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Abbas 8ed - Imunologia Celular e Molecular

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ser transfectados com os genes do CAR (B). Este tratamento,<br />

muitas vezes combinado à administração sistêmica de IL-2,<br />

leva à regressão de tumores em alguns pacientes. Em alguns<br />

casos, as células T do paciente podem ser geneticamente<br />

transduzidas ex vivo para expressar receptores de antígeno<br />

quiméricos recombinantes (CARs) antes de serem<br />

transferidos de volta para o paciente. CARs (B) são<br />

compostos por domínios de receptores específicos para<br />

antígenos tumorais e domínios de sinalização, como ITAMs e<br />

motivos citossólicos de CD28, que promovem uma robusta<br />

ativação das células T.<br />

A terapia adaptativa utilizando células T que expressam receptores de<br />

antígeno quimérico (CAR) tem sido bem-sucedida em algumas doenças<br />

hematológicas, e esta abordagem está em estudo para outros tumores. CARs<br />

são receptores construídos geneticamente com locais de ligação específicos para<br />

antígenos tumorais codificados por genes Ig-variáveis e caudas citoplasmáticas<br />

contendo domínios de sinalização tanto de receptores de antígenos como de<br />

moléculas de coestimulatórias por engenharia genética (Fig. 18-6, B). Nos protocolos<br />

recentes, as células T do sangue periférico do paciente são isoladas, estimuladas<br />

com anti-CD3 e/ou anticorpos anti-CD28, e submetidas à transdução do gene com<br />

vetores de codificação de CAR. As células T que expressam o CAR são, então,<br />

expandidas in vitro e injetadas no paciente. As células T transferidas sofrem uma<br />

proliferação mais intensa no paciente, em resposta ao reconhecimento do antígeno<br />

tumoral pelo CAR. A morte do tumor é alcançada tanto por mecanismos citotóxicos<br />

diretos como por mediados por citocinas. Os pacientes com doenças malignas das<br />

células B, incluindo leucemia linfocítica crônica e leucemia linfoblástica aguda, têm<br />

sido tratados eficazmente com células T que expressam CAR específicas para CD19,<br />

um marcador celular pan-B também expresso nas células tumorais. A morte de<br />

células B normais ocorre, mas os pacientes podem tolerá-la porque as células<br />

produtoras de anticorpos de vida longa não expressam CD19 e não são destruídas, e<br />

continuam a fornecer imunidade mediada por anticorpos. Um grande obstáculo para<br />

a expansão do uso da terapia com células T-CAR para tumores, como carcinomas, é<br />

identificar os antígenos-alvo que sejam relativamente específicos do tumor.<br />

Outro protocolo mais antigo em relação à imunoterapia celular adaptativa consiste<br />

em gerar células LAK a partir de cultura de leucócitos do sangue periférico de<br />

pacientes com tumor em altas concentrações de IL-2 e injetar as células LAK de volta<br />

nos pacientes. Como discutido anteriormente, as células LAK são derivadas<br />

principalmente de células NK. A terapia adaptativa com células LAK autólogas em<br />

conjunto com a administração in vivo de IL-2 ou medicações quimioterápicas<br />

produziu resultados impressionantes em camundongos, que apresentaram

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