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A fé <strong>de</strong> Deus para o contrito Jr 3.19-30<br />
Deus é o autor do bem e do mal Jr 3.31-39<br />
A única esperança está em Deus Jr 3.40-66<br />
IV. O pecado é a base do sofrimento Jr 4.1-22<br />
A parte do sofrimento que se <strong>de</strong>ve suportar Jr 4.1-12<br />
O cargo do <strong>de</strong>rramamento <strong>de</strong> sangue i<strong>no</strong>cente Jr 4.13-22<br />
V. A oração do que sofre Jr 5.1-22<br />
Confissão do pecado Jr 5.1-18<br />
A apelação final Jr 5.19-22<br />
De forma realista, o autor vê a Jerusalém em ruínas. Uma vez foi como uma princesa, agora<br />
está reduzida à vassalagem. Em contraste com sua passada glória, ela está então num estado <strong>de</strong><br />
sofrimento e <strong>de</strong>sespero. Aqueles que a vêem ao passar não po<strong>de</strong>m conceber sua tristeza. Não há<br />
ninguém que a console.<br />
A ira <strong>de</strong> Deus se mostrou em Sião (2). O Senhor termi<strong>no</strong>u com a lei e todas as observâncias<br />
religiosas, tem suprimido os sacerdotes, profetas e reis, e tem permitido que o inimigo aniquile<br />
seus palácios e seu santuário. Exposta a que assobiem ao vê-la, e à zombaria dos inimigos que a<br />
ro<strong>de</strong>iam, lamurientamente procura consolo.<br />
O sofrimento é uma amarga realida<strong>de</strong>. O próprio Jeremias pô<strong>de</strong> ter experimentado tal<br />
tratamento a mãos <strong>de</strong> seu próprio povo, como está <strong>de</strong>scrito em 3.1-18. a glória <strong>de</strong> Jerusalém tem<br />
<strong>de</strong>saparecido; não há esperança para ela, aparte <strong>de</strong> uma divina intervenção. Para aqueles que<br />
buscam a Deus —os contritos—, o sofrimento está suavizado pelas misericórdias eternas do Todo<br />
Po<strong>de</strong>roso. Como autor do bem e do mal, Deus leva o juízo sobre os malvados (versículos 19-39).<br />
Pela confissão do pecado e a fé nEle, existe a esperança <strong>de</strong> que Ele os vingará (versículos 40-66).<br />
O <strong>de</strong>sti<strong>no</strong> <strong>de</strong> Sião parece ser pior que o <strong>de</strong> Sodoma. A brusca <strong>de</strong>struição aparece como<br />
preferível a um contínuo sofrimento pelo pecado. Conduzida por falsos profetas e sacerdotes,<br />
Jerusalém tem <strong>de</strong>rramado o sangue i<strong>no</strong>cente dos justos. Conseqüentemente, ela tem sido<br />
submetida a sua presente situação, enquanto se aguardam dias melhores (4.22).<br />
O capítulo final expressa uma oração para a misericórdia <strong>de</strong> Deus. o autor <strong>de</strong>screve<br />
vividamente o apuro do povo <strong>de</strong> Deus como exilados em terras estranhas. Po<strong>de</strong>rá o Senhor<br />
esquecer a seu povo? Sião está em ruínas e Israel parece estar abandonada. Com o coração<br />
dolorido e esmagado pela dor, o autor faz sua angustiada chamada ao Deus que reina para<br />
sempre, implorando-lhe que restaure os seus. Na confissão do pecado e uma implícita fé em Deus<br />
<strong>de</strong>scansa a apelação final para a restauração.<br />
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