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Abbas 8ed - Imunologia Celular e Molecular

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FIGURA 2-2 Maturação dos fagócitos mononucleares.<br />

Macrófagos residentes teciduais, que se diferenciam em<br />

formas especializadas em órgãos particulares, são derivados<br />

de precursores no saco vitelino e fígado fetal durante a vida<br />

fetal. Os monócitos se originam de uma célula precursora de<br />

linhagem mieloide na medula óssea, circulam no sangue e<br />

são recrutados para os tecidos em reações inflamatórias,<br />

onde eles amadurecem em macrófagos. Existem subgrupos<br />

de monócitos sanguíneos que têm funções inflamatórias ou<br />

reparadoras (não mostradas) distintas.<br />

Os monócitos têm entre 10 a 15 μm em diâmetro e apresentam um núcleo em<br />

formato de feijão com citoplasma finamente granular contendo lisossomas, vacúolos<br />

fagocíticos e filamentos de citoesqueleto (Fig. 2-3). Os monócitos são heterogêneos e<br />

consistem em diferentes subgrupos distinguíveis pelos marcadores de superfície<br />

celular e funções. Em ambos humanos e camundongos, os monócitos mais<br />

numerosos, algumas vezes denominados monócitos clássicos, produzem<br />

abundantes mediadores inflamatórios e são rapidamente recrutados para locais de<br />

infecção e tecido danificado. Em humanos, esses monócitos são identificáveis pela<br />

alta expressão na superfície celular de CD14 e não têm a expressão de CD16<br />

(CD14 ++ CD16); em camundongos, o subgrupo equivalente é identificável como<br />

Ly6 alto . Os monócitos não clássicos, que constituem a minoria dos monócitos<br />

sanguíneos, são CD14 + CD16 ++ em humanos e Ly6c baixo em camundongos. Estas<br />

células contribuem para o reparo tecidual após a lesão e são conhecidas por rolar ao

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