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a historia de israel no antigo testamento

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entre as rodas que giram e o querubim, para obter brasas ar<strong>de</strong>ntes e espalhá-las sobre a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Jerusalém. A divina glória se transfere então <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o átrio até a porta oriental do templo.<br />

Ezequiel é levado pelo Espírito à porta oriental, on<strong>de</strong> vinte e cinco homens responsáveis pelo<br />

bem-estar <strong>de</strong> Jerusalém estão reunidos (11.1-13). Sob a li<strong>de</strong>rança <strong>de</strong> Jaazanias e Pelatias, dois<br />

príncipes cuja i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> é incerta, aqueles homens interpretam erroneamente as advertências e<br />

ficam comprazidos na esperança <strong>de</strong> que Jerusalém os protegerá dos juízos <strong>de</strong> Deus 511 . A falácia<br />

disto é evi<strong>de</strong>nte para Ezequiel, com a morte <strong>de</strong> Pelatias.<br />

Jerusalém não será um cal<strong>de</strong>iro para protegê-los da con<strong>de</strong>nação pen<strong>de</strong>nte, eles serão julgados<br />

<strong>no</strong>s limites <strong>de</strong> Israel. O povo <strong>de</strong> Deus tem <strong>de</strong>sobe<strong>de</strong>cido a seus mandamentos e conformado sua<br />

conduta seguindo a pauta das nações circundantes.<br />

Esmagado pela dor, Ezequiel cai sobre seu rosto diante <strong>de</strong> Deus, implorando-lhe que salve os<br />

que restam. Em réplica, é-lhe assegurado que Deus, que tem espalhado <strong>de</strong>u povo, o voltará a<br />

reunir, trazendo-os <strong>de</strong> <strong>no</strong>vo ao lar pátrio. Na terra do exílio, Deus será um santuário para eles.<br />

Quando sejam trazidos <strong>de</strong> volta à terra <strong>de</strong> Israel, Ele transmitirá um <strong>no</strong>vo espírito sobre eles e um<br />

<strong>no</strong>vo coração, condicionando-os para a obediência.<br />

Em conclusão, Ezequiel vê nesta visão a partida da presença <strong>de</strong> Deus. A glória <strong>de</strong> Deus que<br />

pairou sobre Jerusalém, agora se dirige à montanha oriental da cida<strong>de</strong>. Jerusalém, com seu<br />

templo, é abandonada para o juízo. A <strong>de</strong>struição que pen<strong>de</strong> sobre ela é somente uma questão <strong>de</strong><br />

tempo.<br />

A visão (8.11) revela a Ezequiel as condições em Jerusalém como vistas por Deus.<br />

Como um <strong>antigo</strong> cidadão <strong>de</strong> Jerusalém, Ezequiel estava familiarizado com a prevalecente<br />

idolatria, porém então, como um guardião comissionado para a casa <strong>de</strong> Israel, ele compartilha a<br />

divina perspectiva. O copo da iniqüida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Judá está cheio quase até transbordar. Esta divina<br />

revelação, Ezequiel a comparte com os exilados (11.25).<br />

IV. Os li<strong>de</strong>res con<strong>de</strong>nados Ez 12.1-15.8<br />

Demonstração do exílio Ez 12.1-20<br />

Os falsos lí<strong>de</strong>res Ez 12.21-14.11<br />

A condição sem esperança Ez 14.12-15.8<br />

Por uma ação simbólica, Ezequiel manifesta ante seu auditório <strong>israel</strong>ita na Babilônia as amargas<br />

experiências em abastecer para os resi<strong>de</strong>ntes que permanecem em Jerusalém. O mais patético é a<br />

última partida <strong>de</strong> um cidadão que é forçado a marchar <strong>de</strong> seu lar, sabendo que sua cida<strong>de</strong> está<br />

con<strong>de</strong>nada e que se encaminha rumo ao exílio. Ezequiel <strong>de</strong>monstrou isto ao sair <strong>de</strong> seu lar através<br />

<strong>de</strong> um buraco da muralha, levando sobre seus ombros um fardo contendo algumas coisas<br />

necessárias. De forma similar, o príncipe <strong>de</strong> Jerusalém fará sua saída final da capital <strong>de</strong> Judá (12.1-<br />

16). Descrevendo as condições <strong>no</strong>s últimos dias do assédio, Ezequiel come ansiosamente seu pão<br />

e bebe sua água com temor e tremor (12.17-20).<br />

Os chefes religiosos são responsáveis por enganar o povo, assegurando-lhes a paz, quando a<br />

ira <strong>de</strong> Deus os está aguardando. As mulheres, do mesmo modo, foram culpadas <strong>de</strong> causar <strong>no</strong><br />

povo que se acredite em mentiras 512 . Todos os que profetizam falsamente estão con<strong>de</strong>nados pelo<br />

mal que causaram falando. Ezequiel, com coragem, acusa os anciãos, que concorrem diante <strong>de</strong>le<br />

para perguntar ao Senhor, levando ídolos em seus corações. O profeta os urge a que se<br />

arrependam, não seja que a ira <strong>de</strong> Deus caia também sobre eles.<br />

511 Ellison, op. cít., pp. 45-47, interpreta isto como uma predição das condições que existiam durante o assédio alguns<br />

a<strong>no</strong>s mais tar<strong>de</strong>. Os chefes pró-egípcios ig<strong>no</strong>raram os avisos <strong>de</strong> Jeremias e tinham a confiança <strong>de</strong> que Jerusalém resistiria,<br />

como sua fé fanática <strong>no</strong> templo, indicando por Jr 7.4. Contudo, aqueles chefes foram executados em Ribla, 2 Rs 25.18-<br />

21.<br />

512 "Feiticeira" seria um melhor termo mo<strong>de</strong>r<strong>no</strong> que "profetisa" para as mulheres <strong>de</strong>scritas em 13.17-23, <strong>de</strong> acordo com<br />

Ellison, op. cit., pp. 56-57. As únicas outras "profetisas" mencionadas nas Escritura são Miriã, Débora, Hulda e Noadia.<br />

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