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comemorar sua libertação. Purim foi o <strong>no</strong>me que se <strong>de</strong>u a este dia <strong>de</strong> festa, pois Hamã tinha<br />
<strong>de</strong>terminado aquela data lançando sortes, ou Pur 391 .<br />
Esdras, o reformador<br />
Cinqüenta e oito a<strong>no</strong>s se passaram em silêncio entre Esdras 6 e 7. Conhece-se muito pouco a<br />
respeito dos acontecimentos em Jerusalém <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a <strong>de</strong>dicação do templo (515 a.C.) até o retor<strong>no</strong><br />
<strong>de</strong> Esdras (457) <strong>no</strong> a<strong>no</strong> sétimo <strong>de</strong> Artaxerxes, rei da Pérsia 392. Um breve informe das ativida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> Esdras em Jerusalém, e <strong>no</strong> retor<strong>no</strong> dos exilados sob sua li<strong>de</strong>rança, se dá em Esdras 7.1-10.44.<br />
Para um analise <strong>de</strong>sta passagem, <strong>no</strong>te-se o seguinte:<br />
I. Retor<strong>no</strong> <strong>de</strong> Esdras Ed 7.1-8.36<br />
Preparação Ed 7.1-10<br />
Decreto <strong>de</strong> Artaxerxes Ed 7.11-28<br />
Organização para o retor<strong>no</strong> Ed 8.1-30<br />
Viagem e chegada Ed 8.31-36<br />
II. A reforma <strong>de</strong> Jerusalém Ed 9.1-10.44<br />
Problema <strong>de</strong> matrimônio misto Ed 9.1-5<br />
A oração <strong>de</strong> Esdras Ed 9.6-15<br />
Assembléia pública Ed 10.1-15<br />
Castigo do culpável Ed 10.16-44<br />
Cro<strong>no</strong>logicamente, as datas dadas nestes capítulos não cobrem necessariamente mais <strong>de</strong> um<br />
a<strong>no</strong>. A seguinte parece ser a or<strong>de</strong>m dos acontecimentos:<br />
Nisã (primeiro mês)<br />
1-3 – Acampamento junto ao rio Aava<br />
4-11 – Preparações para a jornada<br />
12 – Começo da jornada até Jerusalém<br />
Ab (mês quinto)<br />
No primeiro dia <strong>de</strong>ste mês chegam a Jerusalém<br />
Kislev (mês <strong>no</strong><strong>no</strong>)<br />
Assembléia pública convocada em Jerusalém após <strong>de</strong> que Esdras é informado a respeito dos<br />
matrimônios mistos<br />
Tabete (mês décimo)<br />
Começo da investigação sobre a culpabilida<strong>de</strong> dos grupos e final do primeiro dia <strong>de</strong> Nisã<br />
O retor<strong>no</strong> <strong>de</strong> Esdras<br />
Entre os exilados da Babilônia, Esdras, um levita piedoso da família <strong>de</strong> Arão, se <strong>de</strong>dicou ao<br />
estudo da Torá. Seu interesse em dominar a lei <strong>de</strong> Moisés encontrou expressão num ministério <strong>de</strong><br />
ensi<strong>no</strong> a seu povo. Sempre disposto a voltar à Palestina, Esdras apelou a Artaxerxes para a<br />
aprovação <strong>de</strong> seu movimento <strong>de</strong> retor<strong>no</strong> à pátria. Para alentar os exilados a retornar a Jerusalém<br />
sob o mando <strong>de</strong> Esdras, o rei persa emitiu um <strong>de</strong>creto importante (Esdras 7.11-16), comissionando<br />
a Esdras para <strong>no</strong>mear magistrados e juízes na província judaica.<br />
391 Des<strong>de</strong> seu princípio, o Purim tem sido uma das observâncias mais populares. Após jejuar o dia 13 <strong>de</strong> Adar, os ju<strong>de</strong>us<br />
se reuniam na sinagoga na tar<strong>de</strong>, ao começar o dia 14, começando pela leitura pública do livro <strong>de</strong> Ester. Ao mencionar a<br />
Hamã, respondias ao unísso<strong>no</strong> "Que seu <strong>no</strong>me seja apagado". Na manhã seguinte, se reuniam para trocar presentes. Ver<br />
Davis, Dictionary of the Bible (4.a ed. lev.; Grand Rapids, 1954), p. 639.<br />
392 Comumente existe um consi<strong>de</strong>rável <strong>de</strong>sacordo a respeito da data <strong>de</strong> Esdras. Van Hoonacker <strong>no</strong> "Journal of Biblical<br />
Literature" (1921), pp. 104-124, equipara o "a<strong>no</strong> sétimo <strong>de</strong> Artaxerxes" com o a<strong>no</strong> 938 a. C., <strong>no</strong> reinado <strong>de</strong> Artaxerxes II.<br />
Albright seguiu este ponto <strong>de</strong> vista em "From Stone Age to Chrístianity" (1940), p. 248. En sua segunda edição (1946, p.<br />
366) data a Esdras <strong>no</strong> a<strong>no</strong> 37 <strong>de</strong> Artaxerxes, ou aproximadamente <strong>no</strong> 428 a. C. Ver também The Bíblical Period (1950), p.<br />
53 e <strong>no</strong>ta 133. Para um estudo exaustivo da história <strong>de</strong>ste problema, e uma excelente bibliografia, ver H. H. Rowley "The<br />
Chro<strong>no</strong>logical Or<strong>de</strong>r of Ezra and Nehemiah" em The Servant of the Lord and Other Essays on the Old Testament (Londres:<br />
Lutterworth Press, 1952), pp. 131-159. Embora favorece una data mais tardia para Esdras, admite que a maioria dos<br />
eruditos ainda data a Esdras antes que a Nehemías, p.132.<br />
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