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Comentário de Salmos - Vol 4

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

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<strong>Salmos</strong> 125<br />

Os fiéis, vivendo misturados com os ímpios neste mundo, parecem<br />

viver expostos a todos os males <strong>de</strong>sta vida, assim como as <strong>de</strong>mais<br />

pessoas. Por isso, o profeta, comparando-os com Jerusalém, mostra<br />

que os fiéis são <strong>de</strong>fendidos por uma muralha inexpugnável. E, se Deus,<br />

em algum tempo, tolera que eles sejam atingidos pela malda<strong>de</strong> dos<br />

perversos, exorta-os a que nutram boa esperança. No entanto, Ele faz,<br />

ao mesmo tempo, distinção entre os verda<strong>de</strong>iros e os falsos israelitas,<br />

para que os hipócritas não apliquem a si o que este Salmo diz a respeito<br />

da segurança dos justos.<br />

Cântico dos Degraus<br />

[vv. 1, 2]<br />

Aqueles que confiam em Jehovah ‘são’ como o monte Sião, ‘que’ não será<br />

abalado, ‘mas’ permanecerá para sempre. 1 Como os montes estão em <strong>de</strong>rredor<br />

<strong>de</strong> Jerusalém, assim Jehovah está em <strong>de</strong>rredor <strong>de</strong> seu povo, <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

agora e para sempre.<br />

1. Aqueles que confiam em Jehovah são como o monte Sião.<br />

Este Salmo difere do anterior nisto: embora naquele se afirme que<br />

a Igreja fora preservada pelo po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Deus, sem qualquer meio<br />

humano, neste salmo o Espírito Santo ensina que no porvir a Igreja<br />

continuará sempre em perfeita segurança, porquanto é <strong>de</strong>fendida<br />

pelo invencível po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Deus. Quando a Igreja é <strong>de</strong>scrita por meio<br />

1 As palavra suplementares, neste versículo, marcadas por aspas simples, são tomadas da versão<br />

francesa.

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