14.02.2018 Views

a historia de israel no antigo testamento

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Em seu país, Xerxes acabou com seu programa <strong>de</strong> construções. Em Persépole completou o<br />

Apadana, on<strong>de</strong> treze dos 72 pilares que sustentavam o teto daquele espaçoso auditório ainda<br />

continuam em pé. Na escultura, Xerxes <strong>de</strong>senvolveu o melhor da arte persa. Isto ficou<br />

evi<strong>de</strong>nciado ao <strong>de</strong>corar a escadaria do Apadana com figuras esculpidas dos guardas <strong>de</strong> Susã e da<br />

Pérsia.<br />

Embora Xerxes foi inferior como lí<strong>de</strong>r militar e será sempre lembrado pela sua <strong>de</strong>rrota na<br />

Grécia, superou aos seus antecessores como construtor. Deve-se lhe conce<strong>de</strong>r o crédito <strong>de</strong> que<br />

Persépole se convertesse na mais sobressalente cida<strong>de</strong> dos reis persas, especialmente pela<br />

escultura e a arquitetura.<br />

No 465 a.C., Xerxes foi assassinado por Artaba<strong>no</strong>, o chefe da guarda do palácio. foi sepultado<br />

<strong>no</strong> túmulo entalhado na rocha que tinha escavado perto do <strong>de</strong> Dario o Gran<strong>de</strong>.<br />

• Artaxerxes I<br />

(464-425 a.C.). Com o apoio do assassi<strong>no</strong> Artaba<strong>no</strong>, Artaxerxes Longíma<strong>no</strong> ocupou do tro<strong>no</strong> <strong>de</strong><br />

seu pai. Após fazer <strong>de</strong>saparecer a outros aspirantes ao tro<strong>no</strong>, suprimiu com êxito diversas<br />

rebeliões <strong>no</strong> Egito (460 a.C.) e uma revolta na Síria (448). Os atenienses negociaram um tratado<br />

com ele, mediante o qual ambas partes convieram em manter um status quo. Durante seu<br />

reinado, Esdras e Neemias marcharam a Jerusalém com a aprovação do rei para ajudar os ju<strong>de</strong>us.<br />

a dinastia caiu em <strong>de</strong>clive sob os reis seguintes: Dario II (423-404 a.C.) e Artaxerxes II (404-359<br />

a.C.). Artaxerxes III (359-338 a.C.) <strong>de</strong>u lugar a um ressurgir da unida<strong>de</strong> e da força do império,<br />

porém o fim estava preste a chegar. Durante o gover<strong>no</strong> <strong>de</strong> Dario III, Alexandre Mag<strong>no</strong>, com<br />

táticas militares superiores, <strong>de</strong>sfez o po<strong>de</strong>rio do exército persa (331) e incorporou o Próximo<br />

Oriente a seu rei<strong>no</strong>.<br />

Condições do exílio e esperanças proféticas<br />

Os últimos dois séculos dos tempos do Antigo Testamento, representam uma era <strong>de</strong> condições<br />

<strong>de</strong> exílio para a maior parte <strong>de</strong> Israel. Durante a conquista por Nabucodo<strong>no</strong>sor, muitos <strong>israel</strong>itas<br />

cativos foram levados à Babilônia. Após a <strong>de</strong>struição <strong>de</strong> Jerusalém, outros ju<strong>de</strong>us emigraram ao<br />

Egito. Embora alguns dos exilados voltaram da Babilônia após o a<strong>no</strong> 539 a.C., para restabelecer<br />

um estado ju<strong>de</strong>u em Jerusalém, nunca tornaram a ganhar a posição <strong>de</strong> in<strong>de</strong>pendência e <strong>de</strong><br />

reconhecimento internacional que Israel teve uma vez sob o gover<strong>no</strong> <strong>de</strong> Davi.<br />

A transição <strong>de</strong>s<strong>de</strong> um estado nacional ao exílio da Babilônia foi gradual para o povo <strong>de</strong> Judá.<br />

Pelo me<strong>no</strong>s quatro vezes durante os dias <strong>de</strong> Nabucodo<strong>no</strong>sor houve cativos <strong>de</strong> Jerusalém que<br />

foram levados à Babilônia.<br />

De acordo com Beroso, o rei babilônico Nabopolassar enviou a seu filho Nabucodo<strong>no</strong>sor, <strong>no</strong><br />

605 a.C., para suprimir a rebelião <strong>no</strong> oeste 347 . Durante esta campanha, o último recebeu <strong>no</strong>tícias<br />

da morte <strong>de</strong> seu pai. Deixando os cativos <strong>de</strong> Judá, Fenícia e Síria com seu exército,<br />

Nabucodo<strong>no</strong>sor se <strong>de</strong>u pressa em voltar para estabelecer-se <strong>no</strong> tro<strong>no</strong> da Babilônia. A evidência<br />

bíblica (Dn 1.1) data o acontecido <strong>no</strong> terceiro a<strong>no</strong> <strong>de</strong> Jeoiaquim,que continuou como governante<br />

<strong>de</strong> Jerusalém por oito a<strong>no</strong>s mais após a crise 348 . A extensão <strong>de</strong> seu cativeiro não está indicada,<br />

mas Daniel e seus amigos estão entre a família real e a <strong>no</strong>breza, tomada em cativeiro e levada ao<br />

exílio naquele tempo. daqueles cativos <strong>israel</strong>itas, jovens proce<strong>de</strong>ntes do Israel foram levados à<br />

corte para serem treinados para o serviço do rei. Algumas das experiências <strong>de</strong> Daniel e seus<br />

colegas na corte da Babilônia são bem conhecidas <strong>no</strong>s relatos do livro <strong>de</strong> Daniel 1-5.<br />

A segunda invasão babilônica <strong>de</strong> Judá aconteceu <strong>no</strong> 597 a.C. Esta foi a mais crucial para o Rei<strong>no</strong><br />

do Sul. Ao reter o tributo da Babilônia, Jeoiaquim invocou um estado <strong>de</strong> calamida<strong>de</strong>. Devido a que<br />

Nabucodo<strong>no</strong>sor estava ocupado em outros lugares, incitou os estados circundantes a atacar<br />

347 Josefo, Agaítat Apion, i. 132-139; Antiquities, X. 219-223. Mais recentemente confirmado.<br />

348 Os eruditos que datam o livro <strong>de</strong> Daniel <strong>no</strong> século II a.C., não consi<strong>de</strong>ram a Daniel como uma personagem histórica<br />

nem aceitam esta referência como historicamente confiável. Ver An<strong>de</strong>rson, "Un<strong>de</strong>rstanding the Old Testament", pp. 515-<br />

530. Também "Interpreters Bible", VI, "Daniel", pp. 355 y ss.<br />

176

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!