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Comentário de Salmos - Vol 4

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

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<strong>Salmos</strong> 126<br />

Este Salmo consiste <strong>de</strong> três partes. Primeiramente, o profeta exorta<br />

os fiéis que haviam regressado do cativeiro à gratidão e enaltece,<br />

<strong>de</strong> modo sublime, a graça exibida no livramento <strong>de</strong>les, a fim <strong>de</strong> mostrar-lhes,<br />

sem dúvida alguma, que estavam sendo trazidos <strong>de</strong> volta à<br />

sua pátria pela mão <strong>de</strong> Deus, e não por uma conjuntura fortuita <strong>de</strong><br />

circunstâncias ou pelo favor dos homens. Na segunda parte, o profeta<br />

acrescenta uma oração para que Deus aperfeiçoe a obra que Ele<br />

mesmo havia começado. Finalmente, ainda que não houvesse nenhum<br />

perspectiva imediata <strong>de</strong> uma restauração plena, o profeta ele ameniza<br />

o senso <strong>de</strong> fadiga que a <strong>de</strong>mora po<strong>de</strong>ria ocasionar e lhes assegura que,<br />

embora a semente fosse regada com lágrimas, a ceifa seria jubilosa.<br />

Cântico dos Degraus<br />

[vv. 1-3]<br />

Quando Jehovah trouxe <strong>de</strong> volta o cativeiro 1 <strong>de</strong> Sião, ficamos como os que<br />

sonham. Então, a nossa boca se encheu 2 <strong>de</strong> riso e a nossa língua, <strong>de</strong> regozijo;<br />

e dirão 3 entre os pagãos: Jehovah fez gran<strong>de</strong>s coisas por eles. Jehovah<br />

fez gran<strong>de</strong>s coisas por nós, por isso estamos alegres.<br />

1. Quando Jehovah trouxe <strong>de</strong> volta o cativeiro <strong>de</strong> Sião. É ilógico<br />

e forçado presumir, como o fazem alguns expositores, que esta é uma<br />

1 O substantivo abstrato substitui o concreto: “o cativeiro <strong>de</strong> Sião” em lugar <strong>de</strong> “os cativos<br />

<strong>de</strong> Sião” – aqueles que foram levados cativos <strong>de</strong> Sião. Conseqüentemente, na versão francesa,<br />

Calvino usa o concreto – “Les captifs” – “Os cativos”.<br />

2 “Ou, alors nostre bouche a este remplie” — fr. marg. “Ou, então a nossa boca ficou cheia.”<br />

3 “Ou, alors on disoit.” — fr. marg. “Ou, então disseram.”

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