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Comentário de Salmos - Vol 4

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

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<strong>Salmos</strong> 110<br />

Neste Salmo, Davi apresenta a perpetuida<strong>de</strong> do reinado <strong>de</strong> Cristo<br />

e a eternida<strong>de</strong> <strong>de</strong> seu sacerdócio. Em primeiro lugar, ele afirma<br />

que Deus conferiu a Cristo domínio supremo, combinado com po<strong>de</strong>r<br />

invencível, com o qual ou Ele vence todos seus inimigos ou os compele<br />

a se Lhe submeterem. Em segundo lugar, o salmista adiciona que Deus<br />

esten<strong>de</strong>ria amplamente as fronteiras <strong>de</strong>ste reino. Em terceiro lugar, ele<br />

diz que Cristo, tendo sido instalado no ofício sacerdotal, com toda a<br />

solenida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um juramento, sustém as honras <strong>de</strong>sse sacerdócio com<br />

aqueles que exercem o seu ofício régio. Finalmente, ele afirma que este<br />

será uma nova or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> sacerdócio, cuja introdução findará o sacerdócio<br />

levítico, que era temporário, mas este será eterno.<br />

Salmo <strong>de</strong> Davi.<br />

Tendo o testemunho <strong>de</strong> Cristo <strong>de</strong> que este Salmo foi composto em<br />

referência a Ele mesmo, não precisamos recorrer a qualquer outro testemunho,<br />

para corroborarmos esta afirmação. E, mesmo pressupondo que<br />

não tivéssemos sua autorida<strong>de</strong>, nem o testemunho do apóstolo, o Salmo<br />

em si mesmo não admitiria qualquer outra interpretação, 1 pois, ainda<br />

1 Em Mateus 22.42-45, Cristo aplica a si mesmo esta parte da Escritura. E os fariseus, diante<br />

<strong>de</strong> quem foi feita esta aplicação, em vez <strong>de</strong> argumentarem, admitiram-na imediatamente, como<br />

transparece <strong>de</strong> sua incapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> respon<strong>de</strong>r à pergunta <strong>de</strong> nosso Senhor, a qual se fundamentava<br />

neste Salmo. Fosse o Salmo interpretado diferentemente por qualquer grupo <strong>de</strong>ntre os ju<strong>de</strong>us,<br />

os fariseus teriam tirado vantagem <strong>de</strong> tal diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> opinião, a fim <strong>de</strong> escaparem da dificulda<strong>de</strong><br />

a que se viram expostos pela pergunta a eles direcionadas. A interpretação messiânica <strong>de</strong>ste

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