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Abbas 8ed - Imunologia Celular e Molecular

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ecombinação homóloga. O gene de timidina quinase (tk) no<br />

vetor será inserido no genoma somente se ocorrer<br />

recombinação randômica não homóloga. B, As células ES<br />

que foram transfectadas pelo vetor-alvo são selecionadas por<br />

neomicina e ganciclovir, de maneira que somente aquelas<br />

células com a inserção-alvo (recombinação homóloga)<br />

sobrevivem. Estas células são então inseridas em<br />

blastocistos, que são implantados no útero de fêmea de<br />

camundongo pseudográvida. Um camundongo quimérico se<br />

desenvolverá de tal forma que alguns tecidos serão derivados<br />

das células ES que carreiam a mutação-alvo no gene X.<br />

Estes camundongos quiméricos são identificados por uma<br />

mistura de cores, incluindo a cor dos camundongos dos<br />

quais as células ES foram derivadas e a cor da linhagem dos<br />

camundongos dos quais o blastocisto foi derivado. Se a<br />

mutação estiver presente nas células germinativas, ela pode<br />

ser propagada nas linhadas subsequentes.<br />

Para gerar um camundongo que carreie um gene-alvo rompido ou mutado, um<br />

vetor-alvo é usado para primeiro romper o gene em uma linhagem de célula-tronco<br />

embrionária murina (ES). As células ES são células pluripotentes derivadas de<br />

embriões de camundongo que podem ser propagadas e induzidas a se diferenciar<br />

em cultura ou que podem ser incorporadas em um blastocisto de camundongo, o<br />

qual pode ser implantado em uma mãe pseudográvida que o geste a termo.<br />

Resssalta-se que a progênie das células ES se desenvolverá normalmente em<br />

tecidos maduros que expressarão os genes endógenos que foram transfectados<br />

para as células ES. Assim, o vetor-alvo designado para romper um gene em particular<br />

é inserido nas células ES, e colônias nas quais a recombinação homóloga ocorreu<br />

(em um cromossoma) são selecionadas com fármacos, como descrito anteriormente<br />

(Fig. A-6, B). A presença da recombinação desejada é verificada pela análise do DNA<br />

com técnicas como hidribização por Southern blot ou reação em cadeia da<br />

polimerase. As células ES selecionadas são injetadas em blastocistos, que são<br />

implantados em fêmeas pseudográvidas. Os camundongos que se desenvolvem<br />

serão quiméricos para a quebra ou mutação heterozigótica, ou seja, alguns dos<br />

tecidos serão derivados das células ES e outros do blastocisto normal remanescente.<br />

As células germinativas normalmente também são quiméricas, mas pelo fato de<br />

serem haploides, somente algumas conterão a cópia do cromossoma com o gene<br />

rompido (mutado). Se os camundongos quiméricos forem mantidos juntos com<br />

animais normais (selvagens) e o esperma, ou óvulos, contendo o cromossoma se<br />

fundir com o parceiro selvagem, todas as células da descendência derivada de tal<br />

zigoto serão heterozigóticas para a mutação (a chamada transmissão da linha

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