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Comentário de Salmos - Vol 4

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

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<strong>Salmos</strong> 150<br />

O argumento <strong>de</strong>ste Salmo é o mesmo do anterior.<br />

Aleluia<br />

[vv. 1-6]<br />

Louvai a Deus em seu santuário; louvai-o no firmamento <strong>de</strong> seu po<strong>de</strong>r.<br />

Louvai-o em sua força; louvai-o pela plenitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> sua gran<strong>de</strong>za. Louvai-o<br />

ao som da trombeta; 1 louvai-o com saltério e harpa. Louvai-o com adufes<br />

1 “É provável que as trombetas do último templo fossem formadas segundo o mo<strong>de</strong>lo antigo;<br />

e, como estas são representadas entre os espólios daquele templo no Arco do Triunfo <strong>de</strong> Tito, em<br />

Roma, po<strong>de</strong>mos ver que eram trombetas retas e longas, <strong>de</strong> uma forma comum, como sempre foi e<br />

continua sendo... Trombetas e chifres são os únicos instrumentos a respeito dos quais a lei ministrava<br />

diretrizes. ‘Na infância <strong>de</strong> um estado’, diz Burney, ‘uma nação possui pouco tempo disponível<br />

para cultivar qualquer música além daquela que se conecta aos ritos religiosos e à arte militar’;<br />

assim, ele explica o fato <strong>de</strong> que (com a exceção do tamborim <strong>de</strong> Miriã) nenhum instrumento, além<br />

<strong>de</strong> chifres e trombetas, se observa na lei. E, <strong>de</strong>veras, po<strong>de</strong>-se dizer que raramente estes são mencionados<br />

como instrumentos musicais, e sim como meios convenientes empregados para fazer sinais,<br />

convocar e comunicar instruções durante as solenida<strong>de</strong>s religiosas e no campo <strong>de</strong> batalha...<br />

É evi<strong>de</strong>nte que as trombetas e cornetas foram introduzidas nos corais <strong>de</strong> música no tempo <strong>de</strong><br />

Davi, enquanto continuavam a ser utilizados em seu serviço primitivo. As informações seguintes a<br />

respeito do uso <strong>de</strong> trombetas no templo serão úteis e foram compiladas principalmente da obra O<br />

Culto no Templo, escrita por Lightfoot. As trombetas eram ressoadas exclusivamente pelos sacerdotes<br />

que permaneciam no coral <strong>de</strong> levitas, mas à parte, no lado contrário ao dos levitas, no outro<br />

lado do altar, ambos os grupos olhando para o altar – os sacerdotes, no lado oci<strong>de</strong>ntal; e os levitas,<br />

no lado oriental. As trombetas não se juntavam ao concerto, mas eram ressoadas durante certas<br />

pausas reguladas na música vocal e instrumental” – Illustrated Commentary upon the Bible.

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