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a historia de israel no antigo testamento

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Através <strong>de</strong> quase uma década do reinado <strong>de</strong> Davi, as solenes palavras pronunciadas por Natã<br />

foram realmente cumpridas. Começando com a imoralida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Am<strong>no</strong>m e continuando com a<br />

supressão da rebelião <strong>de</strong> Seba, o mal tinha fermentado na própria casa <strong>de</strong> Davi.<br />

Passado e futuro<br />

2 Samuel 1 Crônicas<br />

O pecado <strong>de</strong> fazer um senso do povo 24.1-25 21.1-27<br />

Salomão encarrega a construção do Templo 21.28-22.19<br />

Deveres dos levitas 23.1-26.28<br />

Oficiais civis 26.29-27.34<br />

Últimas palavras <strong>de</strong> Davi 23.1-7<br />

Morte <strong>de</strong> Davi 29.22-30<br />

Um projeto favorito <strong>de</strong> Davi, durante os últimos a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> sua vida, foi fazer os preparativos para<br />

a construção do Templo. Pla<strong>no</strong>s muito elaborados e arranjos dispostos em seus mais mínimos<br />

<strong>de</strong>talhes, foram cuidadosamente executados na aquisição dos materiais <strong>de</strong> construção. O rei<strong>no</strong><br />

estava bem organizado para o eficiente uso do trabalho local e estrangeiro. Davi inclusive perfilou<br />

os <strong>de</strong>talhes para o culto religioso na estrutura proposta.<br />

A organização militar e civil do rei<strong>no</strong> se <strong>de</strong>senvolveu gradualmente, durante todo o reinado <strong>de</strong><br />

Davi, conforme o império se expandia. A pauta básica <strong>de</strong> organização utilizada por Davi pô<strong>de</strong> ter<br />

sido similar à praticada pelos egípcios 158 . O registrador ou cronista estava ao cuidado dos arquivos<br />

e, como tal, tinha a muito importante posição <strong>de</strong> ser o homem das relações públicas entre o rei e<br />

seus oficiais. O escriba ou secretário era o responsável da correspondência própria ou alheia,<br />

tendo gran<strong>de</strong>s conhecimentos em questões diplomáticas.<br />

Num período avançado do reinado <strong>de</strong> Davi (2 Sm 20.23-25), um oficial adicional estava<br />

encarregado dos trabalhos forçados. Muito verossimilmente, outros oficiais <strong>de</strong> alta categoria<br />

estavam agregados ao gover<strong>no</strong>, conforme se multiplicavam as responsabilida<strong>de</strong>s. As questões da<br />

judicatura parecem ter sido manejadas pelo próprio rei (2 Sm 14.4-17; 15.1-6).<br />

O comandante em chefe das forças militares era Joabe. Homem sobressalente em capacida<strong>de</strong><br />

e condições <strong>de</strong> li<strong>de</strong>rança, não somente era responsável das vitórias militares, senão que exercia<br />

consi<strong>de</strong>rável influência sobre o próprio Davi. Uma unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tropas estrangeiras ou mercenárias,<br />

composta por quereteus e peleteus, sob o mando <strong>de</strong> Benaia, pô<strong>de</strong> ter sido o exército <strong>de</strong> Davi. O<br />

rei também tinha um conselheiro privado. Aitofel tinha servido neste posto até que apoiou<br />

Absalão com motivo da rebelião <strong>de</strong>ste último. Os homens po<strong>de</strong>rosos que se haviam agregado a<br />

Davi antes que se convertesse em rei, eram então conceituados como formando um Conselho ou<br />

Legião <strong>de</strong> honra (1 Cr 11.10-47; 2 Sm 23.8-39). Quando Davi organizou seu rei<strong>no</strong> com Jerusalém<br />

como capital, havia trinta homens neste grupo. Com o tempo, foi aumentando a quantida<strong>de</strong> e a<br />

categoria dos homens que se distinguiram por feitos heróicos. Deste seleto grupo <strong>de</strong> heróis,<br />

foram escolhidos doze homens para encarregar-se do exército nacional, consistente em doze<br />

unida<strong>de</strong>s (1 Cr 27.1-24).<br />

Em todo o rei<strong>no</strong>, Davi <strong>no</strong>meou supervisores das granjas, dos cultivos e dos gados (1 Cr 27.25-31).<br />

O censo militar <strong>de</strong> Israel e as punitivas conseqüências para o rei e seu povo estão<br />

<strong>de</strong>talhadamente relatados <strong>no</strong>s elaborados pla<strong>no</strong>s <strong>de</strong> Davi para a construção do Templo. A razão<br />

para o divi<strong>no</strong> castigo sobre Davi, assim como para a totalida<strong>de</strong> da nação, não se estabelece<br />

explicitamente. O rei or<strong>de</strong><strong>no</strong>u que se realizasse um censo. Joabe protestou mas foi ig<strong>no</strong>rado a<br />

esse respeito (2 Sm 24). Em me<strong>no</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>z meses, completou o censo <strong>de</strong> Israel com a exceção das<br />

tribos <strong>de</strong> Levi e Benjamim. A força militar <strong>de</strong> Israel era aproximadamente <strong>de</strong> um milhão e meio 159 ,<br />

158 W. F. Albnghl, "Archaeology and the Religion of Israel", p. 120. Para um analise mais <strong>de</strong>talhado, ver Wright, op. cít.,<br />

pp. 124-125.<br />

159 Esta cifra representa a gente qualificada para o serviço militar, já que o exército realmente estava cifrado em 288.000<br />

homens em 1 Cr 27.1-15. Note-se a variação: 2 Sm 24.9 cifra 800.000 homens para Israel e 500.000 para Judá. 1 Cr<br />

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