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amonitas, os filisteus e os tírios, também adquiriram vantagem dos apuros <strong>de</strong> Israel. Isto se reflete<br />
em Amós (1.6-15) e Isaias (9.12).<br />
Sob a tremenda pressão estrangeira, Joacaz se voltou a Deus, e <strong>de</strong>sta forma Israel não foi<br />
completamente subjugada pelos sírios. Apesar <strong>de</strong>ste alívio, não se afastou por completo da<br />
idolatria <strong>de</strong> Jeroboão nem <strong>de</strong>struiu os aserins na Samaria (2 Rs 13.1-9).<br />
• Joás<br />
Joás, o terceiro rei da dinastia <strong>de</strong> Jeú, gover<strong>no</strong>u Israel durante <strong>de</strong>zesseis a<strong>no</strong>s (798-782 a.C.).<br />
Comércio a morte <strong>de</strong> Hazael, perto e com anteriorida<strong>de</strong> à mudança <strong>de</strong> século, foi possível<br />
começar a restauração <strong>de</strong> Israel e suas riquezas sob a li<strong>de</strong>rança <strong>de</strong> Joás.<br />
Eliseu, o profeta, ainda vivia quando Joás ascen<strong>de</strong>u ao tro<strong>no</strong>. O silêncio das Escrituras garante a<br />
conclusão <strong>de</strong> que nem Jeú nem Joacaz tiveram muito a fazer com Eliseu.<br />
Quando o profeta estava próximo da morte, Joás ascen<strong>de</strong>u ao tro<strong>no</strong>. Chorando em sua<br />
presença, o rei expressou seu temor pela segurança <strong>de</strong> Israel. Em seu leito <strong>de</strong> morte, Eliseu<br />
instruiu dramaticamente o rei para que disparasse sua flecha, assegurando-lhe que isto significava<br />
a vitória <strong>israel</strong>ita sobre a Síria. O milagre final associado com o profeta Eliseu aconteceu após sua<br />
morte. Um homem morto, lançado na tumba <strong>de</strong> Eliseu durante um ataque moabita, foi <strong>de</strong>volvido<br />
à vida.<br />
Com a mudança <strong>de</strong> reis na Síria, Joás esteve em condições <strong>de</strong> reconstruir uma gran<strong>de</strong> força<br />
combatente. Ben-Hada<strong>de</strong> II foi <strong>de</strong>finitivamente colocado numa posição <strong>de</strong>fensiva, enquanto Joás<br />
voltou a conquistar muito do território ocupado pelos sírios sob Hazael.<br />
A recuperação da zona leste do Jordão pô<strong>de</strong> não ter sido executada até a época <strong>de</strong> seu<br />
sucessor; mas este foi um período <strong>de</strong> preparação <strong>no</strong> qual Israel começou a levantar-se em po<strong>de</strong>r e<br />
prestígio.<br />
Durante o reinado <strong>de</strong> Joás, Amasias, rei <strong>de</strong> Judá, tomou um exército mercenário <strong>israel</strong>ita para<br />
ajudar a subjugar os edomitas (2 Cr 25.6); contudo, seguindo o conselho <strong>de</strong> um profeta, o<br />
<strong>de</strong>spediu antes <strong>de</strong> ir à batalha. Ao retornar a Israel, estes mercenários rapinaram as cida<strong>de</strong>s na<br />
rota <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Bete-Horom até a Samaria, matando 3000 pessoas (2 Cr 25.13). regressando em triunfo<br />
da vitória edomita, Amasias <strong>de</strong>safiou Joás à batalha. Este último respon<strong>de</strong>u com uma advertência<br />
a respeito da sorte que corria um cardo que fez uma petição <strong>de</strong> um cedro do Líba<strong>no</strong>.<br />
Evi<strong>de</strong>ntemente, Amasias não captou o significado <strong>de</strong> tais palavras. No encontro militar que<br />
aconteceu a continuação, Joás não só <strong>de</strong>rrotou Amasias, senão que invadiu Judá, <strong>de</strong>struiu parte<br />
da muralha <strong>de</strong> Jerusalém, <strong>de</strong>rruiu o palácio e o templo e tomou reféns com os que voltou à<br />
Samaria. Sobre a base da sincronização da cro<strong>no</strong>logia <strong>de</strong>ste período, Thiele chegou à conclusão <strong>de</strong><br />
que esta batalha teve lugar em 791-790 a.C. 232 Embora Joás sentiu-se turbado pela perda <strong>de</strong><br />
Eliseu, não esteve sinceramente interessado em servir a Deus, senão que continuou em seus<br />
idolátricos passos. Seu curto reinado marca o ponto <strong>de</strong> mudança na fortuna <strong>de</strong> Israel, como Eliseu<br />
havia predito.<br />
• Jeroboão II<br />
Jeroboão, o quarto governante da dinastia Jeú, foi o rei mais sobressalente do Rei<strong>no</strong> do Norte.<br />
Rei<strong>no</strong>u quarenta e um a<strong>no</strong>s (793-753 a.C.), incluindo doze a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> co-regência com seu pai. Pela<br />
época em que tomou as ré<strong>de</strong>as do po<strong>de</strong>r absoluto do rei<strong>no</strong> (781 a.C.), se encontrou numa posição<br />
<strong>de</strong> levar completa vantagem das oportunida<strong>de</strong>s para a expansão.<br />
Como Onri, o rei mais forte que existira antes <strong>de</strong>le, a historiografia <strong>de</strong> Jeroboão II é muito<br />
breve na Escritura (2 Rs 14.23-29). A vasta expansão política e comercial ocorrida com este rei está<br />
sumariada na profecia <strong>de</strong> Jonas, o filho <strong>de</strong> Amitai, que pô<strong>de</strong> ter sido o profeta <strong>de</strong> tal <strong>no</strong>me que foi<br />
enviado com uma missão a Nínive (Jonas 1.1). Jonas predisse que Jeroboão restauraria Israel<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o Mar Morto até as fronteiras <strong>de</strong> Hamate.<br />
232 Thiele, "The Mysterious Numbers of the Hebrew Kings", pp. 68-72.<br />
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