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Comentário de Salmos - Vol 4

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

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<strong>Salmos</strong> 147 • 583<br />

os filhos dos homens, o gran<strong>de</strong> Pai <strong>de</strong> todos nós, por meio <strong>de</strong> sua Palavra,<br />

lança luz em nossa vereda, antes <strong>de</strong> congregar-nos para aquela<br />

herança celestial. É imprescindível observar que aquela parte sustentada<br />

por Moisés e pelos Profetas, em concordância com o <strong>de</strong>sígnio<br />

divino, é aqui atribuída a Deus mesmo, pois só <strong>de</strong>positamos a <strong>de</strong>vida<br />

honra na doutrina da religião e a estimamos em sua própria dignida<strong>de</strong>,<br />

quando nos erguemos à consi<strong>de</strong>ração <strong>de</strong> Deus que, ao usar a instrumentalida<strong>de</strong><br />

dos homens, reivindica ser consi<strong>de</strong>rado nosso chefe e<br />

único mestre. Assim, a majesta<strong>de</strong> é atribuída à Palavra com base na<br />

pessoa <strong>de</strong> seu Autor. Além disso, o salmista realça a misericórdia <strong>de</strong>monstrada<br />

por estabelecer uma comparação, dizendo: Não fez assim<br />

a nenhuma outra nação. Se perguntássemos por que Deus preferiu um<br />

povo a outros, essa preeminência certamente nos conduzirá à eleição<br />

gratuita como a sua fonte, pois <strong>de</strong>scobrirmos que os filhos <strong>de</strong> Israel<br />

não diferiam dos <strong>de</strong>mais em qualquer excelência que lhes fosse peculiar,<br />

mas Deus colocou <strong>de</strong> lado os <strong>de</strong>mais povos e con<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>u em<br />

adotá-los ao seu favor.

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