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Comentário de Salmos - Vol 4

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

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<strong>Salmos</strong> 147<br />

Este Salmo também impele o povo <strong>de</strong> Deus a louvá-Lo por dois<br />

motivos: primeiro, a exibição <strong>de</strong> seu po<strong>de</strong>r, bonda<strong>de</strong>, sabedoria e outras<br />

perfeições no governo comum do mundo e nas várias partes<br />

<strong>de</strong>le: os céus e a terra; segundo, mais particularmente, a bonda<strong>de</strong> especial<br />

<strong>de</strong> Deus em nutrir e <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r a Igreja que Ele escolheu por sua<br />

graça gratuita, em restaurá-la, quando fracassada, e em congregá-la,<br />

quando dispersa. 1<br />

[vv. 1-6]<br />

Louvai a Deus, porque é bom entoar louvores ao nosso Deus, porque é<br />

agradável e fica bem louvá-lo. Jehovah, edificando Jerusalém, congregará<br />

os dispersos <strong>de</strong> Israel; curando os <strong>de</strong> coração contrito e restringindo<br />

suas tristezas; contando a multidão das estrelas, dando nomes a cada uma<br />

<strong>de</strong>las. Gran<strong>de</strong> é o nosso Senhor e rico em po<strong>de</strong>r; não há nenhuma figura<br />

para sua compreensão. Jehovah ergue o miserável e lança em terra os perversos.<br />

1. Louvai a Deus. Embora os benefícios que o salmista menciona<br />

sejam <strong>de</strong> tal natureza que Deus os esten<strong>de</strong> a todos os homens<br />

indiscriminadamente, é evi<strong>de</strong>nte que ele se dirige, mais especificamen-<br />

1 No texto hebraico e nas versões Caldaica e Vulgata, este Salmo não tem um título, mas na<br />

Septuaginta ele remonta aos dias <strong>de</strong> Ageu e Sofonias, sendo o título <br />

; e isso po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rado uma referência provável. Nos versículos 2 e 13, parece haver uma<br />

alusão à reconstrução <strong>de</strong> Jerusalém. O bispo Harsley o intitula “Ação <strong>de</strong> Graças pelo Regresso dos<br />

Cativos. Talvez escrito para a Festa do Pentecostes ou das Trombetas, <strong>de</strong>pois da Restauração”.<br />

“Eben Ezra, entre outros escritores hebreus, pensa que ele prediz a futura reconstrução <strong>de</strong> Jerusalém<br />

e a restauração dos ju<strong>de</strong>us <strong>de</strong> seu cativeiro e se reporta aos tempos do Messias” – Dr. Gill.

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