atraído para as proximidades do receptor de antígeno. Os<br />

correceptores em células T são as proteínas CD4 e CD8 que demarcam dois<br />

subconjuntos funcionalmente distintos. O receptor do complemento de tipo 2 (CR2 /<br />

CD21) é o correceptor em células B (Cap. 12).<br />

• A modulação da sinalização por receptores inibitórios. Os receptores inibitórios<br />

essenciais presentes nas células T incluem a CTLA-4 e PD-1, enquanto os sinais<br />

inibitórios importantes em células B são liberados através de receptores, tais como<br />

CD22 e FcγRIIB, entre outros. As funções destes inibidores são discutidas mais<br />

adiante neste capítulo.<br />

Além disso, os sinais dos receptores de antígeno podem, em algumas<br />

circunstâncias, cooperar com os sinais de proteínas chamadas receptores<br />

coestimuladores que agregam ainda um outro nível de controle para o processo de<br />

ativação dos linfócitos. Os receptores coestimuladores fornecem os chamados<br />

segundos sinais de linfócitos (o reconhecimento do antígeno fornece o primeiro sinal)<br />

e garantem que as respostas imunológicas sejam perfeitamente acionadas por<br />

agentes infecciosos e substâncias que mimetizam microrganismos, que são os<br />

agentes que induzem ou ativam os coestimuladores (Figs. 4-18 e 9-3). Ao contrário<br />

de correceptores, os receptores coestimuladores não reconhecem componentes dos<br />

mesmos ligantes assim como receptores de antígenos; as sinalizações<br />

subsequentes de receptores coestimuladores são integradas com os sinais<br />

provenientes do receptor do antígeno e estes sinais cooperam para ativar<br />

completamente os linfócitos. O protótipo do receptor coestimulador é o CD28 nas<br />

células T, que é ativado pelas moléculas de coestimulação B7-1 (CD80) e B7-2<br />

(CD86), induzida por ligantes em células apresentadoras de antígenos (APCs), como<br />

resultado de sua exposição a microrganismos (Capítulo 9).<br />

O complexo receptor de células t e a sinalização celular<br />

O TCR foi descoberto no início dos anos 1980, por volta do mesmo tempo que a<br />

estrutura do complexo maior de histocompatibilidade (MHC), moléculas relacionadas<br />

com peptídios, os ligantes de células T, estavam sendo definidos (Capítulo 6). Isso foi

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